GROSS lança vitamina D+Z

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GROSS lança vitamina D+ZO Laboratório Gross apresenta D+Z, um suplemento vitamínico que atua no sistema imunológico, reduzindo a possibilidade de contrair infecções virais.

Na formulação tem 2.000 Ul de vitamina D3 (Colecalciferol) que fortalece a saúde imunológica, além do zinco age na ativação e inativação de mais de 300 enzimas e coenzimas envolvidas nas funções celulares.

Com 30 comprimidos o D+Z, também auxilia na manutenção muscular e do metabolismo. Sendo recomendável para maiores de 19 anos. Não contém glúten.

M.S. Isento

Distribuidora: Sistema próprio de distribuição
Gerente de marketing: Amanda Coutinho – 0800 709 7770

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Embelleze lança Vitay Novex Cicatrização dos Fios

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Embelleze lança Vitay Novex Cicatrização dos FiosPara  auxiliar na recuperação dos fios, a Embelleze lança a linha Vitay Novex Cicatrização dos Fios. O lançamento contém oligoelementos – micronutrientes que potencializam a entrada de aminoácidos na cutícula capilar –, além de peptídeos que minimizam a perda de água, fortalecendo os cabelos.

A novidade é indicada para fios ressecados, danificados e agredidos em razão da exposição ao sol, procedimentos químicos ou excesso de chapinha, promovendo hidratação, nutrição e reconstrução para as madeixas.

A Vitay Novex Cicatrização dos Fios é composta por xampu, condicionador, cremes para pentear e creme de tratamento ultraprofundo (na opção de 1 kg e 400 g).

Distribuidora: Sistema próprio de distribuição
Gerente de marketing e produto: Thatiana Rosa – trademarketing@embelleze.com ou (21) 96900-4531

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Granado prevê alta de 30% nas receitas em 2021

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granado

A pandemia de covid-19 fez o brasileiro lavar mais as mãos. Com a expectativa de perpetuação desse hábito, a tradicional fabricante de cosméticos Granado enxerga um bom cenário para 2021.

Com a maior procura por sabonetes e outros produtos de higiene pessoal em função da pandemia, a Granado projeta um crescimento de 30% nas vendas no ano, o que deve levar seu faturamento para cerca de R$ 930 milhões. Segundo reportagem do Estadão, a fabricante tem planos de abrir lojas no Brasil e também de fincar bandeira em Portugal e na França.

As vendas online chegaram a crescer 600% nos primeiros meses da quarentena, quando as 80 lojas da empresa foram fechadas. Foi o suficiente para que, num cenário de retração da economia como um todo, a empresa ainda conseguisse uma expansão discreta, de 4%, ante as receitas de 2019. Com a volta das lojas físicas, as vendas do primeiro trimestre já cresceram 16% ante o mesmo período do ano passado. Para 2021, o plano da Granado é inaugurar seis lojas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Experts discutem desafios de pessoas com diabetes em meio à Covid-19

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diabetes

A ePharma reunirá um time multidisciplinar de especialistas na live intitulada O diabetes em tempos de Covid: desafios de pessoas com diabetes no cenário atual, no próximo dia 23 de junho (quarta-feira), a partir de 17h30. O evento terá transmissão pela plataforma EVNTS e é direcionado ao público em geral e também a profissionais de RH das empresas, gestores atuantes na indústria farmacêutica e na saúde suplementar.

A lista de palestrantes inclui Dr. Alexandre Olimpio, diretor geral da Atenzi e médico executivo com ampla experiência em ambientes corporativos. Já a Dra. Mariana Arruda representará a indústria farmacêutica. Ela é gerente médica da Novo Nordiski e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Outro nome confirmado é o de Rafael Rosas, CEO da Winsocial – startup premiada pelo Diabetes Innovation Challenge como mais inovadora do Brasil em soluções contra a doença.

O objetivo principal da live é desmitificar o diabetes como uma patologia debilitante e mostrar que é possível ter uma boa qualidade de vida, seguindo as orientações médicas multidisciplinares, independentemente do estágio da doença e da idade do paciente.

Live: Diabetes em meio ao cenário da Covid-19

Data: 23 de junho (quarta-feira)

Horário: 17h30

Participantes: Dr. Alexandre Olimpio, diretor geral da Atenzi; Dra. Mariana Arruda, gerente médica de diabetes da Novo Nordisk; e Rafael Rosas, diretor da startup Winsocial

Inscrições: https://eventosdigitais.live/evento/epharma-diabetes-covid

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Governo prepara mudanças na regra do Imposto de Renda

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O governo trabalha para apresentar nesta quarta-feira (23) uma nova etapa da reforma tributária, com mudanças no Imposto de Renda para pessoas físicas e jurídicas, além da incidência de tributação sobre lucros e dividendos. Entre as propostas estaria um aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,4 mil ou R$ 2,5 mil.

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O presidente Jair Bolsonaro, que na campanha de 2018 prometeu isenção para quem ganha até cinco salários mínimos por mês, tem defendido o aumento da faixa para até R$ 3 mil. A mudança pretendida pelo presidente livraria do imposto cerca de 7 milhões de contribuintes, porém enfrenta resistência do ministro da Economia, Paulo Guedes, porque teria um impacto fiscal de R$ 30 bilhões.

A tabela do IRPF não é corrigida desde 2015, embora a inflação no período passe de 40%. Preparado pela equipe econômica, a proposta está sob análise do Palácio do Planalto e ainda pode sofrer alterações. Oficialmente, o Ministério da Economia não comenta o projeto enquanto não for encaminhado ao Congresso.

Fonte: Gazeta do Povo

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/evento-inedito-debate-o-novo-e-commerce-no-canal-farma/

60% dos jovens até 30 anos querem ser empreendedores

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Empreendedores – Num país com um mercado de trabalho fragilizado, uma parcela significativa dos jovens brasileiros já empreende ou espera ter o negócio próprio. E o que leva boa parte dos mais novos para esse caminho é o desejo de independência financeira para fugir do desemprego e autonomia no trabalho.

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Um levantamento realizado pela Globo mostrou que 24% dos jovens das classes A, B e C com até 30 anos já são empreendedores e 60% querem ter um negócio próprio no futuro.

Entre os jovens que desejam empreender, os principais pontos levantados pela pesquisa foram:

  • 67% querem ter um negócio para se tornar independentes financeiramente;
  • 39% para ter mais autonomia e não ter chefe;
  • 33% ter tempo mais flexível; e
  • 31% querem oferecer um produto/serviço inovador no mercado.

 

O levantamento foi realizado de 2 a 5 de março. Foram entrevistadas 1,5 mil pessoas de 16 a 30 anos. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

De fato, os números do mercado de trabalho apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua mostram que os jovens são os mais castigados pela fraqueza da economia, o que ajuda a entender a necessidade desse grupo buscar uma atividade própria.

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação entre a população de 14 a 17 anos chegou a 46,3%; entre os de 18 a 24 anos, o desemprego foi de 31%; e, por fim, de 25 a 39 anos, ficou em 14,7%, mesma taxa observada no conjunto do país no período.

“Num momento como esse (de crise), o jovem passa por dificuldade porque a inserção dele no mercado de trabalho fica difícil”, afirma Cosmo Donato, economista da LCA. “As vagas de trabalho se tornam mais escassas, e ele (jovem) acaba perdendo justamente para aquele profissional com mais experiência e mais qualificado.”

 

Desemprego no Brasil sobe para 14,7%, no 1º trimestre do ano

Mais do que uma política econômica que ajude na criação de empregos, Cosmo diz que o país tem de criar um ambiente que incorpore esses novos empreendedores, sobretudo diante do quadro de mudança estrutural do emprego, em que as formas tradicionais de vínculos empregatícios estão deixando de existir ao redor do mundo.

“Hoje, o emprego com carteira de trabalho está cada vez mais restrito ao de altíssima qualificação”, afirma Cosmo. “Na questão do jovem, o maior desafio do Brasil é crescer para oferecer oportunidade, seja do ponto de vista de emprego ou mesmo via empreendedorismo.”

 

Empreendedorismo por necessidade dispara

 

Um mapeamento feito pelo Sebrae ajuda a dar a dimensão de como o empreendedorismo virou uma porta de saída para quem precisa de alguma renda.

No ano passado, o empreendedorismo por necessidade foi responsável por 53,9% dos negócios com até três meses de vida no país e voltou ao patamar de 2002. Na leitura anterior, feita em 2018, essa fatia era de 20,3%.

Esse movimento, segundo o Sebrae, tem sido puxado justamente por jovens, mulheres e população de baixa escolaridade.

Fonte: G1

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Dólar segue abaixo de R$ 5

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O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (23), após ter fechado na véspera abaixo do patamar de R$ 5 pela primeira vez em mais de um ano.

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Às 9h02, a moeda norte-americana recuava 0,07%, cotada a R$ 4,9628. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 1,12%, a R$ 4,9661 – menor patamar de fechamento desde 10 de junho de 2020 (R$ 4,9334. Com o resultado, passou a acumular queda de 4,94% no mês e de 4,26% no ano.

Cenário

A queda do dólar no Brasil tem sido influenciada pela alta da taxa de juros básica (Selic) e aumento do chamado diferencial de juros com relação a outros países. Juros mais altos no Brasil aumentam a taxa de retorno dos investidores que aplicam em real o que tende a aumentar a entrada de dólares no país.
Na véspera, as operações foram influenciadas desde cedo pela indicação mais dura do Banco Central sobre a inflação, que veio acompanhada de sinalização de mais altas da Selic à frente, conforme a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a Selic foi elevada para 4,25% ao ano.
Com o tom do texto do Copom, bancos como o Itaú e o Credit Suisse elevaram a 1 ponto percentual a expectativa de alta dos juros na próxima reunião de agosto.
Já a LCA Consultores passou a projetar a Selic no patamar de 7% ao fim de 2021, avaliando que o ritmo de elevação da taxa de juros será um pouco maior e mais rápido do que o BC vinha sinalizando até a reunião anterior.
“O aumento do diferencial de juros doméstico-externo é fator a atrair recursos estrangeiros de curto prazo – sobretudo num contexto em que apetite global ao risco permanece em um interregno benigno. Isso tende a manter certa pressão de valorização sobre nossa moeda, principalmente porque vem sendo realizado um ajuste monetário bem mais rápido aqui do que em outras economias emergentes”, destacou a LCA.

Fonte: G1

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Tapajós reforça divisão de planejamento

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Tapajos Walter

O Grupo Tapajós, líder do varejo farmacêutico na Região Norte do país e com mais de 125 farmácias, anuncia um novo diretor de controladoria e planejamento. Walter Garcia assume o cargo respaldado pela experiência de mais de 20 anos em processos de fusões e aquisições, incluindo a condução da compra da Extrafarma pelo Grupo Ultra, em 2013.

O executivo é formado em administração de empresas, com ênfase em finanças e ciências contábeis. Tem ainda pós-graduação em gestão financeira e controladoria pela ESSEC Business School. Sua vivência no setor farmacêutico inclui também uma passagem de quatro anos na distribuidora American Farma, como diretor financeiro e depois diretor executivo. Entre 2015 e 2018, atuou nos projetos de expansão geográfica e profissionalização da empresa de origem familiar.

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“Além do expertise no canal farmacêutico, quero trazer para o Grupo Tapajós os conhecimentos que assimilei nesses processos de reestruturação organizacional. Nosso intuito é reforçar o posicionamento da companhia como líder de mercado em sua região e com uma sinergia única entre as operações de varejo e distribuição”, avalia.

Com faturamento de R$ 1,1 bilhão em 2020 e crescimento de 24% no primeiro trimestre, o Grupo Tapajós está entre as 15 maiores empresas do varejo farmacêutico nacional, de acordo com indicadores da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Administra as bandeiras FarmaBem, Flexfarma e Santo Remédio, presentes em Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Plataformas de telemedicina têm sido uma alternativa para desafogar o sistema público de saúde

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Quem busca por atendimento na rede pública de saúde ainda sofre na pele as dificuldades para agendar consultas e exames por conta da pandemia. Apenas na cidade de São Paulo, a Defensoria Pública registrou nos quatro primeiros meses deste ano, um aumento em 35% nas reclamações que tratam das dificuldades para marcação de consultas ou cirurgias em relação ao mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, no ano passado, as consultas foram suspensas por conta da priorização nos atendimentos relacionados ao Covid-19 e, a estimativa é que 55 mil consultas tiveram que ser desmarcadas.

Veja também: Novas tecnologias aceleram produção de vacinas e medicamentos

Mas a facilidade da telemedicina mudou esse cenário. Um estudo feito pelo Sinch, empresa especializada em comunicação na nuvem, revelou que a procura por atendimento online tem aumentado, e 43% dos brasileiros optou pelo atendimento de telemedicina durante o período de isolamento social.

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A saúde tem alternativas

Uma solução para a população que não possui acesso a planos de saúde convencionais, a VidaClass disponibiliza atendimentos de telemedicina, com acesso a consultas e, descontos em exames, com valores acessíveis e garantia de atendimento de qualidade.

‘Sabemos o quanto é difícil para a população que precisa se consultar ou fazer exames e não consegue fazer com a urgência necessária. Somos uma alternativa eficaz para proporcionar serviços de saúde com qualidade e almejamos oferecer isso para toda população brasileira. Nossos agendamentos são realizados em tempo real’, explica Vitor Moura, CEO da Vida Class.

Além disso, a plataforma oferece ainda serviços complementares aos pacientes, como seguro de diária hospitalar e a VC Delivery, farmácia online com entrega em casa e descontos significativos não só para medicamentos, mas também para qualquer outro produto de farmácia, incluindo produtos de beleza e higiene pessoal.

Fonte: Jornal Acoplan

Com vacinação lenta, Rússia enfrenta terceira onda de covid

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Apesar de ser um dos países que mais rapidamente desenvolveu uma vacina contra a Covid-19, a Sputnik V, e hoje contar com dois outros fármacos, a campanha de vacinação na Rússia segue lenta. Este é um dos fatores que ocasionaram a terceira onda da pandemia no país, que ampliou as medidas de restrição de circulação para pessoas que não receberam a vacina.

Veja também: Adesão de grávidas à vacina é baixa mesmo com alta de mortes pelo coronavírus

Nesta terça (22), a capital Moscou proibiu que não vacinados frequentem cafés e restaurantes a partir do dia 28.

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Esses estabelecimentos voltaram a sofrer restrições de horários, mas agora só poderão entrar neles quem mostrar comprovante de vacinação, teste negativo ou prova de que ficou doente há pelo menos seis meses.

São medidas emergenciais, e não de reabertura programada como ocorreu em Israel e como paulatinamente ocorre na Europa e Estados Unidos.

O número de casos no país do presidente Vladimir Putin explodiu nas últimas duas semanas. Quase dobrou sua média móvel de uma semana para 15 mil casos diários, e isso num ambiente de notória subnotificação.

Ampla subnotificação

Em Moscou, ponto focal da pandemia com metade dos 5,35 milhões de casos no país até aqui, a média triplicou. No sábado (19), um recorde de 9.000 casos foi atingido, repetindo a véspera, ante 3.000 há duas semanas.

No cômputo geral, a Rússia está em sexto lugar no número de casos no mundo. Sua incidência por milhão de habitantes é de 36 mil ocorrências. No Brasil, o terceiro colocado nominal atrás de EUA e Índia, são 2,3 vezes mais.

As mortes são sensivelmente mais baixas, mas médicos locais apontam ampla subnotificação devido aos critérios para definir Covid-19 como causa. Assim, são 893 mortes por milhão de habitantes -índice 2,6 vezes maior entre brasileiros.

“Isso aqui virou um caos. Começamos a dobrar turnos novamente, como no começo da pandemia, mas os casos são muito mais graves. As pessoas morrem mais rapidamente”, afirma a hematologista Liubov, 42, que trabalha no hospital de referência Kommunarka e pede para não divulgar o sobrenome.

Nesta terça, ocorreu o recorde de mortes na capital em toda a pandemia: 86, além 6.555 novos casos. O Ministério da Saúde russo aponta para a variante delta, a indiana, como a culpada pela avalanche sanitária.

Ela começou a circular oficialmente no país em maio, e o governo até identificou um grupo de estudantes indianos que visitou Ulianovsk, cidade no centro-sul da porção europeia russa, como possível vetor da doença.

Em um país dado a procurar responsabilidade em agentes estrangeiros, tal precisão é questionável, mas o fato é que hoje, segundo o prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, 90% dos novos doentes na capital têm a variante delta.

Apenas 10,7% da população total do país está vacinada com duas doses, número semelhante ao brasileiro. Mas aqui há cerca de 30% dos moradores com pelo menos uma dose, número que cai a mais da metade na Rússia.

Isso levou a medidas controversas. Moscou determinou a vacinação compulsória de pelo menos 60% dos trabalhadores de serviços na semana passada, no que foi seguida por São Petersburgo -ambas são as cidades mais populosas do país.

Outras regiões, como Tula, foram mais agressivas: todos os grupos de risco terão de ser imunizados.

Resistência na classe médica

A resistência ao movimento é clara e tem em Liubov um exemplo acabado. A Folha havia questionado a médica em março sobre sua resistência em receber a injeção da Sputnik V.

Ela havia alegado que seria preciso mais tempo para entender a eficácia e a segurança do imunizante, que apesar de sofrer reservas de algumas autoridades como a Anvisa brasileira, tem publicados dados em revistas de referência com resultados semelhantes aos das badaladas vacinas de RNA mensageiro americanas.

“Ainda não me convenci. Mas agora já avisaram no hospital que não será possível trabalhar sem a vacina”, disse ela, por meio de aplicativo de mensagem.

Essa resistência atinge 34% dos médicos russos, segundo pesquisa divulgada na semana passada pela associação da classe. Na população em geral, sondagens de institutos independentes sugerem que até 60% das pessoas não querem se vacinar.

O Centro Gamaleya, fabricante da Sputnik V, afirma que sua eficácia contra a variante indiana é similar à contra outras cepas do novo coronavírus, e se aproxima de 100% nos testes de vida real. Estudos nesse sentido ainda precisam ser publicados, contudo.

As autoridades têm deixado claro o preço a pagar pela falta de vacinação, e não só nas ainda incipientes medidas moscovitas.

“A realidade é que a discriminação virá inevitavelmente. Pessoas sem imunidade ou sem vacina não poderão trabalhar em qualquer lugar. É impossível, vai gerar uma ameaça para os outros”, afirmou nesta terça Dmitri Peskov, o porta-voz de Putin.

Ele havia sido questionado por repórteres acerca de queixas que chegaram ao escritório da ombudsman de direitos humanos do governo, Tatiana Moskalkova. Ela afirmou que promover vacinação de forma forçada seria “um jogo injusto”.

Peskov disse que havia lido a declaração de Moskalkova, mas que a realidade se impõe. “Temos de reconhecer que o mundo ainda precisa descobrir uma abordagem unificada ou padrões para isso [os passaportes de imunidade]”, disse.

Já Anton Kotiakov, o ministro do Trabalho, disse também nesta terça entender que trabalhadores poderão ser suspensos caso se recusem a receber a vacina em regiões nas quais suas categorias forem obrigadas a recebê-la.

Restrições

Com a situação rumando ao descontrole, 17 das 85 regiões russas, inclusive as mais populosas, reintroduziram restrições para o público em geral. Em Moscou, shoppings fecharam áreas de alimentação, cinemas tiveram capacidade reduzida e bares e restaurantes têm de fechar às 23h.

São Petersburgo foi na mesma linha e é um caso particularmente preocupante, com a circulação de turistas estrangeiros que vieram assistir os sete jogos da Eurocopa sediados na cidade.

O próprio Putin alertou para o crescimento exponencial da doença em regiões mais distantes do país. Para ele, a combinação da terceira onda com a pouca vacinação traz também um prejuízo político razoável.

Ele promoveu pessoalmente a Sputnik V como instrumento de “soft power” num ano em que a Rússia está sob forte crítica do Ocidente pela repressão à opositores como Alexei Navalni e ações para pressionar a Ucrânia.

O imunizante é o terceiro com maior número de autorizações de uso no mundo, em quase 70 países, inclusive o Brasil -embora a Anvisa tenha restringido seu emprego emergencial até ter mais dados sobre a vacina.

Fonte: Em Tempo AM