Rede de Farmácias São João inaugura loja em Candiota

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A quarta maior rede de farmácias do Brasil e a primeira do Rio Grande do Sul, a São João, chegou a Candiota no dia 2/2, quando abriu mais uma de suas cerca de 800 lojas espalhadas pelo País em 200 cidades.

Numa cerimônia rápida, a ampla e moderna estrutura com aproximadamente 500m² de área, localizada no coração da cidade (rua Assis Freitas, 215) foi aberta ao público, que já aproveitou as ofertas de inauguração, como o teste antígeno para detectar Covid-19, que está custando apenas R$ 120,00 com exclusividade na loja candiotense. Com presenças de autoridades locais, como o pre feito Luiz Carlos Folador, o fundador e presidente da rede, Pedro Henrique Brair, falou aos presentes via telefone, pelo viva voz.

“Estamos em Candiota para somar, para compartilhar e para crescer juntos com esta comunidade. Hoje é um dia de glória, vitória e muita alegria para nós”, disse o chefe executivo de ofício (CEO), da empresa.

O prefeito Folador destacou a importância da inauguração. “Prosperidade é o que desejamos a mais nova empresa instalada na sede do nosso município. À equipe, que é boa parte composta por candiotenses, mando um grande abraço e o desejo que desempenhem com maestria a missão posta. Seja bem-vinda, farmácia -equipe São João. Agradecemos por acreditarem em Candiota”, enfatizou.

A loja tem 13 funcionários – todos moradores de Candiota e funciona todos os dias, inclusive domingos e feriados, no horário ininterrupto das 7h30 às 23h.

Fonte: Jornal Tribuna do Pampa – RS

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/08/seis-insights-da-nrf-2021-para-o-varejo-farmaceutico/

Low carb pode ser adotada por diferentes tipos de pessoas

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Diversos estudos clínicos randomizados têm deixado claro a eficácia da estratégia alimentar low carb para o tratamento de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, esteatose hepática (gordura no fígado) e síndrome metabólica. Mas a dieta pode ser empregada também por pessoas que não possuem essas doenças, sem qualquer risco de dano à sua saúde.

Para entender melhor os diversos perfis que podem adotar a prática alimentar, o médico, diretor-presidente da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), José Carlos Souto, acredita por bem definir em primeiro lugar quais as consequências do consumo excessivo de carboidratos para o corpo humano. Souto explica que todo o carboidrato é digerido pelo organismo em glicose. Conforme o médico, a maior quantidade dessa substância no sangue ocasiona o incremento na produção do hormônio insulina, cujo papel, além de controlar a glicose, é estocar gordura. O excesso de peso, por sua vez, está relacionado ao aparecimento de doenças como o diabetes tipo 2.

Logo, de acordo com Souto, a estratégia alimentar low carb, cuja orientação é reduzir o consumo de carboidratos, torna-se uma ótima opção para quem sofre de obesidade, diabetes tipo 2, esteatose hepática e síndrome metabólica. Os benefícios são evidentes. “No entanto, muitas pessoas que não sofrem de nenhuma dessas condições também adotam um estilo de vida low carb por conta de aspectos positivos como redução do apetite e manutenção do peso sem esforço”, pondera o médico.

Levando-se em conta que a low carb pode ser empregada por um perfil diverso de pessoas, vale destacar que a estratégia não se resume a uma diretriz única no que diz respeito à quantidade de carboidratos a serem ingeridos por cada indivíduo. “A low carb é, na verdade, um espectro, que vai desde a restrição mais severa até́ a restrição moderada”, explica Souto.

Conforme o diretor-presidente da ABLC, a dieta moderada caracteriza-se pelo consumo de até 45% de carboidratos diário. Por sua vez, a dieta mais restritiva, também chamada de Very Low Carb (VLC) ou cetogênica, define-se pelo consumo de menos de 10% de carboidratos ou de 20 gramas a 50 gramas do macronutriente por dia. Entre os dois extremos, existe a dieta Low Carb Healthy Fat (LCHF – ou low carb com gorduras saudáveis), que se distingue pela ingestão de menos de 26% ou de menos de 130 gramas de carboidratos diário.

“Esta definição oferece ao profissional de saúde ampla margem de manobra no que diz respeito à customização da abordagem para as necessidades individuais de cada paciente”, destaca Souto. Assim, para aquele que deseja adotar a low carb apenas por uma opção de saúde e bem-estar, sem preocupação com a perda de peso, uma boa opção é a dieta moderada. “Nesse espectro da estratégia alimentar, as orientações básicas da low carb continuam as mesmas: optar por comida de verdade, evitando alimentos ultraprocessados, e excluir o açúcar e os farináceos. Raízes e frutas, aqui, podem ser consumidos sem restrição”, diz.

Se o objetivo do paciente for a perda de peso saudável e sustentável e até de maneira rápida, a melhor alternativa é a dieta LCHF. Nesse caso, além de evitar o açúcar e, farináceos e optar por ingerir comida de verdade, composta por muita salada, ovos, carnes de boi, peixe e ave, a recomendação é o foco em proteínas e gorduras saudáveis, com eliminação de tubérculos que contenham muito amido (principalmente as batatas e a mandioca) e de frutas doces do cardápio. As frutas com baixo teor de açúcar, como morango, framboesa e amora, abacate e coco, e seguem sendo uma opção.

Para quem tem obesidade, síndrome metabólica e diabética, a dieta cetogênica se mostra como a intervenção terapêutica mais útil e eficaz.

Segundo o diretor-presidente da ABLC, em um primeiro momento, uma dieta de baixíssimo carboidrato exerce seus efeitos benéficos sobre o metabolismo, reduzindo a insulina, a glicemia e os triglicerídeos. “Além disso, a retirada do açúcar e da farinha ajuda a eliminar espécies patogênicas e pró-inflamatórias do intestino, cuja presença contribui para a resistência à insulina e leptina – hormônio que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto calórico”, argumenta.

Contudo, se a cetogênica não for bem formulada, a dieta pode não ficar nutricionalmente completa. Recomenda-se acompanhamento por um nutricionista com experiência em low carb.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/03/marcas-buscam-parceiros-para-produtos-de-canabidiol/

Horta medicinal é benéfica para sua saúde e bem-estar

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Muitas pessoas passaram a cuidar melhor das plantas e a se interessar mais em ter um pouco de natureza no lar a partir da permanência em casa em razão do distanciamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus.

Ter uma horta em casa é algo muito prazeroso e pode até ser terapêutico, pois as plantas fazem com que o ambiente adquira uma beleza natural, tornando-o mais leve e aconchegante. Além de contribuir com a decoração, o jardim pode conter plantas que são benéficas para a saúde física e psicológica, o que promove melhorias no bem-estar da família toda.

Segundo Daniel Alan Costa, professor de fitoterapia na Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas/Faculdade de Medicina da USP, naturopata e acupunturista especializado em Bases de Medicina Integrativa pelo Hospital Albert Einstein e diretor da Escola Brasileira de Naturopatia, as plantas filtram os poluentes presentes no ar, além de removerem gases que são tóxicos para a saúde e bem-estar. “Há muitas espécies que são indicadas como um tratamento integrativo para aumentar a imunidade e tratar problemas de saúde como dores de cabeça, estresse, doenças no sistema digestivo e também nas vias respiratórias como gripes, resfriados, bronquite e até mesmo pneumonia”, destaca o naturopata.

Neste ponto, as espécies que mais se destacam e que podem ser cultivadas em casa são:

 Manjericão – Além de ser rico em vitaminas, o manjericão também tem propriedades antibacterianas, antioxidantes, antiespasmódicas e digestivas e pode ser usado em saladas, massas, sopas e outras receitas. Também fica ótimo para aromatizar o azeite, por exemplo.

Tomilho – fácil de ser plantado, o tomilho tem propriedades que ajudam o sistema respiratório, combatendo tosse e bronquite, além de melhorar infecções na boca e ouvido. Pode ser usado como chá, tempero ou com seu óleo essencial.

Lavanda – a lavanda ou alfazema traz benefícios calmantes para o emocional, ajudando no combate ao estresse, ansiedade e insônia. Além disso, tem propriedades anti-inflamatórias, ajudando a melhorar peles com acne ou desidratadas, revigorando as células. Pode ser usada como óleo ou como chá dos botões.

Hortelã – muito utilizada para tratar problemas da garganta, a ingestão da hortelã pode ser feita tanto em forma de chá quanto ser adicionada em canja, sopas e outros pratos refogados.

Alecrim – A essência de alecrim ajuda a estimular o cérebro e melhorar a memória, já a sua ingestão em receitas como no pão ou em chás auxilia no tratamento de dores reumáticas e contusões, no combate a problemas respiratórios, além de equilibrar a pressão arterial e reduzir o estresse.

Diversas outras espécies também podem ser utilizadas como um tratamento alternativo, como funcho doce, camomila, melissa (erva cidreira) e erva-doce. “Os recursos das plantas são muito valiosos para saúde, pois agem de forma natural no organismo humano, e raramente causam efeitos colaterais”, finaliza o naturopata.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grupo Tapajós muda diretoria de compras

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Grupo Tapajós muda diretoria de comprasO Grupo Tapajós reforça seu quadro de executivos com o anúncio de Wilson Sousa como novo diretor de compras para as operações de atacado e varejo. Ele tem 32 anos de experiência no Canal Farma, com passagens por Droga Center, Carrefour e Medicamental. É formado em administração de empresas pela Instituição Moura Lacerda e tem pós-graduação em varejo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Dor nas pernas: conheça as causas

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Dor nas pernas

Dor nas pernas, sem uma causa clara, choque ou trauma na região? Não estranhe, pois essa situação pode acontecer com frequência.

Veja também: Dor nas pernas: Causas, sintomas e tratamentos 

Várias são as condições que podem levar a esse desconforto, ligados a problemas musculares ou ósseos, em veias e até mesmo no sistema nervoso. Cada um desses sintomas possui suas próprias características. Por isso, é imprescindível prestar atenção aos detalhes.

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Dor muscular

Com motivos que podem ir de excesso nos exercícios a lesões, esse tipo de dor nas pernas é mais comum em pessoas ativas, mas pode acometer sedentários também. Outro tipo de dor semelhante são as cãibras (contratura muscular).

Dores como essas são mais fáceis de determinar o epicentro e geralmente se encontram próximas as articulações. Analgésicos, anti-inflamatórios e repouso ajudam a aliviar.

Dor por problemas vasculares

A dor por insuficiência venosa costuma aparecer antes mesmo das temíveis varizes e a incidência é maior em mulheres. São dores nas pernas que costumam piorar ao fim do dia e durante o período menstrual.

Nesse caso, a dor é mal localizada, ou seja, é mais difícil apontar o foco principal. Acompanha uma sensação de “peso” nas panturrilhas e costuma melhorar ao colocar os pés para cima, o que ajuda na circulação.

Fibromialgia

Nesse caso, a dor nas pernas é parte de um problema maior, que afeta outras partes do corpo, podendo trazer dor em outros músculos e tendões. A doença também pode apresentar outros sintomas como perda de memória, insônia, depressão e ansiedade. É uma dor que também se apresenta ao toque.

Articulares

Um exemplo de dor articular que pode atingir as pernas é a artrite inflamatória ou degradativa. A dor pode ser local ou irradiar.

Nervo ciático

A citalgia ou dor no nervo ciático começa abaixo das nádegas e pode ser acompanhada por dor na lombar também. O incômodo normalmente surge em apenas um lado.

O epicentro da dor não é de fácil identificação, e podem surgir incômodos como queimação, choque, ardência, pontadas ou formigamento.

Lesão no nervo periférico

A neuropatia periférica, como é conhecida essa doença, é pior nas extremidades da perna e do pé. Usualmente, o mal é causado por diabetes, alcoolismo, HIV e hanseníase.

Obstrução em artérias

Essa dor nas pernas normalmente é causada por placas de gordura que prejudicam a irrigação e oxigenação dos tecidos. Costuma se caracterizar por uma queimação ao caminhar que passa rapidamente ao parar. É mais comum em idosos, fumantes, hipertensos, pessoas com colesterol alto ou diabetes.

Canelite

A síndrome do stress tibial medial é um inchaço no osso da tíbia. A dor pode permanecer mesmo em repouso. Alguns motivos que podem causar a doença são obesidade, desvios na pisada e uma musculatura mal desenvolvida.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Para quê serve o Ibuprofeno e outras dúvidas

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O Ibuprofeno é um anti-inflamatório não esteroidal que combate dores, febres e outras inflamações que não sejam de intensidade elevada

O Ibuprofeno é um anti-inflamatório não esteroidal que combate dores, febres e outras inflamações que não sejam de intensidade elevada. Para esclarecer suas dúvidas sobre este medicamento, confira abaixo.

Veja também: Coronavírus: o que se sabe sobre o uso do ibuprofeno para tratar …

Para quê serve o Ibuprofeno?

Entre os males que esse medicamento ajuda a combater estão dor de cabeça, garganta, dente e musculares; além de febre e cólicas menstruais. Por se tratar de um medicamento isento de prescrição, você não necessita de indicação médica para comprar o Ibuprofeno.

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Diferentemente de outros AINEs (anti-inflamatório não esteroidal), por ter um princípio ativo um pouco mais intenso, o ibuprofeno também é indicado para dores derivadas de pequenas cirurgias e até mesmo para tratar artrite.

Remédios que possuem esse princípio ativo que você deve conhecer são: Lombalgina, Doraplax, Novalfem, Buscofem, Ibuflex, Alivium e Advil.

Qual a diferença para o paracetamol?

Apesar de usado para os mesmos sintomas, o paracetamol não é um anti-inflamatório. No caso desse princípio ativo, ele não age tanto na causa da dor e apresenta também um efeito mais lento.

O ibuprofeno leva de 15 a 30 minutos para agir contra os sintomas. Dependendo do porquê e da intensidade das dores, o medicamento seguirá efetivo de quatro a seis horas após o consumo.

Quais as apresentações?

Você encontrará o ibuprofeno nas prateleiras das farmácias em compridos, gotas e cápsulas, sendo a versão líquida a que gera efeito mais rápido.

Quando não tomar o Ibuprofeno?

O ibuprofeno não deve ser consumido por bebês com menos de seis meses, pacientes com úlcera ou sangramento gastrointestinal, além de grávidas e lactantes. O medicamento não deve ser utilizado para combater broncoespasmos em casos de asma. Crianças menores de dois anos e idosos só devem usar o remédio com indicação médica.

Como qualquer outro AINE, ele não deve ser ingerido em caso de suspeita de dengue, pois pode mascarar os sintomas e impedir um diagnóstico a tempo.

Outra precaução é interromper o consumo de álcool durante o uso da medicação.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Seis insights da NRF 2021 para o varejo farmacêutico

Seis tendências fundamentais para sobrevivência do varejo farmacêutico, segundo a Deloitte

Covid-19, resiliência produtividade, inteligência artificial, transparência de dados, tecnologia, ESG e as mudanças na jornada do consumidor. Essas foram algumas das pautas do Seminário Digital pós-NRF, realizado na última sexta-feira, dia 5, pela BTR-Varese, e extraídas do evento promovido pela National Retail Federation.

Em função da pandemia da Covid-19, pela primeira vez, a maior feira de varejo do mundo ocorreu de forma online em janeiro e foi denominada NRF 2021 – Retail´s Big Show – Chapter One. Os sócios da BTR-Varese, Alberto Serrentino e Eduardo Terra, elencaram seis macrotendências, reflexões e desafios para o varejo brasileiro e mundial.

 

1 – Aceleração digital do varejo (vários anos em poucos meses)

Catalisado pela pandemia, o movimento de transformação digital que já vem sendo discutido há pelo menos cinco anos em todos os eventos do varejo, teve uma aceleração radical. “Assistimos em 2020 a uma inovação saindo da teoria e indo para a prática em empresas de todos os segmentos, desde supermercado a farmácias, se digitalizando de maneira rápida e relevante e trazendo resultados para os seus negócios”, ressalta Terra.

Dados da Nielsen/ E-bit e do Ipsos revelam:

– 7 milhões de novos consumidores digitais em 6 meses (janeiro a junho/2020)

– 17 milhões em 18 meses (janeiro/2019 a junho/2020)

– 41 milhões de consumidores digitais brasileiros até junho de 2020

– 57% dos brasileiros dizem comprar mais online agora do que antes da pandemia

 

2 – Mudanças na jornada de compra do consumidor

– Pesquisa realizada pela Accenture em parceria com o Facebook, em agosto de 2020, revelou que 83% dos brasileiros utilizam o WhatsApp em alguma parte da jornada de compras de produtos e serviços

– Segundo o estudo Panorama Mobile Time/ Opinion Box, o WhatsApp é o aplicativo no qual o brasileiro passa mais tempo ao longo do dia (29%), seguido pelo Instagram (24%) e Facebook (20%).

– Levantamento realizado pelo banco Goldman Sachs revelou um crescimento de 84% no volume de downloads de aplicativos de varejo por consumidores brasileiros

– 48% dos consumidores descobriram novas marcas via redes sociais, segundo estudo da Oracle

“Um conceito bastante discutido nas palestras da NRF foi a expressão “proteja a experiência”, destaca Terra. “Ou seja, evidencie aqueles atributos ligados à Covid-19 que são relevantes para os consumidores na experiência de compra na loja física – uso de máscara, esforços de limpeza visíveis, limites de ocupação e auto checkout”, acrescenta.

 

3 – Novos modelos de planejamento de demanda e supply chain

Alguns elementos chaves dessa transformação são:

– A necessidade de uma espinha dorsal de tecnologia e dados para sustentar um diferencial competitivo na cadeia de abastecimento e logística

– Inteligência artificial, machine learning e blockchain são elementos que podem trazer, de fato, a inteligência e o diferencial competitivo

– A omnicanalidade traz um aumento de complexidade nessa agenda

 

4 – Novos canais e inovações em modelos de venda

“As novas jornadas de compra passam pela aceleração na maturidade digital do consumidor e pelos novos canais e modalidades de venda”, explica Serrentino.

Fenômenos que ganharam relevância na pandemia:

– Social selling: redes sociais tornam-se marketplaces

– Crowdselling: influenciadores e captadores de clientes

– Entrega local: compra por proximidade e ultraconveniência

– Assinaturas: serviços e recorrência

– Livestreaming/ liveshopping: conteúdo, mídia, entretenimento e compras

– Marketplaces, plataformas e ecossistemas: evolução dos modelos de negócio

– 78% das vendas online no Brasil no primeiro semestre de 2020 foram realizadas por operadores com marketplaces

– Os cinco maiores varejistas online do Brasil operam marketplaces (Magazine Luiza, B2W/ Americanas, Dafiti, Via Varejo e Carrefour)

 

5 – O novo papel da loja física

“Mesmo durante a pandemia, não se abandonou a visão de que a loja tem e terá um papel relevante e estratégico, desde que ela seja reinterpretada e   tenha uma forma diferente de ser medida”, observa Serrentino.

– A loja tem que ser centrada no cliente e orientada por dados

– O PDV deve funciinar como um hub logístico (compre online e retire na loja) e de serviços (grande ferramenta de fidelização como o Minute Clinic, da CVS, o Village Medical da Walgreens e o Walmart Healht. No Brasil, as grandes redes de farmácia também contam com salas de assistência farmacêutica)

– Novo papel da equipe, menos vendedora e mais consultiva

– Loja sem atrito e sem contato

– Varejo proativo: não é mais o cliente que vai à loja, é a loja que vai ao cliente

 

6 – ESG/ Ambiental, Social e Governança

Pauta obrigatória nas estratégias das companhias, as empresas baseadas em propósitos fortalecem seus negócios e viram exemplos pela postura de liderança. E essa cultura leva ao chamado negócio orientado aos stakeholders.

O ESG nunca foi tão importante quanto na pandemia, com a necessidade de tomar decisões rápidas e muito difíceis. Ou as empresas priorizariam o acionista, protegendo o caixa de maneira radical e rompendo contratos. Ou teriam uma visão mais ampla, de entender o impacto em todos os seus stakeholders e proteger não só a sua resiliência econômica e financeira, mas a sustentabilidade de longo prazo e todo o ambiente que a cerca.

“Essa segunda postura foi muito premiada, pois levou as companhias a uma capacidade de reação e de retorno muito mais consistente. Isso molda uma nova visão de negócio, que concilia os interesses do cliente com os das demais partes envolvidas na operação”, finaliza Serrentino.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/03/marcas-buscam-parceiros-para-produtos-de-canabidiol/

Brasil tem média de mortos pela covid acima de mil pelo 18º dia seguido

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A média móvel de mortes por covid-19 ficou em 1.004 neste domingo, 7, segundo dados divulgados pelo consórcio de veículos de comunicação. Esse tipo de média leva em consideração dados dos últimos sete dias para corrigir distorções entre o registro de um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Nas últimas 24 horas, houve 492 mortes causadas pelo novo coronavírus e 29.407 novos diagnósticos no País.

Veja também: O alto custo da falta de cooperação global por vacinas

No total, são 231.561 mortes registradas e 9.522.132 pessoas contaminadas no Brasil. Os dados são reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação a partir dos registros das secretarias estaduais de Saúde. O consórcio é formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.

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De acordo com o Ministério da Saúde, 8.397.187 pessoas se recuperaram da doença, em meio a 9.524.640 casos confirmados. Os dados da pasta diferem dos registros do consórcio em razão da metodologia de coleta. A pasta aponta um total de 231.534 óbitos confirmados, 522 deles nas últimas 24 horas.

Consórcio dos veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Fonte: MSN

Prefeitura de SP deve antecipar vacinação do grupo de idosos entre 85 e 89 anos

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A Prefeitura de São Paulo deve antecipar a campanha de vacinação contra a covid-19 do grupo de idosos com idades entre 85 e 89 anos, agendada oficialmente para 15 de fevereiro.

Veja também: Anvisa recebe pedido de registro definitivo de vacina da Pfizer

O secretário municipal de Saúde de SP, Edson Aparecido, em entrevista ao Estadão, informou que pretende negociar com o governo do Estado a antecipação da vacinação para os cerca de 70 mil idosos desta faixa etária.

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Segundo Aparecido, do total de 32.837 idosos do grupo acima dos 90 anos, 16.630 já receberam a primeira dose da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“Foi incrível a adesão e muito emocionante. Em um dia e meio vacinamos mais da metade desta faixa etária”, disse Aparecido.

De acordo com Aparecido, a vacinação do grupo acima dos 90 anos, que começou antecipadamente nesta sexta-feira, 5, tem chance de encerrar antes do previsto por causa da grande adesão.

Segundo a Prefeitura, a vacinação foi possível porque todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista foram abastecidas na quinta-feira, 4, com doses suficientes para esta faixa etária.

Para se vacinar, as pessoas do grupo acima dos 90 anos devem ir até uma das 468 UBS, com atendimento em dias de semana das 7h às 19h. Para os idosos, com restrição de mobilidade, é necessário agendamento para solicitar o serviço em residência.

A prefeitura recomenda que o idoso seja acompanhado por apenas uma pessoa para evitar aglomerações. Deverão ser seguidos todos os protocolos sanitários vigentes, como distanciamento físico, uso de máscara e higienização com álcool em gel.

Para informações sobre endereço e telefone das Unidades Básicas de Saúde, acesse o site www.buscasaude.prefeitura.SP.gov.br

Segundo a Prefeitura, o município já vacinou 24.171 idosos, sendo 14.371 nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e 9.800 institucionalizados em outros locais.

Na terça-feira, 9, terá início a vacinação dos profissionais de saúde autônomos com idade acima de 60 anos.

Drive-thru

Além dos postos da rede municipal de saúde, a partir de segunda-feira, 8, serão disponibilizados cinco locais em que os idosos poderão ser vacinados sem sair do carro, no sistema drive-thru, e em quatro centros-escolas do município. A vacinação nos drive-thru ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nas UBSs e nos centros-escolas, das 7h às 19h.

Na capital, os postos de drive-thru serão montados na Praça Charles Miller – Estádio do Pacaembu (zona oeste); Neo Química Arena Corinthians (zona leste); Autódromo de Interlagos – rua Jacinto Júlio, Portão EHN (zona sul); Centro de Exposições do Anhembi – rua Olavo Fontoura, portão 38 (zona norte); Igreja Boas Novas – rua Marechal Malet, 611, Parque da Vila Prudente (zona leste).

Os quatro centros-escolas são o da Barra Funda, na Av. Dr. Abrahão Ribeiro, 283; da Vila Mariana, na Rua Ambrosina de Macedo, 94; o Centro-Escola Geraldo de Paula Souza, na Av. Dr. Arnaldo, 925; Centro-Escola Samuel Barnsley Pessoa – Butantã, na Av. Vital Brasil, 1.490.

Pré-cadastro

Para agilizar o atendimento e evitar aglomerações no momento da vacinação, os idosos, seus familiares ou qualquer pessoa que integre o público previsto na campanha podem realizar o pré-cadastramento para a vacinação contra a covid-19 no site Vacina Já.

Fonte: Diário de Cuiabá

Pesquisas no Ceará desenvolvem e testam vacinas contra doenças como dengue, calazar e Covid-19

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Prevenir doenças e salvar vidas são objetivos das vacinas que, quando alcançados, atravessam gerações e trazem benefícios imensuráveis à coletividade. Mas, entre a ideia de que uma determinada tecnologia pode produzir um imunizante e o desenvolvimento, a testagem, o registro e a disponibilização do mesmo, em geral, o percurso é longo e difícil. Na pandemia de Covid, a ciência tem garantido vacinas em tempo mais curto, dada a gravidade da situação.

Veja também: O desconhecido poder cicatrizante do açúcar

Mas, no Ceará, pesquisadores de instituições de ensino superior, trabalham no desenvolvimento de imunizantes para diversas patologias. Devido a alguns entraves, elas ainda seguem em fases de estudos. Os experimentos mais antigos buscam proteção contra a dengue e o calazar. Os recentes incluem a Covid.

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Para que uma vacina chegue à população e seja utilizada nos serviços de saúde, o processo demora. São estudos pré-clínicos e clínicos, estes com fases I, II e III, até a aprovação e registro sanitário, que no Brasil ocorre na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No Ceará, pesquisadores explicam que o desenvolvimento desses estudos, além das próprias questões científicas e a disponibilidade de insumos, engloba também fatores como a burocracia e a ausência de verba para investimento. Isso interfere diretamente na velocidade dos processos.

Na Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM) há, pelos menos, três projetos de produção de vacinas em curso. Todos têm a participação da professora do Programa de Doutorado em Biotecnologia da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio/Uece) e líder do Grupo de Pesquisa Inovação Biotecnológica em Saúde, Maria Izabel Florindo Guedes. O imunizante contra a dengue é a primeira vacina de origem vegetal – produzida à base de planta – contra a doença e é desenvolvido desde 2006.

Nas primeiras experiências da pesquisa, a planta Vigna unguiculata (popularmente conhecida como feijão de corda) é usada no procedimento para produção de antígenos para combater o vírus da dengue. Em termos gerais, os pesquisadores injetaram genes do vírus na planta, a qual desenvolveu as proteínas anticorpos capazes de gerar defesas do organismo. Os antígenos foram então isolados para serem aplicados em forma de vacina que poderá combater um dos graves problemas de saúde pública no Ceará, com epidemias frequentes.

Procedimentos

“É um sistema de produção em vegetais. É uma vacina moderna. Naquela época, a gente tinha conseguido expressar as proteínas antígenos em planta, feijão de corda, e depois passamos para a nicotiana benthamiana, que é uma variedade de fumo. Hoje, nós produzimos, juntamos envelope dos quatro sorotipos de dengue e deu uma resposta muito boa em camundongos. Ou seja, a gente vai até à fase pré-clinica, mas a gente não tem condições de fazer uma quantidade maior para avançar para uma fase de teste em humanos, mandar relatório para a Anvisa”, explica.

As limitações, relata a professora, estão atreladas à indisponibilidade de recursos. Outro experimento do laboratório, objeto de pesquisa há quatro anos, é a produção de proteínas recombinantes (com o uso de técnicas de engenharia genética) utilizando sistemas vegetais para a criação de uma vacina, e também o diagnóstico, da leishmaniose canina, conhecida popularmente como calazar.

Neste intervalo de tempo, pesquisadores da Uece trabalham para que a vacina terapêutica, feita a partir de um sistema vegetal, possa prosperar e ajude a combater uma patologia cujos efeitos são drásticos para os animais acometidos. Conforme a professora, teses de doutorado com pesquisas aplicadas, ao longo dos anos, vêm sendo produzidas na universidade sobre esse imunizante.

No entanto, essa vacina também ainda não chegou a ser testada em grande escala. “Nós produzimos as proteínas, testamos em camundongos também, tentamos uma parceria para conseguirmos cães doentes. Um aluno de doutorado está fazendo. Esta nessa situação”, explica.

Covid-19

Na pandemia de Covid, outra pesquisa ganhou forma na Uece: o uso da vacina de coronavírus aviário (IBV) como modelo de imunização em mamíferos contra o novo coronavírus (SARS- CoV-2).

“Usamos outro coronavírus semelhante a este (novo coronavírus), mas que não causa doença para fazer a imunização”, esclarece a pesquisadora Maria Izabel.

Nesse caso, a proposta é de utilizar em humanos o coronavírus aviário atenuado, isto, baseado na evidência de que os indivíduos que manipulam a referida vacina em avicultura, produziram anticorpos específicos contra o IBV. O experimento já passou por testes iniciais em camundongos que produziram anticorpos que neutralizaram a entrada do SARS-Cov-2.

A pesquisa é desenvolvida, segundo Izabel, desde o começo da pandemia em março de 2020, pois, um aluno da instituição, pesquisador e doutorando, Ney de Carvalho Almeida, já estudava um vírus semelhante ao novo coronavírus e decidiu testar.

“Faltam recursos para as pesquisas de vacina. No caso da vacina de Covid, estou aguardando edital para concorrer. Nossa vacina é muito promissora. Mas não avançou mais por falta de condições, avançamos na medida do possível”, ressalta. De acordo com a professora, as vacinas da dengue e da Covid seriam as mais próximas da fase três – estudos clínicos, aquela na qual são feitos testes em humanos, e precede o registro junto à Anvisa.

Processo de testes

Na Universidade Federal do Ceará, desde 2016, segundo o infectologista, pesquisador da Faculdade de Medicina e coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da UFC, Ivo Castelo Branco, há um trabalho relacionado ao desenvolvimento de um imunizante, com tecnologia totalmente brasileira, contra a dengue.

A vacina fabricada com “vírus vivo” atenuado dos quatro sorotipos da dengue é feita pelo Instituto Butantan, e o Núcleo da UFC é um dos 14 centros de pesquisa clínica do Brasil que integra os testes.

No Ceará, 1.300 voluntários, moradores de Fortaleza, participam da análise para comprovar a segurança e a eficácia da vacina. Eles são acompanhados por pesquisadores da UFC. O processo de desenvolvimento do imunizante está hoje na fase três. No país, explica Ivo, a vacina está sendo testada em 17 mil voluntários.

Nesse estudo, pesquisadores do Ceará atuam no acompanhamento do processo e no auxílio no esquema de testagem da substância.

“Pessoas receberam a vacina e estão sendo acompanhadas. No esquema do sorteio randomizado, dois tomam a vacina e um toma placebo. E a gente acompanha essas pessoas durante quatro anos, de qualquer reação que elas venham a ter. Temos equipes de plantão 24 horas para atender”.

De acordo com o pesquisador, embora a liderança da pesquisa não seja da instituição, ser um dos centros de testagem credenciado no Brasil, faz o Ceará colaborar diretamente para a produção de um imunizante tão necessário, tendo em vista o alcance e prejuízo desta doença endêmica, há anos no estado.

Concluída a fase três de testes do imunizante, o Butantan deve fazer um pedido de registro à Anvisa. A projeção, conta o médico, é de que a vacina, que protege contra os quatro subtipos da doenças, seja liberada para a população até 2023.

Fonte: Portal Diário do Nordeste