Camila Pitanga revelou que ela e a filha, Antonia, de 12 anos, foram diagnosticadas com malária. A atriz relatou “dias de muito sufoco”, febre alta e calafrios. A artista chegou a pensar na possibilidade do novo coronavírus, mas ambas testaram negativo para a covid-19.
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Após exames, mãe e filha descobriram que estavam com a doença grave que é considerada endêmica na região amazônica, que abrange estados do norte e do centro-oeste do país. Entretanto, Camila e Antonia cumpriam quarentena numa zona de Mata Atlântica no litoral de São Paulo quando foram infectadas, área onde os casos de malária não são raros.
A infectologista Elisa Miranda Aires, médica da DaVita Serviços Médicos, explica que a enfermidade é causada por um parasita protozoário e transmitida por meio da picada de um mosquito do gênero Anopheles contaminado. Segundo a especialista, o parasita da malária da Mata Atlântica (P. vivax) é o menos nocivo. Em casos extremos, a doença afeta o cérebro e pode levar o paciente ao coma.
Sintomas da malária
Febre alta, calafrios e fadiga são os principais sintomas da malária. O parasita da doença destrói os glóbulos vermelhos do sangue, o que pode causar anemia e icterícia (olhos amarelados). A confusão com o novo coronavírus pode acontecer por causa da febre, mas os sinais são bem diferentes.
“A febre da malária pode chegar a 40 graus com tremores violentos e não é frequente a covid-19 causar febre com calafrios. Na verdade, a covid-19 atinge o sistema respiratório, o que gera a tosse e falta de ar”, diz a médica. Ao contrário do novo coronavírus, não há risco de contágio de malária entre pessoas.
Quem pode pegar a doença e como evitar
De acordo com a médica, ninguém é imune à malária. “Qualquer pessoa que vai para uma área endêmica pode pegar a doença”, afirma. Para evitá-la, é preciso se proteger do mosquito transmissor nas áreas de risco. A infectologista indica o uso de mosquiteiro, repelente, blusas com mangas compridas, calças e, principalmente, não se expôr em região de mata.
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Tratamento
Com o diagnóstico precoce, a malária é tratada com medicamentos específicos (antimaláricos) e a recuperação é rápida. Camila conta que foi atendida pelo SUS no Hospital das Clínicas em São Paulo, onde o tratamento é gratuito.
Fonte: Yahoo Brasil
