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Lucro líquido de dona da Panvel cai 17% no terceiro trimestre

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O Grupo Dimed, controlador da Panvel, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 19,8 milhões. O valor é 17% inferior ao do mesmo período do ano passado, de acordo com balanço enviado ao mercado nesta terça-feira, dia 17. No entanto, o resultado foi atenuado pelo expressivo avanço de 74,3% nas vendas via canais digitais.

A companhia atribui essa queda ao desempenho das 46 unidades em shopping centers, que representam em torno de 10% da base total da rede e ainda sofrem o impacto das restrições de acesso e de horários em lojas. Sem contabilizar esses pontos de venda, o aumento nas vendas foi de 9,7%.

Outro fator prejudicial está associado à performance do mercado farmacêutico no Sul do país, que cresceu apenas 2,6% no trimestre segundo a IQVIA, menos da metade do índice obtido na Região Sudeste. De acordo com o comunicado da Dimed, “a região adotou medidas mais rígidas de restrição à circulação de pessoas que a média das demais regiões do Brasil, bem como a renda da sua população foi proporcionalmente menos favorecida pelos benefícios concedidos pelo Governo Federal durante a pandemia (Renda Brasil)”.

Avanço no digital e nas marcas próprias

A Panvel registrou receita bruta de R$ 666,9 milhões, com alta de 3,7% sobre o ano passado. Mas o que chamou a atenção é a evolução do digital, que hoje já totaliza 17,6% do volume de transações da rede. A empresa também contabiliza indicadores positivos no segmento de marca própria, atingindo patamar recorde de 7,2% sobre a venda total. Até então restrito a produtos de higiene e beleza, o portfólio deste ano foi estendido com foco em vitaminas e suplementos.

Com essa categoria, a rede almeja ampliar o tíquete médio, quesito em que já se destaca no ranking da Abrafarma. Quinta colocada em receita e número de PDVs no grande varejo farmacêutico, a Panvel pula para o terceiro lugar em faturamento por cliente.

Novo formato de loja

O grupo somou investimentos de R$ 23,2 milhões no trimestre, sendo boa parte destinada à fase final de montagem do centro de distribuição em São José dos Pinhais (PR). O complexo, que iniciará operações em janeiro de 2021, é considerado estratégico para dar suporte à expansão física e digital na Região Sul e em São Paulo, além de trazer importantes ganhos com a redução do custo do frete in bound. O novo mini CD na capital paulista é outra alavanca para o projeto de crescimento nas vendas online.

O projeto da rede prevê ainda a migração para um novo formato de loja voltada ao consumidor da classe C. No período, foram abertas 11 lojas nesse modelo, que se baseia em uma comunicação visual mais chamativa, novos equipamentos de merchandising e intensa sinalização de preços.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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