A EMS retomou o interesse pela compra da divisão de medicamentos isentos de prescrição da Takeda na América Latina. Estimado em torno de US$ 700 milhões a R$ 900 milhões, o negócio deve ser concluído ainda no primeiro trimestre.
A farmacêutica japonesa, que detém marcas como Eparema, Nebacetim e Neosaldina, reabriu o processo de venda após o insucesso ocorrido no mês de outubro, quando as propostas apresentadas não alcançaram os valores esperados. As informações são do Valor Econômico. O prazo para envio das propostas vence em 20 de fevereiro e a operação está sendo coordenada pelo Bank of America.
A companhia tem como meta obter US$ 10 bilhões ao se desfazer da divisão de OTC em nível global, para reduzir o endividamento após a compra da Shire, concretizada em 2018 pela quantia de US$ 62 bilhões. A venda já foi viabilizada na África e no Oriente Médio. Já na América Latina, a projeção inicial era arrecadar US$ 1 bilhão. Mas a perda de duas licenças de medicamentos na região – do Alektos, da espanhola Faes Farma; e do Noripurum, da suíça Vifor – forçou uma diminuição das expectativas.
A proposta da EMS, no entanto, não prevê a aquisição da fábrica baseada em Jaguariúna, no interior paulista. O interesse está mesmo direcionado para operação de MIPs, que movimentou R$ 1,8 bilhão no ano passado. Procuradas pela reportagem do Valor Econômico, as empresas afirmaram que não comentam rumores e especulações.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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