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Mitos e verdades sobre remédios

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Uma boa alimentação é sinônimo de saúde, mas quando ela falha, os remédios estão para nos salvar. Porém, apesar de serem ótimos, é preciso ter cuidado e saber a maneira certa de usá-los. Pensando em todas as dúvidas que surgem no dia a dia, Evandro Tokarski, diretor da FarmáciaArtesanal, listou cinco mitos e verdades sobre o assunto. Confira:
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Dissolver cápsulas na água proporciona o mesmo efeito
Mito. Não é recomendado abrir as cápsulas e despejar o conteúdo na água ou mesmo direto na boca. O conteúdo de uma cápsula só deve ser liberado no estômago ou no intestino após a dissolução da mesma. Muito importante seguir a devida recomendação quanto ao uso para não interferir na dosagem. “O medicamento manipulado é individualizado e permite segurança e precisão na dosagem”, diz.
O álcool pode interferir na ação dos medicamentos
Verdade. Bebidas alcoólicas podem sim interferir na ação dos medicamentos. Eles alteram a metabolização dos fármacos e podem reduzir a absorção, comprometendo o resultado do tratamento ou aumentando a absorção gerando intoxicação. “No caso dos antibióticos, o recomendado é não consumir bebidas alcoólicas, pois álcool pode comprometer, interagir ou reduzir a ação do antibiótico”, comenta o especialista.

Faz mal usar medicações em jejum
Mito. Interações entre fármacos e alimentos podem ser determinantes para o sucesso terapêutico por causa de interferências, tanto no metabolismo de fármacos, quanto na absorção de nutrientes. Os remédios devem ser usados com as devidas recomendações quanto ao horário de uso: alguns em jejum (quando terão maior absorção) e outros somente após alguma refeição (pois podem causar indisposição gástrica se tomados em jejum).

Deve-se manter medicamentos longe do calor, da umidade e da luz
Verdade. Eles devem ser guardados longe do calor, da umidade e da luz, pois a umidade e o calor podem provocar alterações na estabilidade dos fármacos. O ideal é armazená-los sempre em local fresco e longe da umidade. Alguns, inclusive, devem ser conservados sob-refrigeração.

Em caso de esquecimento, é preciso apenas dobrar a dose
Mito. O ideal é voltar a tomar a medicação no horário recomendado sem dobrar a dose. O intervalo entre as doses é calculado de acordo com a chamada meia-vida do remédio (tempo em que a concentração dele cai pela metade na corrente sanguínea). “Os horários devem se adequar à rotina do paciente, de acordo com o horário de trabalho e de sono”, explica o diretor da FarmáciaArtesanal. Segundo ele, uma dose ingerida antes da hora pode causar intoxicação ou, simplesmente, pode não ser absorvida pelo organismo. “Já quando você esquece de tomar o medicamento, diminui a eficácia do tratamento e pode sofrer com a volta dos sintomas da patologia”, alerta.

Fonte: Ana Maria Uol

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