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De professora e aluna a farmacêutica empreendedora

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Andreia Deus (no centro) comanda 13 lojas no Centro-Oeste
Foto: Divulgação

Farmacêutica empreendedora e de nascença. Foi assim que Andreia Deus, gestora de 13 PDVs da Maxi Popular, bandeira filiada à Farmarcas, abriu a conversa sobre sua trajetória.

Mas apesar de a paixão pelo varejo farmacêutico ser antiga, as condições financeiras a mantiveram distante do setor por um tempo. A resiliência e o esforço mudaram sua trajetória.

A seção Minha História chega a seu 13º episódio, colocando no centro do debate aqueles que movem o mercado farmacêutico em direção ao sucesso.

Farmacêutica empreendedora sonhava cuidar de pessoas

Desde cedo, Andreia identificou em si o desejo de cuidar de pessoas. De família humilde, ela cresceu na pequena cidade de Eldorado, no Mato Grosso do Sul, que atualmente soma cerca de 12 mil habitantes.

Filha de professor, cursou todo o ensino fundamental e médio em escola pública, mas sempre sonhando com o momento em que poderia transformar sua vocação em profissão. O problema é que esse era um sonho distante.

Aos 16 anos, mudou-se para a cidade de Dourados (MS), onde já havia algumas universidades estabelecidas. Porém, o jaleco branco que ela vestiria não seria de farmacêutica, e sim de bióloga. Formada, Andreia seguiu os passos do pai e rumou para as salas de aula.

Em cinco anos: de professora a estudante de farmácia

Ensinar ainda não era a grande paixão da farmacêutica empreendedora. Mas isso não a impediu de mudar a vida de inúmeros alunos. Alguns ela encontraria em situações engraçadas, mas isso a gente conta mais para frente.

Casada, com dois filhos e próxima dos 30 anos, Andreia resolveu dar uma guinada. Agora sim, com condições, era a hora de realizar o grande sonho e estudar farmácia.

De professora a aluna e vice-versa

Muito se engana quem pensa que apenas Andreia mudou de papel nessa história. Agora do lado contrário da sala, ela encontrou uma antiga aluna, só que no papel de professora universitária.

“Quando entrei na faculdade, encontrei uma aluna de quem fui professora. E ela, formada em farmácia, me deu aula. Nunca é tarde para você se desafiar se isso está em seu coração”, garante a gestora.

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“Nunca é tarde para você se desafiar se isso está em seu coração”
Créditos: Divulgação

Farmácia magistral foi porta de entrada

A primeira experiência de Andreia no mercado farmacêutico foi na área magistral. Mas o estilo inquieto e expansivo da empresária “não cabia” no laboratório. “Sou muito curiosa, gosto de testar coisas novas e acabei não me adaptando à manipulação. Precisava ir para minha vocação de cuidar de pessoas”, relata.

Não tinha jeito, seu destino era empreender e cuidar de pessoas. E ela resolveu aceitar o desafio.

Primeiro passo foi a atenção farmacêutica

O primeiro empreendimento de Andreia no varejo farmacêutico foi em um sistema focado no atendimento farmacêutico, que sempre foi sua paixão.

Só que, após cinco anos, a chegada das grandes redes à região mostrou que apenas a excelência no atendimento não era mais suficiente.

“Nosso faturamento começou a cair porque o posicionamento do mercado, naquele momento, era de um consumidor buscando o melhor preço. Comecei a ver então várias clientes comprando o anticoncepcional injetável, por exemplo, em outras farmácias, e vindo aqui para eu aplicar. Elas me relataram que o preço era a razão. Vi na hora que algo precisava mudar”, conta a farmacêutica.

Era a hora de, mais uma vez, mostrar que não era tarde para arriscar.

Maxi Popular possibilitou entrar na disputa

Com o relato das clientes, Andreia notou que era hora de fazer algo. Resolveu então ir para São Paulo e buscou intercâmbio de conhecimentos com Edison Tamascia, presidente da Febrafar e Farmarcas. Seu objetivo era claro – entender mais sobre o associativismo e a proposta de negócio da Maxi Popular. “Com ele vi a força do associativismo”, afirma.

As condições de compra possibilitaram que a rede avançasse, alcançando a marca de 13 PDVs e um centro de distribuição.

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Demanda por medicamentos mais acessíveis fez empresária migrar para o associativismo
Créditos: Divulgação

“Quando ingressei na Farmarcas, lembro que fazia compras com 35% de desconto. De um dia para o outro eu passei a ter 70% de desconto, porque agora eu não era só um CNPJ, eu representava uma rede”, aponta a empreendedora.

Se as condições de compra melhoraram de imediato, não levou muito também para os primeiros resultados financeiros serem observados. “Meu faturamento duplicou em três meses e era uma farmácia já madura”, lembra.

Farmarcas lapidou diamante do empreendedorismo

Andreia sempre disse que sua vocação era cuidar de pessoas. “Mas a faculdade de farmácia não ensina a administrar uma drogaria. Quem fez isso foi a Farmarcas”, acredita.

E, com uma administração exemplar e melhores condições de compras, os próprios clientes levaram até à farmacêutica de nascença o reconhecimento merecido.

“Uma cliente pediu, certa vez, para falar com a farmacêutica. Fiquei preocupada, mas ela me disse que queria me abençoar, pois tinha entrado na farmácia para decidir se iria comprar o medicamento para a mãe ou para filha e estava saindo da loja com os dois. Ainda hoje me emociono quando lembro dessa história”, finaliza Andreia.

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