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Mercado de galpões esfria com queda de vendas online

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mercado de galpões
Foto: Canva

O mercado de galpões logísticos deve caminhar para uma estagnação e esfriamento em 2023, segundo reportagem do Estado de S. Paulo. O principal motivo? A desaceleração das vendas online.

Dados da Newmark mostram que o saldo entre as áreas locadas e devolvidas tem sido forte neste início de ano, embora as devoluções tenham crescido. O saldo entre locações e devoluções no Estado de São Paulo triplicou no primeiro trimestre de 2023 ante o primeiro de 2022, para 361 mil m².

De acordo com a consultoria Siila, já se percebe uma queda nas pré-locações, ou seja, contratos assinados antes de os imóveis ficarem prontos, tipo de negócio que disparou nos últimos três anos, quando oferta era insuficiente. Em 2019, 10% dos galpões entregues estavam pré-locados. Em 2020, 41%. Em 2021, atingiu 51%, mas recuou para 42% em 2022 e 39% no primeiro trimestre de 2023.

Mercado de galpões, porém, segue resiliente

O mercado de galpões logísticos começou o ano com uma quantidade grande de espaços comercializados no período. É um sinal de resiliência, após três anos consecutivos com picos de demanda por esse tipo de imóvel vinda de empresas de e-commerce e logística.

A quantidade de locações cresceu 15% no primeiro trimestre de 2023 ante o primeiro de 2022 no Estado de São Paulo, chegando a 520,7 mil m², segundo estudo da Siila. É o maior volume de locações da série histórica, iniciada em 2016.

O setor de transporte e logística respondeu por 22% da demanda. Já o e-commerce ficou em segundo (11%), seguido por farmacêuticas (10,5%), empresas de tecnologia da informação (7%) e indústrias de veículos (5%).

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