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Medo de derrota faz governo negociar cargos para manter vetos ao Orçamento

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O governo tenta adiar a sessão do Congresso marcada para esta terça-feira (3), em que deputados e senadores devem analisar os vetos presidenciais ao Orçamento de 2020. O temor é que, no meio da crise institucional que se escalonou nas últimas semanas, em especial, nos últimos dias, os parlamentares derrubem os trechos vetados por Jair Bolsonaro e fiquem com o gerenciamento de cerca de R$ 30 bilhões do caixa da União.

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Para a equipe econômica, este cenário coloca o governo em péssimos lençóis e pode travar a máquina pública. Se estabeleceu, então, uma verdadeira corrida em Brasília na tentativa de fechar um acordo com um Congresso de ânimos acirrados.

Foram escalados os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Paulo Guedes (Economia) para buscar as lideranças da Câmara e, em especial, do Senado com planilhas, números, termos técnicos, balanços e uma infinidade de propostas com a finalidade de tentar um ajuste.

O maior de todos os argumentos, porém, contradiz o discurso oficial do governo sobre a “política tradicional”. Com uma lista de cargos no segundo e terceiro escalões com potencial de alocar ou em que já estão afilhados políticos de congressistas, Ramos cobra fidelidade ou barganha apoio. Quem topa ir com o governo – e cumpre – garante a continuidade do apadrinhado. A depender do preço negociado, ainda consegue emplacar mais alguém.

Cargos em jogo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/02/21/bolsonaro-confirma-envio-de-reforma-administrativa-so-depois-do-carnaval/

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), de onde o ministro da Educação, Abraham Weintraub, demitiu em dezembro Rodrigo Dias, por exemplo, foi novamente oferecido ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Primo do ex-ministro Alexandre Baldy, do PP, Dias era apadrinhado do presidente da Câmara.
A bancada evangélica também deve sair ganhando nesta. Deve ser beneficiada com a Funasa (Fundação Nacional da Saúde) e a efetivação de Márcio Sidney Sousa Cavalcante, que já exerce a presidência interina no órgão.

Fonte: Huffpost

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