Anvisa tem 69 autotestes da Covid-19 sob avaliação e só aprovou 21

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Autoteste

Saldo preocupante no combate à pandemia no Brasil. Dois meses e meio após regulamentar os autotestes da Covid-19, a Anvisa recebeu 109 solicitações de registro de fabricantes – 69 ainda estão sob avaliação e somente 21 tiveram aprovação. Outros 29 foram rejeitados.

As informações são do Valor Econômico. O Ministério da Saúde incluiu os autotestes da Covid-19 como estratégia de apoio ao plano de testagem em massa da população. Desde 2021, porém, a pasta vem informando que não pretende comprar lotes para incorporar ao SUS.

Quase 30 dias se passaram entre a regulamentação e aprovação do primeiro autoteste. A alegação do Ministério para essa demora é a falta de documentos. Diante desse cenário, os autotestes da Covid-19 chegaram às farmácias quando já havia uma queda acentuada no volume de infecções e mortes.

Uma autoridade do governo, que preferiu não ter seu nome divulgado, afirmou que olha com preocupação uma possível pressão da indústria para que o governo adquira os autotestes. “Precisamos pensar na sustentabilidade do SUS”, afirmou.

Números revelam importância dos autotestes da Covid-19

O governo segura a compra de autotestes da Covid-19, mas os diagnósticos caminham na contramão. Os primeiros resultados de autotestes da Covid-19 no país revelaram 79% de casos positivos. Os dados são fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) com a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).

As entidades idealizaram uma ferramenta para aferição de números e criaram o portal meuautoteste.com.br para orientar a população sobre a realização desses exames.

“O dado é muito superior ao índice encontrado nos testes rápidos realizados nas farmácias, o que pode apontar que o autoteste tem sido utilizado por pessoas notadamente sintomáticas, em acompanhamento da doença ou recuperação. Isso reforça a necessidade do autoteste como medida de autocontrole, um instrumento auxiliar importante no combate à Covid-19”, analisa o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

São Paulo é um dos quatro estados com percentuais de casos acima da média nacional – 84%. O dado mais alarmante está no Rio de Janeiro (96%) e em Santa Catarina (91%). O Ceará vem na terceira colocação, com 88%.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

BeBrasil aposta em skincare para pés e mãos

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BeBrasilA BeBrasil ampliou o portfólio e apresenta a linha inovadora de skincare para pés e mãos. O hidratante para os pés contém extratos especiais da Amazônia, como óleo de castanha do Pará e manteiga de cupuaçu, além de extratos anti-odor, anti-fúngicos e 10% de concentração de ureia.

Já o hidratante para as mãos auxilia no combate do ressecamento da região, sem deixar a pele oleosa ou com sensação de pegajosa. O lançamento é composto de ativos antioxidantes de açaí, manga, nano vitamina E, resveratrol e essências de lavanda e sálvia.

Os produtos são desenvolvidos com uma especial combinação de óleos essenciais, uma característica da marca. Todos são dermatologicamente testados, veganos e hipoalergênicos.

Distribuidora: Profarma
Gerente de marketing e produto: Luiza Arold – comercial@usebebrasil.com.br e (11) 4118-3309

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

DekapColor da Yamá em nova versão

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DekapColorO tradicional removedor de coloração DekapColor da Yamá Cosméticos, foi repaginado e ganhou nova formulação e fragrância. A versão atual do corretor de cor promete eficácia em apenas uma hora, com conforto e rapidez durante a aplicação.

Desenvolvido para a remoção de tonalidades artificiais dos fios, o produto não interfere na pigmentação natural. Isso porque, em sua fórmula, não existem ativos para descoloração de cabelos virgens.

A embalagem também traz um QR Code que dá acesso a um vídeo com instruções de uso. Basta posicionar a câmera do celular e assistir ao passo a passo.

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Coordenadora de marketing e produto: Valeria Giraldi – (11) 4617-9850

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Sindusfarma amplia área institucional

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Sindusfarma Renato Benine
Foto: Jaciara Aires

 

O Sindusfarma contrata Renato Benine para comandar a gerência de Relações Institucionais, como parte dos esforços para fortalecer sua atuação em Brasília. A entidade, inclusive, deve inaugurar em breve uma nova sede na capital federal.

Advogado e especialista em políticas públicas, tem mestrado em direito político e econômico, com uma trajetória que se destaca também no Senado e na Câmara dos Deputados. Em 2019, coordenou a candidatura da senadora Mara Gabrilli ao Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, em articulação com o corpo diplomático da Missão Permanente do Brasil junto à organização.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Evolução digital da Apsen

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Apsen Bruno Pedrozo

 

A Apsen busca dinamizar sua atuação em marketing digital com a promoção de Bruno Pedrozo para a coordenação do departamento. Ele atuava como um dos especialistas da farmacêutica desde 2020. Destaca-se pela experiência de quase oito anos na Roche, onde comandou a estratégia de comunicação digital para a América Latina.

Formado em relações públicas pela Faculdade Cásper Líbero, fez MBA em marketing pela Business School São Paulo e especializações em branding na ESPM.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Indústria farmacêutica descarta novos reajustes nos preços dos medicamentos em 2022

A indústria farmacêutica descarta novos reajustes nos preços dos medicamentos em 2022. No início do mês, a câmara de regulação do setor autorizou um aumento de até 10,89% acima da inflação do ano passado. O índice aplicado depende da faixa do produto, da matéria-prima e até do mercado internacional. O presidente executivo do sindicato da indústria de produtos farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, explica que o cálculo também está ligado a custos como os de energia elétrica. ‘Este ano, a recomposição chegou a 10,89%. Ela é calculada com base na inflação, IPCA, mais a variação dos índices intrassetores, que nós temos energia elétrica e câmbio. Você sabe que a energia elétrica e câmbio sofreram muito no ano passado, tiveram aumentos muito grandes, e isso impactou o nosso cálculo, que ficou em teto de 10,89%’, comenta. O presidente do Sindusfarma lembra que o teto equivale aos remédios de tarja vermelha. De acordo com Nelson Mussolini, 95% dos insumos utilizados no Brasil são importados. ‘Hoje, os grandes produtores de insumos farmacêuticos ativos, o chamado IFA, que ficou muito famoso na pandemia, ele vem primordialmente da China e da Índia. Outros países do mundo, Estados Unidos, estão muito preocupados com isso. Países desenvolvidos estão muito preocupados com isso. Porque esta é uma indústria que fabrica em tonelada para vender em miligrama. Então, ela precisa ter um mercado consumidor forte para que ela ser sustentável, porque senão ela não é sustentável e os custos ficam muito altos. Então os países estão olhando isso com muito cuidado’, comenta. Nelson Mussolini acrescenta que a indústria nacional era mais autossuficiente até os anos 1990a. O presidente executivo do Sindusfarma destaca que o setor conseguiu atender as demandas da pandemia da Covid-19. ‘Foi uma guerra que nós enfrentamos. Uma guerra precisa de soldados. Os soldados foram os médicos, foram os enfermeiros, foram os profissionais de saúde, de uma forma geral, o motorista da ambulância, recepcionista de um hospital, do posto de saúde. Esses foram os grandes guerreiros dessa pandemia que nós enfrentamos. Mas quem forneceu o material bélico necessário para vencer qualquer guerra foi a indústria farmacêutica. Tivemos problemas, sem dúvida nenhuma, com a o kit de intubação, e isso foi motivo de várias audiências públicas, para a gente discutir isso. Tivemos esses problemas, o mundo inteiro teve falta desses produtos, e o Brasil não ficou diferente, mas nós conseguimos, sem dúvida nenhuma, ampliando produção, tendo gastos muito maiores. Para você ter uma ideia, o frete de produtos durante a pandemia quintuplicou’, afirma. Nelson Mussolini cita como exemplo os preços dos contêineres usados para recepção de insumos importados. Enquanto isso, no Congresso Nacional, parlamentares defendem o projeto para reverter o reajuste dos medicamentos.

Fonte: Jornal a Semana

Logística especializada para medicamentos é reconhecida pela FQM

ABRIL 2022 – A Ativa Logística, um dos maiores operadores logísticos dos setores de saúde e beleza, com 18 unidades distribuídas pelo País, é a empresa vencedora do resultado final da Avaliação de Desempenho Transportadora 2021 realizada pela FQM entre as empresas parcerias nas áreas de transporte e logística.

Em relação à classificação dos serviços prestados para transporte, armazenagem e distribuição de medicamentos e produtos de higiene e saúde, a Ativa Logística conquistou o primeiro lugar em quatro categorias: Geral, Logística, Qualidade e Marketing.

Há mais de 11 anos, somos responsáveis pelo transporte dos produtos da FQM, que hoje possui 2 unidades de negócios: CONSUMO (suplementos alimentares, medicamentos OTC e cosméticos) e RX (linha dermatológica e medicamentos de marca vendidos sob prescrição médica), destaca Clodoaldo Oliveira, Gerente Regional da Ativa Logística.

Ele também explica que a expertise no transporte de medicamentos e transferência de cargas entre os centros de distribuição da empresa localizados na região Sudeste, eficiência nas entregas de material promocional para parceiros da FQM e a excelência na distribuição de produtos para farmácias e drogarias em todo o País foram os diferenciais da Ativa Logística para a classificação em primeiro lugar em quatro categorias avaliadas pela FQM.

Transporte aéreo

‘Além do transporte rodoviário, o modal aéreo para regiões mais distantes, também foi essencial para a classificação na prestação de serviços, uma combinação de expertises em transporte que evita a falta de produtos nas gôndolas e proporciona produtos sempre à disposição ao consumidor final’, explica Oliveira.

Esse reconhecimento do mercado farmacêutico é resultado de constantes investimentos da Ativa Logística em novos centros de distribuição, tecnologias para aumentar ainda mais a eficiência das entregas e rastreamento de cargas, capacitação de mão de obra e estrutura própria para atender às determinações da ANVISA para armazenagem e transporte de medicamentos.

Fonte: Cargos News

Participantes de sessão especial defendem estímulo à homeopatia e fim do preconceito

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A reunião de lançamento das agendas foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) – Roque de Sá/Agência Senado

Combater o preconceito com mais esclarecimento à população, facilitar o acesso ao tratamento pelo SUS e incentivar pesquisas científicas. Esses foram alguns dos pontos defendidos por especialistas, nesta segunda-feira (11), em sessão especial remota do Senado que comemorou o Dia Internacional da Homeopatia. O requerimento para a sessão ( RQS 238/2022 ) foi apresentado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

O presidente da Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB), Luiz Darcy Gonçalves Siqueira, explicou que a data é celebrada mundialmente em 10 de abril em razão do aniversário de Samuel Hahnemann, médico alemão que iniciou a homeopatia, no ano de 1796. Ele esclareceu que durante todos esses anos esse tipo de tratamento tem ganhado respaldo científico, fazendo com que várias especialidades da medicina e de outras áreas da saúde a introduzam como um conhecimento especial da terapêutica, observando a lei dos semelhantes.

– Por exemplo, é significativo que Hahnemann e os homeopatas em geral se interessam por todo tipos de sintomas corporais e mentais. A consideração do doente sob todos os seus aspectos, tentando melhorar não exclusivamente seus problemas orgânicos, nos parece atitude que dá valor autêntico à homeopatia. E cada médico homeopata deve ter em mente os alcances e limites da terapêutica que dependem da sua avaliação clínica. Por isso, há necessidade da prescrição como ato médico, sendo também a homeopatia especialidade em outras profissões da saúde, como odontologia, veterinária e, no campo da agronomia, sua aplicação eficaz na saúde das plantas.

Nelsinho Trad, que também é médico e defensor da homeopatia, esclareceu que a ideia central dessa ciência é usar de substâncias do próprio corpo humano na produção de respostas metabólicas capazes e suficientes para estimular o processo de autocura. No entanto, mesmo com todas as evidências científicas comprovadas, segundo Trad, a especialidade ainda é vista com preconceito no país.

Apesar de ser devidamente reconhecida como especialidade médica pela Confederação Federal de Medicina (CFM) desde 1980, o senador observa que o tratamento tem pouco incentivo no país, principalmente nas escolas de medicina. Ele afirmou que apenas algumas faculdades ofertam essa disciplina na grade de ensino, comprovando que a falta de estímulo leva ao desconhecimento, e este, ao preconceito.

– Julgo que o Brasil precisa quebrar seus preconceitos contra essa ciência que é a homeopatia, processo que deve se iniciar entre os profissionais de saúde, especialmente entre os médicos naturais prescritores de fármacos, que, apesar de haver um conselho federal validando a homeopatia, resistem em aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, refutando a validade dessa prática terapêutica muitas vezes de forma preconceituosa e infundamentada, como costuma ser a matriz dos preconceitos. De acordo com dados do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná, na Europa 75% da população reconhece o valor científico da homeopatia e 30% a utilizam como terapêutica. Investir na difusão do conhecimento é essencial para romper preconceitos.

Pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Marcus Zulian Teixeira reforçou as críticas feitas por Trad. Ele afirmou que as evidências científicas da homeopatia precisam ser usadas para rebater o que chamou de “pós-verdade” ou fake news das grandes massas sobre o tema. O pesquisador citou como ação nesse sentido o dossiê especial Evidências Científicas em Homeopatia, elaborado pela Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina, em 2017, abordando nove revisões narrativas em diversas linhas de pesquisas da homeopatia que comprovariam o efeito do tratamento na melhoria de enfermidades e na promoção de benefícios aos pacientes.

– A gente traz e elucida esse enorme campo de centenas, milhares de estudos experimentais, aos que clamam pelas evidências científicas em homeopatia – observou.

A coordenadora da Comissão de Educação da Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB), Rosana Mara Ceribelli Nechar, ressaltou que a sessão foi uma boa oportunidade para ‘jogar luz’ a uma das 54 especialidades reconhecidas pelo CFM e que pode auxiliar no tratamento de várias doenças da atualidade. Na sua visão, uma das formas de enfrentar o preconceito e a falta de clareza sobre o tema é fazendo com que a disciplina seja ofertada nas universidades como matéria obrigatória, e não de forma isolada ou alternativa, como na maioria das universidades.

– Temos a convicção de que a inserção oficial da homeopatia nas universidades e faculdades de medicina de uma forma mais abrangente facilitará a resolutividade de algumas questões problemáticas que vivenciamos, como, por exemplo, na área da saúde, a fragmentação do ato médico, a perda de qualidade na relação médico-paciente, a introdução precoce da especialização, levando à segmentação de conteúdos, tendo tudo isso, como consequência, a elevação de custos cada vez maior na área da saúde. Nós acreditamos que a apresentação do modelo e método homeopático na graduação certamente virá contribuir para que o futuro profissional, ainda em formação, incorpore a potencialidade complexa e integrativa na sua educação médica.

Oferta no SUS

Coordenador da Comissão de Saúde Pública da AMHB, João Márcio Berto explicou que a homeopatia já está inserida na Política Nacional de Práticas Interativas e Complementares (Pnpic) do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os tipos de atenção, seja ela primária, secundária ou terciária. De acordo com ele, essa introdução se deve à compatibilidade com os princípios do sistema – entre eles, a universalidade, a integralidade e a equidade. Apesar de as diretrizes estarem bem estabelecidas na Pnpic, na prática, segundo Berto, o tratamento é pouco estimulado por ausência de investimentos em pesquisa, além da falta de esclarecimentos da população e dos profissionais.

– A homeopatia cresceu muito pouco em relação às demais práticas. Por que isso? Tem a ver um pouco com esse preconceito e com a falta de financiamento, na saúde pública, das pesquisas de homeopatia, que são tão difíceis (?). Parece que, de 2006 até hoje, foi um edital ou foram dois editais apenas para essa área, além da presença dos preconceitos. Porém, já foi comprovado que, através do esclarecimento e de oportunidades como esta, a gente consegue desfazer esses preconceitos, o que não é fácil. A partir do momento em que a gente explica de forma adequada o que é homeopatia, e não como muitas vezes é veiculada, mas da forma adequada, a pessoa passa a ser uma apoiadora.

Na visão do médico homeopata Ubiratan Adler, professor do Departamento de Medicina na Universidade Federal de São Carlos, o incentivo a essa especialidade pode ser alavancado com a criação de um fundo para o financiamento de pesquisas científicas no país, como alternativa à medicina e ao tratamento farmacológico convencionais. Para ele, o financiamento seria constituído de forma ‘independente’ da indústria farmacêutica, de forma a ampliar as evidências baseadas nos estudos clínicos da homeopatia.

– Um estudo clínico hoje requer a colaboração de profissionais durante meses ou anos, e isso custa caro. Esses estudos são patrocinados pela indústria farmacêutica, que, obviamente, tem interesse comercial em divulgar seus produtos. E a homeopatia? Como é que a gente se insere nessa pesquisa? Como é que a gente consegue financiamento para pesquisa clínica? Eu acho que esse é o nosso principal desafio hoje. Além de formar grupos de pesquisa capacitados, é conseguir reunir evidências, ampliar as evidências que já existem, qualificá-las. Mas para isso a gente precisa de financiamento.

Farmacêutico homeopata

Para a farmacêutica homeopata Karen Berenice Denez, além do estímulo as pesquisas e estudos clínicos, é importante a presença do farmacêutico homeopata no Sistema Único de Saúde, conforme resolução do Conselho Federal de Farmácia. Na avaliação dela, esse profissional vai atuar como responsável sobre a indicação dos medicamentos homeopáticos, além de exercer um papel fundamental na relação prescritor-farmacêutico-paciente. A profissional enumerou os desafios para que o tratamento homeopático possa avançar no SUS.

– Eis algumas questões sobre as quais precisamos refletir: as contínuas dificuldades nos processos de programação e aquisição de medicamentos; os problemas dos processos licitatórios e, consequentemente, desabastecimento desses medicamentos, principalmente nos pequenos municípios; a falta de um debate amplo e de proposições para resolver essa questão nas diversas esferas públicas; a necessidade de sensibilizar, por meio de ferramentas de qualificação, os gestores e trabalhadores do Sistema Único de Saúde sobre essa prática médica; a necessidade também de ampliação da política de educação permanente; e a definição de um plano macro para assistência farmacêutica e homeopatia.

Também participaram da sessão a diretora científica da Associação Brasileira dos Cirurgiões-Dentistas Homeopatas, Andrea Padre, e o diretor científico da AMHB, Ariovaldo Ribeiro Filho.

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Fonte: Alagoas Agora

Voltar atrás na adesão à OCDE não seria benéfico para o Brasil, diz presidente da Britcham

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O Reino Unido está em busca de novos parceiros comerciais após a saída da União Europeia, e o Brasil pode aproveitar a oportunidade para ampliar sua presença no comércio internacional. Para isso, no entanto, terá de fazer a ‘lição de casa’ em relação a temas como meio ambiente, reforma tributária e melhoria do ambiente de negócios. Nesse último ponto, dando continuidade, por exemplo, ao processo de adesão à OCDE.

As afirmações são de Ana Paula Vitelli, presidente da Britcham (Câmara Britânica de Comércio e Indústria) Brasil desde 2020.

Reeleita na semana passada para mais um mandato de dois anos à frente da Câmara, Vitelli afirma que o momento é propício para uma reaproximação entre os dois países, cuja corrente de comércio encolheu nos últimos dez anos.

Além da questão comercial, que vem sendo tratada por meio de propostas enviadas ao Brasil e de uma série de visitas de representantes britânicos ao país, o Reino Unido quer ser uma base para empresas brasileiras que queiram atuar internacionalmente como se fossem britânicas. Já há um grupo do governo local assessorando empresas brasileiras nesse sentido.

Em um período de dez anos, a corrente de comércio entre os dois países recuou de cerca de US$ 8,5 bilhões para menos de US$ 5 bilhões, com queda tanto nas exportações como nas importações. Com isso, os britânicos não figuram entre os principais parceiros comerciais do Brasil.

‘Há um espaço enorme de oportunidade de ter mais trocas entre Brasil e Reino Unido’, afirma Vitelli. ‘O Reino Unido está pronto para negociar, e a gente ouviu também do lado brasileiro que tem um espaço enorme para avançar nessa agenda.’

Galeria ‘Festa do brexit’ comemora saída do Reino Unido da UE em clima de Réveillon Multidão de apoiadores se reuniu em Londres para celebrar momento histórico.

O Reino Unido importa 50% dos alimentos e bebidas consumidos. Esses produtos tinham como origem, principalmente, a União Europeia. Com o Brexit, podem vir de outros mercados.

Mas o objetivo é ir além das commodities, e já foram mapeadas oportunidades nos segmentos de higiene, cosméticos, calçados e tecnologia.

‘Com o Brexit, a necessidade de buscar outros fornecedores ficou iminente, e o Reino Unido tem mostrado o interesse de o Brasil ser um parceiro nessa nova fase, de buscar esses fornecedores aqui no Brasil’, afirma Renata Sucupira, presidente do comitê de comércio e investimentos internacionais da Britcham.

Vitelli cita uma série de questões vistas como fundamentais pelos britânicos para que seja possível avançar na relação entre os dois países. Uma delas é a questão ambiental, que também tem sido um entrave para a concretização do acordo entre Mercosul e União Europeia.

A câmara também vê como necessária uma reforma que simplifique o sistema tributário nacional. Uma proposta nesse sentido está em discussão no Senado. Ela unifica cinco tributos sobre consumo nas três esferas de governo, mas sofre resistência, principalmente, dos prefeitos das grandes capitais, que temem perda de arrecadação, e do setor de serviços, que teme ser onerado.

Outra discussão é um acordo que coloque fim à bitributação sobre os resultados das multinacionais que atuam em um ou outro país.

A presidente da Britcham cita ainda o avanço da agenda ligada à adesão do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O ingresso do Brasil no grupo tem o apoio do Reino Unido e tem avançado na gestão do ministro Paulo Guedes (Economia), que visitou a sede da entidade na semana passada.

Para aderir ao grupo, o país precisa alterar uma série de normas. Duas medidas nesse sentido foram a redução gradual do IOF sobre operações de câmbio e do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, de 25% para 8%.

As negociações com a entidade ficaram paradas durante os governos Lula e Dilma Rousseff e ainda sofrem resistência por parte de algumas lideranças ligadas ao PT.

Vitelli afirma que o ingresso na OCDE daria ao país um selo de qualidade em relação ao ambiente de negócios e segurança jurídica.’Não vejo muito espaço para voltar atrás, e não seria algo benéfico para o Brasil.’

Para ela, o Brasil tem mostrado compromisso para se adequar a uma série de normativas e instrumentos da OCDE. ‘[Isso] abre uma possibilidade de fazermos algumas lições de casa, trabalharmos com a reforma tributária, avançarmos em algumas questões internas. Concretizar esse tipo de reforma faz com que a gente também construa um ambiente de negócios mais competitivo, que tem uma segurança jurídica e mais consistente.’

Desde a saída da União Europeia, no início de 2021, o Reino Unido tem fechado acordos com diversos países. No caso brasileiro, essa é uma questão que teria de passar pelo Mercosul, mas a Britcham vê espaço para avançar em medidas de facilitação de comércio.

Vitelli afirma que o Reino Unido tem como objetivo ter 80% do comércio internacional baseado em acordos de livre comércio, o que representa 1 trilhão de libras em exportações, até metade dessa década. ‘Então estamos falando de um horizonte de tempo relativamente curto, mas de uma agenda que já vem sendo discutida, e a gente tem visto alguns avanços. Não me arriscaria a dizer que estamos acelerando a agenda, mas ela está em plena discussão, com apetite dos dois lados.’

Fonte: Jornal de Brasilia

Veja bairros de SP onde preço do m² do aluguel já é maior que o registrado antes da pandemia

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Os preços dos aluguéis residenciais subiram mais de 25% em relação ao patamar pré-pandemia nos bairros Jardim Anália Franco, Morumbi e Mandaqui, apontam dados do índice QuintoAndar de aluguel.

Segundo a empresa, o preço médio do metro quadrado no primeiro trimestre deste ano já supera o do mesmo período de 2020 em mais da metade dos bairros da capital paulista monitorados (34 de 61).

Preço do aluguel sobe acima da inflação em SP e no Rio em 2022, aponta índice

Vila Olímpia e Ipanema são os bairros mais caros em SP e no Rio; veja o top 5

Cenoura sobe 166% em 12 meses e lidera alta da inflação; diesel sobe 46% no período

Mas, ao contrário do que o senso comum pode intuir, áreas residenciais com maior demanda na cidade, como Pinheiros e Vila Olímpia, ainda estão distantes de retomar os valores de antes da Covid-19. Os dois bairros estão 11,9% e 13,5% abaixo do preço negociado em março de 2020, respectivamente.

Além disso, as maiores altas estão espalhadas por várias regiões. Água Fria (23,36%), Butantã (22,38%), Vila Formosa (21,58%), Freguesia do Ó (19,83%) e Vila Andrade (18,72%) também tiveram alta nos preços dos aluguéis acima da inflação (o IPCA subiu 18,17% entre março de 2020 e março de 2022).

Segundo o QuintoAndar, isso indica que ainda não há uma recuperação homogênea na cidade. ‘Bairros com maior quantidade de apartamentos de um quarto, como Vila Clementino e Liberdade, só conseguiram recuperar os preços com a retomada da procura por esses tipos de imóvel nos últimos meses, com o arrefecimento da crise sanitária’, destaca Thiago Reis, gerente de dados da empresa.

Reajuste acima da inflação

Apesar da forte alta da inflação no início deste ano, o aquecimento do mercado imobiliário paulistano está fazendo com que os proprietários consigam reajustar o preço dos novos contratos acima do índice oficial de preços do país.

Enquanto o IPCA subiu 3,20% no primeiro trimestre deste ano (0,54% em janeiro, 1,01% em fevereiro e 1,62% em março), o preço do metro quadrado de locação subiu mais que o dobro em São Paulo no mesmo período (6,73%). Foi o nono mês consecutivo de alta.

O QuintoAndar diz que entre os principais fatores estão a alta temporada de procura de aluguéis e a busca por studios e imóveis de um dormitório, que têm um metro quadrado mais caro. Diz também que a retomada da atividade econômica e da volta ao trabalho presencial também contribuíram.

Veja 34 bairros onde o preço do m² do aluguel já é maior que o registrado antes da pandemia, segundo o QuintoAndar:

Posição Bairro R$/m² pré-pandemia (1T20) R$/m² atual (1T22) Variação (%)

1 Jardim Anália Franco 19,43 24,68 27,02%

2 Mandaqui 19,03 23,97 25,96%

3 Morumbi 25,55 32,11 25,68%

4 Água Fria 21,53 26,56 23,36%

5 Butantã 32,21 39,42 22,38%

6 Vila Formosa 22,06 26,82 21,58%

7 Freguesia do Ó 22,24 26,65 19,83%

8 Vila Andrade 29,91 35,51 18,72%

9 Vila Carrão 23,31 27,38 17,46%

10 Mooca 30,27 35,47 17,18%

11 Panamby 24,13 28,27 17,16%

12 Portal do Morumbi 22,94 26,45 15,30%

13 Sacomã 24,18 27,70 14,56%

14 Jardim Marajoara 24,56 27,88 13,52%

15 Jardim São Saverio 19,65 22,12 12,57%

16 Liberdade 32,13 36,03 12,14%

17 Tatuapé 31,49 35,27 12,00%

18 Jardim Éster Yolanda 23,18 25,95 11,95%

19 Casa Verde 24,01 26,60 10,79%

20 Saúde 37,12 40,86 10,08%

21 Vila das Mercês 23,93 26,34 10,07%

22 Santana 28,29 31,13 10,04%

23 Cambuci 31,97 35,17 10,01%

24 Bosque da Saúde 28,96 31,80 9,81%

25 Vila Mariana 38,10 41,44 8,77%

26 Vila Mascote 28,00 29,75 6,25%

27 Vila Leopoldina 38,60 40,90 5,96%

28 Jabaquara 28,99 30,44 5,00%

29 Vila Pompéia 38,22 40,03 4,74%

30 Campo Belo 45,10 46,84 3,86%

31 Vila Clementino 40,23 40,94 1,76%

32 Belém 31,43 31,88 1,43%

33 Perdizes 39,43 39,89 1,17%

34 Vila Romana 32,64 33,02 1,16%

Fonte: InfoMoney