Continuidade da greve de servidores do BC é aprovada com 80% dos votos

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Os servidores do Banco Central aprovaram a continuidade da greve da categoria nesta terça-feira, 12, após novo fracasso nas negociações com a diretoria da autarquia. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad, a continuidade do movimento foi aprovada com 80% dos votos, em assembleia com 1.300 servidores do BC, de um total de 3.500 na ativa.

A categoria está de braços cruzados desde o dia 1º de abril, em busca de recomposição salarial de 26,3% e reestruturação de carreira, como a mudança do nome do cargo de analista e exigência de ensino superior para concurso para técnico.

Mais cedo, Faiad já havia afirmado ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o sindicato se posicionaria a favor da continuidade do movimento na assembleia, uma vez que não houve avanços nas negociações com a diretoria da autarquia ou com o governo. Era esperada para a manhã desta terça-feira (12) uma reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que não ocorreu.

Os sindicatos que representam os servidores do BC se reuniram com a diretora de Administração, Carolina de Assis Barros, mas, segundo Faiad, ela informou apenas que o encontro com Campos Neto só ocorreria quando o presidente do BC tivesse uma sinalização mais concreta de proposta para a categoria.

Também nesta terça a Associação Nacional de Analistas do Banco Central (ANBCB) iniciou um relatório diário com os impactos da greve sobre os setores do órgão. A primeira divulgação trata do Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de Pagamentos (Deban), ligado à diretoria de Política Monetária.

Segundo a ANBCB, 78% dos servidores do departamento estão em greve (57 de 73) e 61% (20 de 33) dos titulares de função comissionada solicitaram dispensa do cargo. Além disso, todos os 24 servidores da divisão de monitoramento e gestão dos sistemas de transferência de fundos do BC (Gemon) estão em greve, inclusive o chefe de subunidade, relatou a associação.

Dentre os impactos, o documento cita a paralisação da homologação de 14 instituições para participarem do SPI (sistema de liquidação de Pix interbancários) e para abertura de Conta PI (Pagamentos Instantâneos) no BC, ‘impossibilitando que estas instituições ofereçam Pix a seus clientes por meio de acesso direto ao SPI’. Segundo a ANBCB, algumas já entraram em contato para reclamar, informando que a paralisação da homologação impacta o prazo em que planejavam começar a oferecer Pix a seus clientes.

Além disso, o sindicato afirma que o monitoramento do Sistema de Transferência de Reservas (STR) e o SPI está ocorrendo apenas entre 6h e 19h. Da mesma forma, a prestação de informações e esclarecimento de dúvidas gerais das instituições participantes do STR e do SPI não está sendo feita pela equipe de monitoramento. Houve ainda adiamento na implementação da remuneração da conta PI e deve haver atraso no projeto piloto do real digital, inicialmente previsto para o quarto trimestre deste ano.

De maneira geral, a greve já atrasa a divulgação de diversos indicadores e relatórios da autarquia, como o Boletim Focus, que é uma importante bússola do mercado sobre os rumos da economia brasileira. O ‘apagão de dados’ ocorre também em um momento crucial para a política monetária. Na segunda-feira, Campos Neto indicou que o BC vai analisar se houve mudanças na tendência após a surpresa com o IPCA – índice oficial de inflação – de março (1,62%).

O movimento deve ainda afetar a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de fevereiro, cuja divulgação estava marcada para o dia 14. Os dados do fluxo cambial não têm atualização há duas semanas. Da mesma forma, o BC não divulgou as notas de setor externo, crédito e fiscal de fevereiro.

Fonte: Isto É Online

Itália passa da marca de 161 mil mortes por Covid-19

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ROMA, 12 ABR (ANSA) – A Itália registrou 169 mortes por Covid-19, elevando para 161.032 as vítimas da pandemia no país, informou o Ministério da Saúde no boletim diário desta terça-feira (12). Foram ainda 83.643 novos casos, que totalizam 15.404.809 os contágios na crise sanitária.

As médias móveis dos dois principais índices seguem em queda. A de infecções caiu de 62.742 para 62.095, um número 13% menor do que no mesmo dia da semana passada; já a de mortes caiu de 136 para 133 (dado 3% menor).

O que segue em bastante oscilação, como ocorre nas últimas semanas, é a quantidade de pessoas internadas: são 10.207 sob observação médica e 463 em unidades de terapia intensiva – ambos os dados em queda após dois dias de alta. Já os pacientes que necessitam apenas de isolamento domiciliar (infecções leves ou assintomáticas) caíram para 1.218.075.

Foram realizados ainda 563.018 testes para detectar o coronavírus Sars-CoV-2, número bem acima dos 192,7 mil exames feitos na segunda-feira. A taxa de positividade se mantém estável em 14,8%.

Vacinação idosos e remédio – O diretor-geral da Agência Italiana de Medicamentos, Nicola Magrini, afirmou que, a partir desta terça-feira, ‘entra em vigor a recomendação para vacinar as pessoas com mais de 80 anos com a segunda dose de reforço ou quarta dose’.

‘Nos próximos meses, será possível verificar uma redução na cobertura da vacina, mesmo se os dados ainda não publicados mostram que elas conseguem aguentar um pouco nessa faixa etária’, acrescentou.

Já o presidente do Conselho Superior de Saúde (CSS), Franco Locatelli, afirmou que as cerca de 500 pessoas internadas em UTIs ‘mostram a eficácia da vacina contra a doença grave’. Em outro momentos da pandemia sem a vacinação ampla, o número estava na casa dos milhares.

‘A segunda dose de reforço nos idosos dá uma proteção quatro vezes maior em relação a quem recebeu três doses’, pontuou ainda.

Outra boa notícia dada por Magrini é que os antivirais contra a Covid-19, como o Paxlovid, começarão a ser distribuídos para as farmácias. Atualmente, eles são distribuídos em caso de diagnóstico positivo para quem tem, ao menos, um fator de risco para a doença. (ANSA).

Fonte: Isto É Online

Volume de serviços do Brasil decepciona em fevereiro e tem 2ª queda seguida

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SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) -O volume de serviços no Brasil decepcionou em fevereiro e registrou queda pelo segundo mês seguido, indicando dificuldades de recuperação em meio às pressões cada vez maiores da inflação.

Em fevereiro o setor teve queda de 0,2% do volume em relação ao mês anterior, resultado que ficou bem aquém da expectativa em pesquisa da Reuters com analistas de um avanço de 0,7%.

Além disso, o dado mensal de janeiro foi revisado com força a uma queda de 1,8%, de recuo de 0,1% informado antes, o que, segundo o IBGE, pode ser resultado de uma atualização do modelo da pesquisa, já que não houve alteração das informações.

Nos dois primeiros meses do ano, o setor acumula perda de 2,0%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O volume de serviços está 5,4% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, porém permanece 7,0% abaixo de novembro de 2014, o ponto mais alto da série histórica.

O IBGE informou ainda nesta terça-feira que, em relação a fevereiro do ano anterior, o volume teve avanço de 7,4%, contra expectativa de alta de 8,8%.

Embora o avanço da vacinação contra a Covid-19 tenha permitido a retomada dos serviços, o setor enfrenta agora um cenário de inflação elevada e ainda muitos desempregados, com redução da renda dos trabalhadores.

Somente em março a inflação no Brasil deu o maior salto em 28 anos para o mês, com um avanço de 1,62% do IPCA sob o impacto da alta dos combustíveis e com disseminação generalizada por vários grupos de produtos e serviços.

Entre as cinco atividades de serviços pesquisadas, duas apresentaram retração em fevereiro na comparação mensal. O maior impacto veio da queda de 1,2% em serviços de informação e comunicação, a terceira perda seguida.

‘O que puxou a queda dessa atividade foram as telecomunicações, que caíram 2,8% em fevereiro. Esse segmento, que é o de maior peso na pesquisa, encontra-se 9,0% abaixo do patamar pré-pandemia’, explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Já a categoria outros serviços apresentou retração de 0,9% no mês, segunda queda seguida, deixando a atividade 0,4% abaixo do patamar pré-pandemia.

Por sua vez, apresentaram aumento de volume em fevereiro transportes (2,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e os prestados às famílias (0,1%).

Já o índice de atividades turísticas, apresentou queda de 1,0% em fevereiro frente ao mês anterior, depois de recuo de 0,4% em janeiro, estando ainda 10,9% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

Fonte: Isto é Dinheiro Online

Aneel propõe alta em bandeira tarifária, mas não prevê cobrança adicional em 2022

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SÃO PAULO (Reuters) – A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu nesta terça-feira abrir uma consulta pública para atualizar as faixas de acionamento das bandeiras tarifárias para 2022, bem como os valores que elas adicionam à conta de luz, o que poderá resultar em cobrança extra maior para os consumidores.

Mas diretores da Aneel ressaltaram nesta terça-feira em reunião que uma revisão dos valores das bandeiras não deve ter impacto nas contas de luz em 2022, já que há grande probabilidade de permanência de bandeira verde (sem cobrança adicional na conta) até dezembro.

Pela proposta colocada em discussão, haveria aumento dos adicionais associados às bandeiras amarela e vermelha 1 em 2022 em relação aos valores atualmente vigentes.

A bandeira amarela passaria a ter um adicional de 29,27 reais por megawatt-hora (MWh) -ante os 18,74 reais por MWh atuais-, o que implica elevação de cerca de 5% da tarifa média residencial.

Já o adicional da bandeira vermelha 1 seria de 62,37 reais por MWh -ante os 39,71 reais por MWh atuais-, o que implica elevação próxima a 10% da tarifa residencial.

Esses aumentos propostos são motivados principalmente pela elevação do custo do despacho térmico em razão da alta do custo dos combustíveis e pela correção monetária pelo IPCA, além da inclusão na série histórica dos dados do ano passado, quando o país enfrentou uma crise hídrica.

A Aneel também estimou uma redução do adicional da bandeira vermelha 2, para 93,3 reais por MWh (ante 94,92 reais por MWh). O valor representaria um aumento de 15% ante a tarifa residencial média vigente.

Já a bandeira verde seguiria sem adicional nas tarifas.

A consulta pública fica aberta para contribuições entre 14 de abril e 4 de maio.

Fonte: Isto é Dinheiro Online 

Doença usada como justificativa para compra de 35 mil comprimidos de Viagra para as Forças Armadas é rara e atinge mais mulheres do que homens

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As Forças Armadas aprovaram a compra de mais de 35 mil unidades de sildenafila, medicamento conhecido pelo nome comercial de Viagra. O processo licitatório prevê a aquisição de comprimidos de 25 mg e de 50 mg e, segundo o Ministério da Defesa, o medicamento, usado em casos de disfunção erétil, será empregado no tratamento de militares com hipertensão pulmonar arterial (HPA), o que é aprovado pela Anvisa.

No entanto, especialistas ouvidos pelo g1, nesta terça-feira (12), dizem que, nas dosagens previstas na licitação, o remédio não é adequado para tratar HPA, onde o padrão é o comprimido de 20 mg. Além disso, a doença não é comum e atinge mais mulheres do que homens.

Segundo o médico Marcelo Bandeira, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a sildenafila “faz parte do arsenal terapêutico para tratar hipertensão pulmonar, mas em casos extremamente selecionados, que requerem análise prévia de um especialista”.

“A dose preconizada de sildenafila para tratamento da hipertensão pulmonar é de 20 mg e a dose do Viagra [para disfunção erétil] é 25 mg”, diz Bandeira.

“A dose preconizada de sildenafila para tratamento da hipertensão pulmonar é de 20 mg e a dose do Viagra [para disfunção erétil] é 25 mg”, diz Bandeira.

Apenas quando há falta do medicamento de 20 mg é que a Sociedade Brasileira de Cardiologia admite o uso em dosagens maiores, de 25 mg e de 50 mg. A pneumologista Margareth Dalcolmo chama a atenção para o fato da HAP ser “uma doença incomum, que depende de diagnóstico relativamente sofisticado e que acomete gente mais jovem, entre 20 e 40 anos, principalmente, mulheres”.

“Na população geral, a incidência da HAP é pequena: 1 caso para cada 250 mil pessoas, sendo que, na proporção, são 5 mulheres com a doença para apenas 1 homem com a doença”, diz a médica.

“Na população geral, a incidência da HAP é pequena: 1 caso para cada 250 mil pessoas, sendo que, na proporção, são 5 mulheres com a doença para apenas 1 homem com a doença”, diz a médica.

O g1 questionou o governo federal para saber quantos militares têm HAP. No entanto, as Forças Armadas disseram não ter esse dado, e orientaram a reportagem para que entrasse em contato com o Exército, com a Marinha e com a Aeronáutica. Até a publicação desta reportagem, não havia resposta.

Segundo a médica Margareth Dalcolmo, única brasileira a fazer parte do comitê de especialistas integrado por 18 peritos, de diversos países do mundo, que fazem recomendações à Organização Mundial de Saúde (OMS) para a aprovação de fármacos, “quem tem HAP não tem condições de servir como militar”. Ela questiona a quantidade de comprimidos previstos na compra.

“Quantos casos justificam essa compra tão grande?”, pergunta a pneumologista.

“Quantos casos justificam essa compra tão grande?”, pergunta a pneumologista.

Como a “sildenafila” é recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar, as Forças Armadas podem fornecer o medicamento para militares da reserva, nos serviços médicos a que eles têm direito. Mesmo assim, a médica explica que “o padrão ouro [para a HAP] é transplante de pulmão”.

A coordenadora da Comissão de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Verônica Amado, é outra especialista que questiona a dosagem da medicação pedida pelas Forças Armadas.

“Para o tratamento da hipertensão pulmonar arterial, de acordo com estudos clínicos, o princípio ativo do medicamento deve ser usado com a dosagem de 20 mg. É outro comprimido”, diz Verônica Amado.

“Para o tratamento da hipertensão pulmonar arterial, de acordo com estudos clínicos, o princípio ativo do medicamento deve ser usado com a dosagem de 20 mg. É outro comprimido”, diz Verônica Amado.

A médica diz que, apenas em situações extraordinárias, a dosagem adquirida pelas Forças Armadas poderia ser usada para tratar a doença. “É possível, quando falta medicação [na dosagem certa], por exemplo, porque o paciente não pode ficar sem tomar”, diz ela.

No entanto, o consumo do remédio em outra dosagem deve ser feito em períodos curtos, apenas enquanto não houver estoque de 20 mg. “Não é o ideal, porque os estudos não foram feitos nessa dosagem”, afirma.

A compra dos 35 mil comprimidos pelas Forças Armadas

O processo licitatório para a compra dos 35 mil comprimidos, pelas Forças Armadas, está no Portal da Transparência do Governo Federal e ganhou repercussão, nesta segunda-feira (11), depois que o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) pediu explicações ao Ministério da Defesa sobre a aquisição.

Do total de 35 mil comprimidos, o processo licitatório solicita a aquisição de sildenafila de 25 mg e 50 mg, distribuídos da seguinte forma:

O que é hipertensão arterial pulmonar (HAP)?

A médica Verônica Amado explica que a hipertensão pulmonar arterial é uma doença que pode ser considerada rara. “São 25 casos por um milhão de habitantes”, aponta.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 100 mil brasileiros têm a doença. Histórico familiar, uso de drogas e diagnóstico prévio de esquistossomose ou colagenoses são fatores de risco para a HAP. No entanto, a doença também pode ser idiopática, ou seja, de causa desconhecida.

A HPA tem difícil diagnóstico e acompanhamento delicado, segundo a médica. “Por serem pacientes graves, recomendamos que o tratamento seja sempre realizado em um centro de referência”, afirma.

Entre os sintomas, estão:

Pacientes diagnosticados consomem o medicamento, em média, três vezes ao dia, podendo chegar a quatro, em casos mais graves.

O que dizem as Forças Armadas

A Marinha do Brasil defendeu o uso do Viagra nos casos de hipertensão arterial pulmonar. Segundo nota, a “HAP é uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar e que trata-se de “uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”.

“A associação de fármacos para a HAP vem sendo pesquisada desde a década de 90, estando ratificado, conforme as últimas diretrizes mundiais (2019), o uso da sildenafila, bem como da tadalafila, com resultados de melhora clínica e funcional do paciente”, diz a Marinha.

“A associação de fármacos para a HAP vem sendo pesquisada desde a década de 90, estando ratificado, conforme as últimas diretrizes mundiais (2019), o uso da sildenafila, bem como da tadalafila, com resultados de melhora clínica e funcional do paciente”, diz a Marinha.

À reportagem, o Exército informou que a sildenafila é usada em ambiente hospitalar. As unidades de saúde, principalmente aquelas com unidade de terapia intensiva (UTI) e atende pacientes com Covid, precisam ter atas de Sistema de Registro de Preços (SRP) com o medicamento.

No ano passado, a medicação foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), para uso em pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP – Grupo I). A decisão foi tomada pelo plenário da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

O uso do Viagra para o tratamento da HPA é recomendado, porém não é a única possibilidade. Em abril deste ano, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) divulgou uma nota em que aponta equívocos na proposta de tratamento da Conitec.

Para a SBPT, o fato da única combinação de remédios aceita e proposta pelo documento ser a de sildenafila e bosentana “demonstra desconhecimento a respeito da evolução das estratégias terapêuticas para essa doença crônica, grave e progressiva”.

“Em todo o mundo, outras associações são utilizadas rotineiramente, com benefício respaldado em estudos clínicos de qualidade”, afirma a SPBT.

“Em todo o mundo, outras associações são utilizadas rotineiramente, com benefício respaldado em estudos clínicos de qualidade”, afirma a SPBT.

Fonte: G1.Globo

Estudo mostra que 86% dos brasileiros têm cautela com futuro econômico

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Quase nove em cada dez brasileiros afirmam ter cautela em relação à própria situação financeira atual e ao futuro econômico do país. Foi o que apontaram as pesquisas da empresa GfK e da NielsenlQ, divulgadas nesta segunda-feira (10).

Os estudos apontam que a cautela econômica no Brasil é 45% maior do que a média global. Segundo os dados, existe um recuo gradual na participação dos brasileiros mais pobres na economia do país.

A análise aponta que o consumo no país é sustentado majoritariamente pela população de alta renda, grupo menos afetado pelo coronavírus.

As pesquisas mostram que apenas 6% da população no Brasil guardou dinheiro durante a pandemia de Covid-19 e, consequentemente, sente-se segura financeiramente.

Outros 8% dizem que se enquadram em um cenário inalterado durante a crise sanitária, onde se mantiveram com o mesmo poder de compra. A outra parcela da população está cautelosa com a situação financeira pessoal.

‘De forma geral, mais de 80% da população no Brasil é muito suscetível aos problemas domésticos e internacionais. Nós temos a pandemia, a guerra na Ucrânia agora, tudo isso vai minando o poder de compra dessas pessoas’, disse Jonathas Rosa, executivo da NielsenIQ.

O levantamento da GfK destaca que 56% das pessoas das classes altas adquiriram bens duráveis (TVs, refrigeradores, lavadoras) no período de outubro a dezembro de 2021.

Além da guerra na Ucrânia, economistas ouvidos pela CNN relatam ainda a instabilidade da economia brasileira no momento. Eles citam, por exemplo, a alta da inflação. Na última sexta-feira (8), o IPCA atingiu o maior patamar para o mês de março desde 1994.

O professor e economista do Ibmec, Christiano Arrigoni, explicou à CNN que os problemas econômicos são responsáveis pelo pior resultado do país, em comparação com os outros países.

‘O mercado de trabalho no Brasil está pior que a média mundial, com uma menor e mais precária recuperação do emprego e maior desemprego. A inflação também subiu mais no Brasil do que na média mundial’, disse o professor.

‘Os fatos fazem os trabalhadores ficarem mais preocupados com o futuro, pois há uma maior chance de perder o emprego e de ter a renda real reduzida pela inflação’, concluiu.

Fonte: CNN Brasil

Oito farmácias entre os 100 maiores e-commerces do Brasil

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100 maiores e-commerces

 

Oito farmácias ocupam a lista privilegiada dos 100 maiores e-commerces do Brasil. É o que apontou a primeira edição do The Digital Commerce Ranking, premiação de autoria da ESHOPPER – consultoria que atua com análises da experiência do usuário.

Duas redes do setor tiveram ainda mais destaque ao figurarem no pódio. Farmadelivery e Drogasil estão entre os três maiores e-commerces do país, atrás somente da empresa do segmento esportivo Centauro. Confira mais abaixo as farmácias que integram a lista.

A partir desta quarta-feira, dia 13, os e-commerces presentes no ranking receberão um selo especial chamado Best User Experience, que atesta aos visitantes que o site oferece uma das melhores experiências em compras no país.

Critérios de avaliação dos 100 maiores e-commerces

A avaliação levou em conta mais de 200 critérios dos maiores e-commerces em tráfego no Brasil, segmentados por oito áreas (Conteúdo e Personalização; Navegação; Política de Compra; Omnichannel; Carrinho e Checkout, Performance Web, SEO e Customer Service). A pontuação máxima era de 100.

“Nosso modelo de análise compara e quantifica a experiência do cliente a fim de disponibilizar esse comparativo às empresas. Assim, as companhias podem fazer ajustes visando à melhora da experiência de compra do consumidor, de modo ainda que ele adquira produtos de maneira rápida e fácil”, explica a gerente geral da ESHOPPER, Aline Haeckel.

As farmácias que estão na lista dos maiores e-commerces

Farmadelivery

Pontuação: 75,13 / Posição geral: 2ª

Drogasil

Pontuação: 74,82/ Posição geral: 3ª

Droga Raia

Pontuação: 73,96/ Posição geral: 5ª

 Drogarias Pacheco

Pontuação: 69,58/ Posição geral: 19ª

Farmácias Pague Menos

Pontuação: 64,8/ Posição geral: 50ª

Drogaria Araujo

Pontuação: 62,93/ Posição geral: 66ª

Panvel

Pontuação: 60,6/ Posição geral: 76ª

Oficialfarma

Pontuação: 57,75/ Posição geral: 91ª

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêuticas nacionais abrem 345 vagas de emprego

carteira de trabalho

Farmacêuticas nacionais aquecem o mercado de trabalho com a abertura de 345 vagas de emprego.

Uma delas é a Eurofarma, que está com 250 oportunidades de trabalho para sua base em Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo. Os candidatos vão preencher as vagas em mais de 30 áreas, entre as quais administração, área médica, comunicação, marketing, produção, tecnologia e vendas.

Todos os profissionais interessados em se juntar à companhia podem conferir a lista de vagas e se candidatar neste link. As etapas, como os testes e entrevistas, serão todas virtuais.

95 vagas de emprego em Anápolis

Já o Laboratório Teuto oferece mais de 95 oportunidades de emprego no parque industrial de Anápolis, em Goiás.

As vagas são para as áreas de produção, nível médio, qualidade, nível técnico e superior, e áreas de apoio, com nível técnico, com a contratação imediata.  Com salários compatíveis com o mercado, são oferecidos também benefícios como refeição no local, vale-alimentação, transporte corporativo com acesso gratuito ao wi-fi, entre outros.

Os interessados podem cadastrar os currículos no endereço www.teuto.com.br/trabalhe-conosco, onde estão disponíveis as vagas com as suas especificidades, ou encaminhar o currículo para o e-mail selecao@teuto.com.br, com a área de interesse no assunto.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Bula digital de medicamentos é aprovada pelo Senado

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Bula digital de medicamentos é aprovada pelo Senado

 

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (12) o projeto de lei que regula a bula eletrônica de medicamentos (PL 3.846/2021). A proposição permite aos laboratórios inserirem QR Code nas embalagens para acesso a uma versão digital do impresso que acompanha obrigatoriamente os remédios, com informações sobre a sua composição, utilidade, dosagens e contraindicações.

O projeto segue para sanção. Conforme o texto, a bula impressa continua sendo exigida e não poderá ser dispensada, exceto em casos a serem definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As bulas digitais deverão ser hospedadas em links autorizados pela agência, e o laboratório poderá inserir outras informações, além do conteúdo completo e atualizado, idêntico ao da bula impressa. O formato deve facilitar a leitura e a compreensão e deve permitir a conversão do texto em áudio e/ou vídeo mediante o uso de aplicativo adequado.

Mudança na rastreabilidade de medicamentos

O texto também revoga regras sobre controle de medicamentos constantes na Lei 11.903, de 2009, que previa um Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) centralizado em instituição do governo federal para armazenamento e consulta das movimentações dos medicamentos.

Este sistema seria coordenado pela Anvisa. O prazo para regulamentar e inaugurar esse acompanhamento termina dia 28 de abril.

De acordo com a autarquia, “a rastreabilidade realizada pelo SNCM traria benefícios significativos, que vão desde uma maior segurança de pacientes e de profissionais em relação aos medicamentos utilizados, até um maior controle de produção e de logística, além de facilidades de fluxos e manutenção de padrões regulatórios de conformidade”.

O texto retira essa prerrogativa de rastrear da Anvisa e estabelece que as farmacêuticas deverão possuir um “mapa de distribuição de medicamentos com identificação dos quantitativos comercializados e distribuídos para cada lote, bem como dos destinatários das remessas”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Startup Mevo lança dark store de farmácia

Mevo Pedro Dias

Após crescer focando no público B2B, a startup Mevo, ex-Nexodata, expande seus serviços também para o consumidor final com o lançamento de uma dark store de farmácia. As informações são da Exame. Localizada na zona sul de São Paulo, a Mevo Farma funciona com foco no delivery.

Por meio de uma estrutura de logística própria de armazenamento, embalagem e postagem, a Mevo promete entregar remédios em até 45 minutos para Grande São Paulo e em até um dia para outros estados do Sudeste.

Marketplace

Fora a operação própria, a Mevo também conta com um marketplace, em que os clientes conseguem comprar de farmácias próximas, também dentro do prazo de 45 minutos. Para as duas modalidades, as opções de compras podem ser vistas a partir de um outro ambiente da plataforma Mevo, após o recebimento da receita digital.

Após assinar um termo de consentimento, o paciente é levado para esse ambiente de compra e pode optar por adquirir os remédios prescritos nas farmácias parceiras ou com a Mevo Farma. Ainda, os pacientes continuam com a possibilidade de apresentar sua receita digital, presencialmente, em todas as farmácias do Brasil.

Embora não divulgue o quanto investiu para tirar a ideia do papel, Dias conta que levou doze meses para estruturar a operação. Fora isso, no ano passado, a startup também se capitalizou com uma rodada série A na qual levantou R$ 35 milhões com Mercado Livre, Hospital Albert Einstein e Guilherme Benchimol, da XP.

Fundada em 2017 pelos empreendedores Lucas Lacerda e Pedro Dias (foto), que foram sócios na Vitta Saúde, nos últimos cinco anos a healthtech amealhou uma rede de 300 hospitais como Rede D’Or, Grupo NotreDame Intermédica e Albert Einstein, com serviços de receitas médicas digitais. Ao todo, foram 60 mil médicos atendidos e 6 milhões de prescrições emitidas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico