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Medicamentos impróprios para consumo alertam MP

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medicamentos impróprios para consumo
Foto: Freepik

A Brainfarma está na mira do Ministério Público de Goiás (MPGO) por fabricação de medicamentos impróprios para consumo. Os produtos citados na proposta de ação pública chegaram às farmácias com alterações em seus gostos e cheiros.

A 12ª Promotoria de Justiça de Goiânia e a 5ª Promotoria de Justiça de Anápolis identificaram os problemas no Gastrol e no Gastrol TC e determinaram a retirada dos mesmos das farmácias. No texto, as entidades revelam buscar indenizações por danos materiais aos consumidores, além de uma reparação por danos morais coletivos.

Denúncia de medicamentos impróprios para consumo surgiu em Minas

Os medicamentos impróprios para consumo foram encontrados primeiramente em Minas Gerais, onde consumidores relataram mal-estar após o uso dos fármacos. O caso foi aberto pelo Ministério Público de Minas Gerias (MPMG) e transferido para Goiás, já que a sede da farmacêutica se encontra em Anápolis.

O lote da Brainfarma apontado como defeituoso pelo MP tinha 91.026 unidades e foi distribuído inclusive para grandes redes de farmácias. Após o chamado de recall voluntário, apenas 8.040 unidades foram recuperadas

Conclusões do Ministério Público

Após a análise foi determinado que falhas na fabricação permitiram que embalagens primárias e secundárias entrassem em contato, gerando uma contaminação microbiológica do princípio ativo hidróxido de alumínio.

Essa não é a primeira vez que a Brainfarma teve problemas com a justiça, o Ministério Público afirmou que a empresa teve nove lotes do Gastrol TC suspensos em 2022. Mais recentemente, outros quatro lotes do suplemento alimentar Bacillus Claussi, produzido pela farmacêutica e comercializado pela marca Neogermina, também foram suspensos pela Anvisa.

Procurada pelo Panorama Farmacêutico, a equipe de assessoria da Brainfarma se posicionou em nota:

“A Brainfarma esclarece que teve desvios pontuais de qualidade deste medicamento em 2023, os quais foram reportados voluntariamente aos consumidores à época. Todos os lotes afetados foram recolhidos do mercado e o produto atualmente segue sendo comercializado mantendo os padrões de qualidade.

Assessoria de imprensa – Brainfarma”

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