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Não aprovação de reformas pode comprometer economia do Brasil

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O Congresso Nacional precisa aprovar as reformas estruturais, como a da Previdência, para reduzir o déficit público e assegurar a sustentabilidade da dívida do governo, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório divulgado nesta sexta-feira (25). O fundo sugeriu que a falta de avanços na aprovação da reforma da Previdência e no reequilíbrio das contas públicas pode agravar os riscos para a economia do país e reduzir o crescimento da América Latina.

Há duas semanas, o fundo elevou de 2,4% para 2,5% a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2019. Em compensação, o órgão diminuiu de 2,3% para 2,2% a estimativa para 2020. O FMI elogiou a agenda de reformas do governo, mas informou que as projeções de crescimento só serão alcançadas caso as medidas avancem.

“A agenda reformista pró-mercado da nova administração ajudou a impulsionar a confiança no ambiente de negócios e a melhorar as projeções de crescimento de curto prazo. As prioridades-chave são reformar o sistema de Previdência e reduzir o déficit orçamentário para assegurar a sustentabilidade da dívida pública”, destacou o documento.

O FMI classificou a não aprovação das reformas estruturais como um dos principais riscos para a economia latino-americana em 2019, junto com as eleições gerais na Argentina e um possível aumento de gastos públicos pelo governo recém-empossado no México.
“No Brasil, a confiança do mercado pode deteriorar-se com a falta de progresso nas reformas da Previdência ou na consolidação fiscal. O ambiente de negócios no México pode ser afetado se o papel do setor público na economia se expandir, se a posição fiscal se deteriorar ou se houver retrocessos no novo pacto comercial com os Estados Unidos e o Canadá. Na Argentina, as eleições gerais em 2019 podem reduzir o apetite para reformas”, destacou o fundo em nota.

O FMI projeta crescimento de 2% para a economia da América Latina em 2019 e 2,5% em 2020. Segundo o fundo, essa expansão está bem abaixo de economias emergentes em outras regiões do planeta.

Fonte: Diário de Pernambuco

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