Após dois dias de discussões, a comissão especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu que “ainda é cedo” para declarar emergência internacional devido às infecções do coronavírus.
“Não se engane. Esta é uma emergência na China, mas ainda não se tornou uma emergência de saúde global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“No momento, a OMS não recomenda restrições mais amplas a viagens ou ao comércio. Recomendamos a triagem na saída nos aeroportos como parte de um conjunto abrangente de medidas de contenção.”
Até o momento, a OMS usou a denominação “emergência de saúde pública de interesse internacional” apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009), o zika vírus (2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e ainda atinge a República democrática do Congo desde 2018.
Dispersão do novo coronavírus pelo mundo — Foto: Rodrigo Sanches/Arte G1
O coronavírus já matou 18 pessoas e infectou centenas em nove países. Além da China, há registros de casos nos Estados Unidos, Japão, Tailândia, Taiwan, Coreia do Sul, Vietnã, de Singapura e a Arábia Saudita.
Três cidades chinesas adotaram medidas de quarentena para tentar frear a epidemia. Pequim cancelou as comemorações do Ano Novo chinês.
Até o momento, a OMS usou a denominação “emergência de saúde pública de interesse internacional” apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009), o zika vírus (2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e ainda atinge a República democrática do Congo desde 2018.