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Novartis investe US$ 2,9 bi por medicamentos contra o câncer

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Medicamentos contra o câncer
Foto: Divulgação

Para incorporar ao seu portfólio novos medicamentos contra o câncer, a Novartis anunciou a compra da MorphoSys. A empresa, uma desenvolvedora de tratamentos, foi comprada por US$ 2,9 bilhões (R$ 14,3 bilhões). As informações são da Reuters.

Já na última segunda-feira, dia 5, a agência de notícias apontava que o negócio poderia sair do papel. Quando as primeiras notícias ganharam a internet, o mercado respondeu com otimismo, levando as ações da empresa para uma alta de 40%.

Após o acordo de compra, a MorphoSys sairá da Bolsa. Para tal, a farmacêutica compradora irá pagar € 68 (R$ 362,76) por ação aos investidores. A aquisição ainda depende de autorizações regulatórias e do aceite de pelo menos 65% dos acionistas.

Em um outro comunicado, a desenvolvedora se comprometeu a ajudar no convencimento dos investidores.

Medicamentos contra o câncer motivaram o negócio 

A principal especialidade da MorphoSys é o desenvolvimento de medicamentos contra o câncer. Um em especial chamou a atenção da Novartis o Pelabresib.

O remédio em questão é utilizado em certos tipos de linfomas nodosos e em formas mortais de câncer, como a mielofibrose. O tratamento é considerado um dos mais promissores no pipeline da desenvolvedora.

Por aqui, novidades no comando 

Enquanto na Europa a Novartis se movimenta para trazer novidades a seu portfólio, aqui no Brasil a novidade fica ao encargo do comando da farmacêutica, que anunciou um novo presidente.

O executivo Sylvester Feddes foi o incumbido do desafio. Ele dará continuidade localmente a estratégia de negócios da empresa que, em 2023, se tornou totalmente focada em medicamentos inovadores.

“É um orgulho assumir este novo desafio na Novartis, uma empresa que investe em ciência e trabalha para reimaginar a medicina para levar terapias inovadoras para as pessoas que precisam delas”, celebra Feddes.

Já a liderança internacional… 

Se por aqui há uma nova liderança, aquela a nível global não teve um começo fácil no cargo. Vas Narasimhan acabou dando algumas “cabeçadas” no começo de sua trajetória e propôs uma reestruturação na farmacêutica que não caiu bem com a equipe.

O novo comando fez cortes de pessoal ao mesmo tempo em que estabeleceu o foco no desenvolvimento de medicamentos com possibilidade de um bom retorno de receita.

Para o executivo, os primeiros resultados das mudanças já podem ser vistos, principalmente levando em conta uma terapia CAR-T que está sendo estudada, originalmente desenvolvida para leucemia, mas agora com foco em pacientes com lúpus.

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