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O futuro da pandemia: Por que estamos longe de atingir a imunidade coletiva

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Embora o relaxamento do isolamento social na China, país de origem do novo coronavírus, tenha apontado um possível caminho de como será o futuro da pandemia, os próximos meses serão de incertezas no Brasil. Apesar dos estudos em curso, ainda não se sabe exatamente como a imunidade à covid-19 é adquirida, o que revela algumas fragilidades nas apostas da chamada “imunidade de rebanho”, em um cenário em que a ampla testagem da população não é realidade.

Sem um remédio com eficácia comprovada de uso seguro em escala e sem vacina, o ritmo de contágio do novo coronavírus e seu impacto no sistema de saúde são determinantes nas previsões. O que depende diretamente das tomadas de decisão de governantes sobre restringir a circulação de pessoas e do comportamento social. “Essa é uma doença, como muitas outras, que você precisa de um comportamento da população para ajudar. Ou a sociedade faz um pacto social de que a gente quer sair dessa, ou a coisa complica, até pela forma de transmissão”, afirmou ao HuffPost Brasil Clarissa Damaso, professora de virologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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Além do desconhecimento no meio científico de como age esse novo patógeno, o perigo do SARS-Cov-2 — nome científico do novo coronavírus — é a alta transmissibilidade combinada aos graves danos que causa ao organismo na forma mais grave da covid-19. As mortes, em geral, são causadas por complicações decorrentes de pneumonia (infecção nos pulmões) causadas pelo vírus.

No início da pandemia, em janeiro, acreditava-se que o SARS-CoV-2 se comportava como o coronavírus que causou a SARS (síndrome respiratória aguda grave), doença detectada pela primeira vez no fim de 2002, na China. O SARS-CoV se replicava apenas no trato respiratório inferior, próximo da região dos pulmões. O novo coronavírus, por sua vez, se replica também no trato respiratório superior, que inclui as cavidades nasal e oral.

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Fonte: Yahoo Brasil

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