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O Mercado, 24.03: Ibovespa sobe 9,69% a 69.729 pts dólar cai a r$ 5,082

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Externamente, a percepção dos agentes que se efetivará um acordo no senado norte-americano entre democratas e republicamos, para votar e aprovar nesta quarta-feira as medidas propostas de estímulo de mais de US$ 1 trilhão pelo governo dos EUA, induziu as firmes altas das bolsas locais, que contagiaram os demais mercados bursáteis pelo mundo.

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Ademais, o presidente Donald Trump citou que espera retomar a atividade econômica do país com auxílio para as empresas, o mais breve possível, citando que isto poderá ocorrer na Páscoa, no próximo dia 10 de abril. Internamente, os agentes observam que o plano de ajuda aos Estados e municípios, de cerca de R$ 86 bilhões, poderá ser aprovado ainda esta semana. Enfim, nada de concreto ainda, mas estas notícias trouxeram alívio para o mercado, que navega atualmente no “reino da volatilidade”.

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O dólar comercial cedeu para R$5,0820 (-1,01%), com o alívio externo, mas a aversão ao risco permanece em patamar elevado (Vix Index em 61,67 pts). Os juros futuros recuaram, com exceção dos curtíssimos, com destaque de baixa para os vencimentos intermediários.

Ibovespa

O índice já abriu em ascensão e na parte da tarde passou a oscilar ao redor de uma alta de 10%, colado no S&P500. O Ibovespa fechou aos 69.729 pts (+9,69%), acumulando +3,97% na semana, -33,06% no mês, -39,70% ano e -25,61% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 25,0 bilhões, sendo R$ 21,2 bilhões no mercado à vista.

Capitais Externos na Bolsa

No dia 19 de março, a Bovespa teve saída líquida de capital estrangeiro de R$ 1,326 bilhão, acumulando agora retirada líquida de R$ 20,4 bilhões em março (fevereiro: recorde de retirada mensal de -R$ 20,971 bi). Em 2020, acumula agora saldo negativo de -R$ 60,531 bilhões (acima da retirada anual líquida recorde de -R$44,517 bilhões em 2019).

Agenda Econômica

No Brasil, as vendas a varejo variaram -1,0% em janeiro (-0,5% em dezembro) e +1,3% frente a janeiro de 2019. Já o comércio varejista ampliado oscilou +0,6% em janeiro (-0,8% em dezembro) e +3,5% versus janeiro de 2019.

Mundo: os PMIs dos EUA (49,2), da Alemanha (45,7), da França (42,9) e do Reino Unido (48,0) denotaram contração em suas respectivas prévias do mês de março.

Câmbio e CDS

O dólar comercial (interbancário) recuou com o noticiário externo favorável, mas a volatilidade permeia sua tendência diária.

A moeda fechou em R$ 5,0820 (-1,01%), acumulando +1,11% na semana, +13,49% no mês, +26,67% no ano e +30,27% em 12 meses.

Risco-País

O risco-país (CDS Brasil de 5 anos) baixou para 312 pts ante 359 pts na véspera.

Juros

Os juros futuros curtíssimos mostraram pequenas elevações, mas o restante caiu, derrubando sua curva de estrutura a termo, com destaque para os contratos intermediários. Assim findaram as taxas em relação ao dia anterior:

DI julho/2020 em 3,43% de 3,41%;

DI janeiro/2021 em 3,68% de 3,77%;

DI janeiro/2022 em 4,99% de 5,59%;

DI janeiro/2023 em 6,70% de 7,26%;

DI janeiro/2025 em 8,33% de 8,71%;

DI janeiro/2027 em 9,08% de 9,48%.

Agenda. vide página 3 do anexo.

Empresas. Calendário de Balanços de Empresas 4T19 – vide página 4 do anexo.

Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 3ª feira, 24.03.2020, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, do BB Investimentos

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