Inflação foi menor para classes de renda mais altas em 2021

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As classes de renda mais alta foram as que menos sentiram os efeitos da inflação no ano passado. Segundo dados divulgados nesta nesta terça-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as faixas de renda média-alta e alta foram as únicas a registrarem inflação abaixo de 10% no ano passado.

A diferença entre as taxas da faixas de maior e menor renda, no entanto, ficou mais estreita em 2021 do que em 2020. No último ano, a distância entre uma e outra foi de 0,54 ponto percentual. Um ano antes, havia ficado em 3,48 pontos.

As diferentes taxas de inflação se explicam porque para cada faixa de renda os grupos de consumo têm pesos diferentes: para as classes de renda mais baixas, por exemplo, habitação e alimentação usualmente representam uma fatia maior dos gastos do que entre as que têm renda mais alta, onde lazer e viagens exercem maior peso.

Assim, a inflação para a classe de renda mais baixa sofreu principalmente o impacto dos reajustes de 21,2% nas tarifas de energia elétrica e de 37% do gás de botijão. Já para o segmento de renda mais alta, o foco residiu no grupo transportes, com o aumento de 47,5% da gasolina e de 62,2% do etanol.

Inflação em dezembro

Na passagem de novembro para dezembro, a inflação perdeu força em quase todas as faixas de renda. A exceção ficou por conta da classe de menor renda: na faixa de renda muito baixa, o indicador acelerou no último mês do ano.

Nas classes de renda mais baixas, além da alta do grupo alimentos e bebidas, os grupos habitação e saúde e cuidados pessoais também exerceram pressões adicionais. No caso dos alimentos, pesaram os reajustes das carnes (1,4%), das frutas (8,6%) e dos óleos e gorduras (2,2%). Já nos gastos com habitação, houve pressão dos aumentos de energia (0,50%), da tarifa de água e esgoto (0,65%), do gás encanado (6,6%) e dos aluguéis (0,65%).

Já as famílias de renda mais alta foram impactadas pelo aumento no preço das passagens aéreas (10,3%), do transporte por aplicativo (11,8%) e do aluguel de veículos (9,3%). Além disso, a alta dos serviços pessoais, principalmente os relacionados à recreação, como hospedagem (2,3%) e pacote turístico (2,3%) também contribuíram para a inflação desta classe no último mês de 2021.

Fonte: G1

Dólar opera em queda e chega a R$ 5,44

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dólar opera em queda nesta quinta-feira (20), ainda de olho nas questões político-fiscais internas.

Às 9h03, a moeda norte americana recuava 0,29%, a R$ 5,4498. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 1,70%, a R$ 5,4654, no menor patamar desde 12 de novembro (R$ 5,4569). Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular queda de 1,96% na parcial do mês e do ano.

Cenário

Investidores continuaram atentos a preocupações domésticas, com destaque para reivindicações de servidores públicos, que participaram de manifestações em Brasília na terça-feira para exigir reajustes salariais.

No ano passado, a confiança dos investidores na saúde das contas públicas foi chacoalhada pela promulgação da PEC dos Precatórios, que alterou a regra do teto de gastos para permitir mais despesas do governo.

No exterior, a expectativa de que os juros dos Estados Unidos começariam a subir na próxima reunião do Federal Reserve perderam força, uma vez que o crescimento da variante ômicron do coronavírus fez trouxe preocupações de desaceleração da economia.

Fonte: G1

EMS reduz em 87% o tempo de processo de reembolso de colaboradores

A EMS, laboratório farmacêutico pertencente ao Grupo NC, adotou solução de tecnologia para automatizar o processo de reembolso desenvolvida pela ExpenseOn, ferramenta para gestão de despesas e reembolsos corporativos, que permite às empresas gerenciarem os processos de controle de forma prática, remota e intuitiva. Com a parceria a EMS reduziu em 87% o tempo gasto no processo de reembolso.

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O laboratório, que investe continuamente em tecnologia, buscava por uma ferramenta que não apenas melhorasse a gestão de despesas, mas que também reduzisse o prazo de finalização. Antes de adotar a solução da ExpenseOn, a companhia levava até 120 dias para concluir esse tipo de processo.

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Entre as facilidades obtidas com a implementação da solução, estão a otimização do tempo gasto com demandas de reembolso, digitalização e armazenamento de documentos on-line. Já o extravio de notas deixou de ser uma questão para a empresa, bem como os custos com envio de malotes e portadores, uma vez que os arquivos digitalizados podem ser enviados de forma digital.

A adoção do projeto permitiu, ainda, o acompanhamento em tempo real das despesas em cartão de crédito corporativo. A solução inclui aplicativo, sistema para gestão de mobilidade, gerenciamento de despesas por projeto e cliente, multi moeda e idioma, emissão de nota de débito, módulo offline e atendimento personalizado.

Fonte: Canal Executivo

Eurofarma abre 100 vagas temporárias

A Eurofarma, que há 18 anos figura entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil, está com mais de 100 vagas temporárias em aberto para atuar na Eurofarma Itapevi.

Veja também: Trainee Grupo NC 2022: vagas abertas

São postos nas áreas industriais e administrativas, para os seguintes cargos:

Analista de Controle de Qualidade Analista de Garantia da Qualidade Auxiliar de Produção Analista de Validação Eletricista de Manutenção Engenheiros Mecânico de Manutenção Operador de Máquina Operador de Movimentação de Materiais Operador de Utilidades Pesador Conferente

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Para conhecer mais sobre as oportunidades, critérios de contratação e se candidatar, basta acessar https://eurofarma.gupy.io/jobs/1449906. Todas as etapas, como o envio de currículo, testes e entrevistas, são virtuais.

A Eurofarma acredita que, ao somar competências e talentos diferentes, é possível construir um ambiente de trabalho diverso, respeitoso e meritocrático. Por isso, garante oportunidades iguais, independente de idade, identidade de gênero, orientação sexual ou deficiência.

Sobre o Grupo Eurofarma

Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, o Grupo Eurofarma, desde sua fundação em 1972, atua no setor farmacêutico produzindo e comercializando produtos e serviços de saúde para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Bastante diversificada, a Eurofarma atua em todos os principais segmentos, como Prescrição Médica, Isentos de Prescrição, Genéricos, Hospitalar e Oncologia. Somente no Brasil, oferece mais de 430 produtos, atende todas as especialidades médicas, cobrindo mais de 200 classes terapêuticas, que representam 80% do mercado total.

O Grupo Eurofarma está presente em 20 países, com 12 plantas produtivas na América Latina. Em 2021, gerou vendas líquidas de R$ 7 bilhões e emprega mais de 7,6 mil colaboradores.

Fonte: Sindusfarma

Trainee Grupo NC 2022: vagas abertas

O Programa Trainee Grupo NC 2022 está com inscrições abertas até o dia 07 de fevereiro de 2022 para sua oitava edição e é voltado para quem gosta de desafios, fazer acontecer e deseja trabalhar na maior farmacêutica do Brasil. #vemparaoGrupoNC

Veja também: Farmanguinhos adquire extrusora para realizar método por fusão a quente

O Grupo NC é líder no mercado farmacêutico nacional há 15 anos consecutivos (IQVIA) com as empresas EMS, Germed, Legrand, Nova Química, Brace Pharma, Multilab, USK, Ofta e Novamed e também temos operações nos Estados Unidos e na Europa (MonteResearch e Galenika).

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O Grupo conta com mais de 8 mil colaboradores diretos e 25 empresas de destaque, como a EMS, que é o maior laboratório farmacêutico do país e a NSC Comunicação, que inclui a NSC TV, afiliada da Globo em Santa Catarina.

Sobre o Programa Trainee Grupo NC

O Trainee do Grupo NC terá a duração de 18 meses e uma trilha de desenvolvimento robusta de treinamentos, mentoria com altos executivos, job rotation e desenvolvimento de um projeto.

Tudo isso aliado a uma rotina diária dinâmica, repleta de desafios e com feedbacks para o desenvolvimento de carreira.

Requisitos para participar do processo seletivo Ter concluído a graduação (bacharelado ou licenciatura) entre dezembro/ 2018 a março/ 2022; Inglês: nível avançado; Disponibilidade para atuar em horário comercial (8 horas/ dia); Disponibilidade para atuar presencialmente em Manaus (AM) ou Hortolândia (SP). Cursos requisitados em cada uma das localidades MANAUS (AM)

Biológicas: Química, Bioquímica e Ciências;

Engenharia: Engenharia Bioquímica, Engenharia De Produção, Engenharia Química e Engenharia De Alimentos;

Saúde: Farmácia.

HORTOLÂNDIA (SP)

Negócios: Administração De Empresas, Gestão De Pessoas, Comércio Varejista, Administração Hospitalar, Administração Pública, Administração Universitária, Ciências Contábeis, Economia, Comércio Exterior, Marketing, Controladoria, Finanças, Gestão De Negócios, Logística e Relações Internacionais;

Agronômicas: Administração Rural E Agroindustrial;

TI: Análise De Sistemas, Dados, Ciência Da Computação, Desenvolvimento, Engenharia De Computação, Engenharia De Informação, Engenharia De Inovação, Engenharia De Sistemas, Engenharia De Software, Engenharia Em Sistemas Digitais, Redes De Computadores, Informática, Segurança Da Informação e Sistemas de Mídias Digitais;

Exatas: Estatística e Física;

Biológicas: Biomedicina e Bioquímica;

Engenharia: Todos os cursos.

Saúde: Farmácia;

Comunicação: Comunicação Empresarial, Multimídia, Mídias Digitais, Comunicação Social, Audiovisual, Cinema, Editoração, Fotografia, Jornalismo, Publicidade E Propaganda, Radio E Tv e Relações Públicas;

Outros cursos: Computação Gráfica, Design e Direito.

Etapas do processo seletivo

Etapa 1: Inscrições até 07 de fevereiro de 2022;

Etapa 2: Teste de perfil comportamental RECRUT.AI;

Etapa 3: Game de Competências ARBACHE;

Etapa 4: Dinâmica de grupo online;

Etapa 5: Painel presencial;

Etapa 6: Entrevistas finais;

Etapa 7: Notícia de aprovação;

Etapa 8: Processo admissional;

Início: março/ 2022.

Benefícios em ser Trainee Grupo NC Participação nos Lucros; Plano de Saúde e Odontológico; Seguro de Vida; Vale Alimentação; Vale transporte ou fretado.

INSCREVA-SE ATÉ 07 DE FEVEREIRO

Fonte: Seja Trainee

Farmanguinhos adquire extrusora para realizar método por fusão a quente

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) adquiriu uma extrusora para desenvolver melhorias na biodisponibilidade de medicamentos a partir da extrusão por fusão a quente, técnica conhecida como Hot Melt Extrusion (HME). Fruto de uma parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE), o equipamento é oriundo de um convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), intitulado ‘Desenvolvimento de método tecnológico para solubilização de drogas pouco solúveis de interesse do SUS’, assinado em novembro.

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A extrusora será utilizada no projeto de desenvolvimento do Ritonavir 100 mg comprimidos revestidos, medicamento genérico que está sendo elaborado em parceria com os laboratórios de Tecnologia Farmacêutica e de Farmacotécnica Experimental, ambos de Farmanguinhos, que objetiva reformular esse importante antirretroviral. Para tal, a equipe almeja otimizar a forma farmacêutica e o seu Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).

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Uma das responsáveis pelo projeto, Lucyenne Barbosa, da Divisão de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico, explica que a extrusora é onde ocorre a mistura por meio da fusão do fármaco com um agente polimérico e excipientes, a fim de melhorar as propriedades, tanto de biodisponibilidade quanto outras propriedades físicas do IFA.

Ao sair da extrusora, o material fundido e totalmente misturado sofre um resfriamento na esteira fria, o que possibilita manter a forma mais estável (Alexandre Matos)

‘A tecnologia utilizada para alcançar este objetivo é conhecida por HME ou extrusão à quente de medicamentos, que é inovadora e está cada vez mais sendo incorporada na indústria farmacêutica nacional. Neste caso, os IFAs que apresentam baixa solubilidade, sensibilidade à umidade, ou pobre escoamento, também podem ser formulados através dessa técnica, obtendo-se produtos de melhor desempenho em relação àqueles provenientes de métodos convencionais de produção. Devido ao curto tempo de residência na extrusora, substâncias ativas sensíveis ao calor também podem ser processadas sem ser degradadas. O material fundido e totalmente misturado, ao sair da extrusora, sofre um resfriamento, o que possibilita manter a forma amorfa do IFA, esta mais estável’.

De acordo com Lucyenne, a aquisição do equipamento é uma grande conquista e trará muitos benefícios à unidade. ‘A extrusora é fundamental para a efetivação da tecnologia de HME e acaba se fundindo com a técnica. Apesar de o projeto ainda não ter sido concluído, o convênio em si e a aquisição do equipamento foram muito importantes para o desenvolvimento de competências na produção de medicamentos através dessa metodologia. Ao longo dos anos do projeto, algumas pesquisas de Farmanguinhos foram desenvolvidas enquanto o equipamento ainda estava no INT, sob a orientação do Dr Fabio Dantas, coordenador do projeto no INT. A disponibilidade da extrusora em nossas instalações possibilitará o desenvolvimento de outros produtos e otimizar etapas do processo produtivo, como mistura e granulação. Atualmente, o Laboratório de Farmacotécnica Experimental, liderado pela pesquisadora Alessandra Viçosa, consultora no projeto, também desenvolve medicamentos utilizando esta tecnologia, como a produção do praziquantel pediátrico a partir da impressão 3D’, enfatiza.

Ao incluir a tecnologia no portfólio, Farmanguinhos corrobora com o principal objetivo do projeto inicial, que é a internalização de uma tecnologia avançada e de aplicação direta na indústria, levando a melhorias de processamento e desempenho de medicamentos, além de fortalecer o laboratório público nacional, abrindo a possibilidade de novos desenvolvimentos de medicamentos através da nova tecnologia de produção implementada. ‘Além disso, o Instituto poderá oferecer uma plataforma para desenvolvimento de medicamentos para outras instituições a partir dessa técnica’, assinala Lucyenne Barbosa.

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

Ômicron em alta: Brasil bate recorde de novos casos de Covid desde início da pandemia

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O tsunami de Covid-19 causado no país pela variante Ômicron junto das festas de fim de ano e flexibilizações na quarentena quebrou nesta terça-feira (18) mais uma marca: nas últimas 24 horas foram registrados 137.103 novos casos de Covid-19 no Brasil. O novo recorde é quase 20% maior que o anterior, de 23/06 do ano passado, quando 115.228 pessoas foram infectadas com o novo coronavírus.

Com o número divulgado hoje, a média móvel dos últimos sete dias também supera qualquer marca anterior. Em média, de acordo com os dados do Ministério da Saúde recolhidos junto às Secretarias estaduais de Saúde, são 83.205 novos casos diários da doença. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +575%, indicando tendência de alta nos casos da doença.

O fenômeno não é isolado. Países europeus como a França também registraram recorde de casos de Covid-19, enquanto o mundo apresenta uma média de casos muito acima de qualquer momento anterior da pandemia. A média móvel nesta segunda-feira (17) estava próxima dos 3 milhões de novos casos por dia. Antes da variante Ômicron do coronavírus, a maior média havia sido apontada em 29/04/2021, quando 904.118 pessoas se infectaram com o Sars-Cov-2.

Em todo o país morreram 351 pessoas por Covid-19. Ao todo, desde o começo da pandemia, são 621.578. Com as mortes mais recentes, a média móvel nos últimos 7 dias é de 185 – um aumento de 88% em relação a duas semanas atrás, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.

O último boletim Infogripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que analisa os dados inseridos no Sivep-gripe até o dia 13/01 aponta também tendência de forte crescimento no número de casos em todo país a curto e longo prazo.

Uma análise feita pelo Instituto Todos pela Saúde, em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular, mostrou que 98,7% dos casos de covid são causados pela variante Ômicron. Foram analisadas 3.212 amostras de coronavírus e, entre elas, 3.171 correspondem à infecção pela variante. Foram coletadas 8.121 amostras entre 2 e 8 de janeiro de 2022.

Falta de testes

Em meio ao tsunami de novos casos na quarta onda do coronavírus, ocorreu nos últimos dias uma corrida a postos de saúde, laboratórios e farmácias em busca de testes de detecção de Covid-19. Na última sexta-feira (14), pacientes aguardavam até seis horas para conseguir realizar consulta com clínico geral e o teste rápido. Os casos que apresentavam resultados positivos realizam nova coleta para exame RT-PCR com resultado três dias depois.

‘Tem que chegar aqui muito cedo, senão você não é atendido; há uma quantidade limitada de vagas para atendimento por dia, e hoje foram só 40 vagas”, conta a aposentada Maria Lúcia Alves, que chegou às 6h da manhã à UBS Campo Grande, no Jardim Romano, zona sul de São Paulo. Acompanhada de duas filhas, ela saiu às 14h da tarde com resultado negativo para Covid-19. As filhas não tiveram a mesma sorte. Ambas se reuniram com 10 familiares poucos dias antes. Metade deles foi infectado – um fenômeno que vem se tornando cada vez mais comum.

Em família, Regina Caliopo e a irmã esperaram mais de seis horas para conseguirem serem avaliadas na UBS Jardim Edite, também na zona sul da capital. ‘Estou aqui há 5 horas e faz uns 15 minutos que passei na triagem. A demora é muito grande, mas nas farmácias, mesmo pagando, você não consegue fazer o teste em menos de uma semana’, comenta a vendedora que frequentava a unidade próxima do seu trabalho. No posto de saúde mais próximo da sua casa, em Santo Amaro, já não havia mais testes rápidos disponíveis, segundo ela.

Nesta segunda-feira, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a prefeitura possui testes para detectar a Covid-19 suficiente para somente duas semanas. “Temos quantidade para mais 15 dias. Até lá, seguramente, os testes que compramos e os que serão comprados pelas OSs (Organizações Sociais de Saúde) vão garantir um reabastecimento na rede”, disse Aparecido.

Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) foram realizados mais de 150 mil testes de Covid-19 entre os dias 10 e 11 de janeiro. A alta testagem revelou um índice de 36,63% de infectados com o novo coronavírus.

Por conta da alta demanda a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) apontou a possibilidade de falta de testes de Covid-19 por conta do esgotamento de insumos necessários a laboratórios e clínicas.

Fonte: Yahoo! notícias


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Falta de testes para Covid: dependência de importação de insumos ajuda a explicar

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Anvisa debate os autotestes para Covid-19 em um momento que o país sofre com falta de testes devido ao avanço da variante Ômicron do novo coronavírus, uma linhagem altamente transmissível.

No dia 18 de janeiro, foram registrados 137.102 casos de Covid-19. No dia anterior, o número também expressivo chegou a 74.134 novas infecções.

Um levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostrou que o número de testes de Covid-19 feitos nas farmácias do país bateu o recorde diário, com 86,3 mil exames realizados no dia 12 de janeiro.

Uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) revelou que 88% dos laboratórios privados no estado enfrentam problemas para a reposição de testes de Covid-19 e influenza.

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alertou que, assim como em outras partes do mundo, a alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19 trouxe ao setor de medicina diagnóstica brasileiro a preocupação com a falta de insumos necessários para a realização desses exames.

Dependência de insumos importados

Os insumos utilizados na realização dos testes são diferentes de acordo com a metodologia de cada exame. Para os testes de diagnóstico molecular (RT-PCR), são necessários reagentes chamados primers. Já os testes rápidos utilizam anticorpos monoclonais e antígeno de referência.

O professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antônio Stephano, explica que a dependência do país está associada principalmente aos insumos utilizados na realização dos testes rápidos.

‘Não temos capacidade produtiva. Podemos fabricar 10 mil testes rápidos. Mas 4 milhões ou mais não temos capacidade. Não temos fábrica para uma produção tão grande de produtos biológicos para diagnóstico’, afirma.

De acordo com o especialista, o país conta com a produção nacional para os insumos utilizados no diagnóstico molecular, que são mais rápidos e mais simples de produzir.

‘O problema é que temos produção nacional para o RT-PCR. Mas não temos o teste rápido. O PCR é o teste padrão, porém muito mais caro’, explica.

Na avaliação da especialista em Gestão de Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Claudia Araújo, a falta de testes é resultado de dois fatores: o aumento exponencial na demanda e a concentração da produção dos insumos em alguns poucos países.

‘Os testes rápidos de antígenos dependem de insumos que vêm basicamente da China e da Índia. Da mesma forma, para o teste RT-PCR, considerado o padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19, faltam insumos e recursos humanos para processamento dos testes, já que muitos profissionais estão contaminados pela Covid-19 e afastados de suas funções’, afirmou Claudia.

Avanço da variante Ômicron ocasionou escassez nos testes para Covid-19 / Myke Sena/MS Pandemia impactou produção de insumos

A pesquisadora Chrystina Barros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que a pandemia de Covid-19 provocou impactos para diferentes setores da economia, incluindo a produção de insumos médicos.

‘Desde o início da pandemia, tivemos vários impactos como a própria disponibilidade de máscaras PFF2, que na maior parte são produzidas na China e de lá são distribuídas para todo o mundo. Não é diferente agora com os kits e material necessário para realizar o diagnóstico da Covid-19?, afirmou.

Segundo ela, o Brasil passa por uma situação semelhante à dos demais países que também enfrentam uma alta procura por testes devido ao número de casos.

‘No Brasil, dependemos dessa comimportação porque ,apesar de termos alguma produção nacional, ela não dá conta do volume. Habitualmente, já importamos, mas principalmente na explosão de demanda, não há condição de que a nossa produção atenda ao volume que a gente precisa’, disse.

Barros defende o investimento na área nacional de ciência e tecnologia, como forma de reduzir a dependência de insumos estrangeiros.

Segundo ela, o que diferenciou a escassez dos insumos para testes da falta de matéria-prima utilizada no desenvolvimento das vacinas foi a possibilidade de transferência de tecnologia, que permitiu à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) produzir imunizantes com o ingrediente farmacêutico ativo 100% nacional.

‘A principal lição que fica é que esse modelo econômico produtivo, que opta pela importação para melhor gerir os recursos econômicos, não necessariamente consegue dar a garantia de segurança que a gente precisa em situações de crise, principalmente na saúde’, alertou.

Como são realizados os testes

O teste de diagnóstico molecular (RT PCR) identifica a presença do material genético do vírus em amostras de secreção respiratória, colhidas no nariz ou garganta por meio de um cotonete longo e estéril, chamado de swab.

O processamento da amostra é feito em laboratórios especializados e o teste demora de 30 minutos a 4 horas para ser feito, de acordo com o método, se manual ou automatizado.

Normalmente, o resultado é entregue ao paciente em 24 horas. Porém, com o atual aumento da demanda no Brasil, a demora tem sido de até cinco dias. A recomendação é que a coleta do material seja feita entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas.

Antígenos são substâncias estranhas ao organismo que desencadeiam a produção de anticorpos. O teste de detecção de antígenos virais é feito por meio de técnicas de imunodiagnóstico, como estudos de fluxo lateral (LFAs), também chamados de testes rápidos.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), esse tipo de teste é mais simples de fazer do que o RT PCR e pode ser usado em larga escala, pois fica pronto de 15 a 30 minutos e não requer a mesma estrutura de laboratório. O exame indica a infecção ativa da Covid-19.

O teste rápido é indicado para pessoas com sintomas em locais com alta prevalência do vírus e para pessoas assintomáticas que tiveram contato com casos confirmados ou que estão frequentemente expostos, como trabalhadores da saúde. A coleta do material a ser analisado também é feita por swab e deve ocorrer entre o quinto e o sétimo dia de sintomas.

Importância da testagem para o monitoramento da pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda como medida sanitária essencial para o enfrentamento da pandemia as ações de testar, tratar, isolar e rastrear.

A partir do diagnóstico oportuno da doença, deve-se providenciar o tratamento adequado dos pacientes, orientar o distanciamento social e promover o rastreamento dos contatos, que são aquelas pessoas que podem ter sido expostas à infecção.

A testagem também é uma estratégia essencial para o acompanhamento do cenário epidemiológico da pandemia de Covid-19. Indicadores como os números de casos e de óbitos permitem que gestores e autoridades de saúde definam estratégias de controle e redução de danos pela doença.

(Com informações de Vinícius Bernardes e Tiago Tortella, da CNN, e da Agência Brasil)

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O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações

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Use máscara o tempo todo

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Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo

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Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão

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Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo

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O lixo produzido precisa ser separado e descartado

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Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70%

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Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária

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Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo

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Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores

Fonte: CNN Brasil


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Governo deve ter rombo de R$ 38 bilhões em 2021, diz IFI

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A IFI (Instituição Fiscal Independente), ligada ao Senado, calcula que o país teve um decifit de R$ 38,2 bilhões no ano passado. Apesar do saldo nas contas públicas ser negativo, a projeção sinaliza para uma melhora do quadro fiscal brasileiro. A número é bem abaixo do que calcula o governo e analisas do mercado financeiro.

Para 2022, a IFI projeta que o deficit irá piorar. O aumento se explica por 2 fatores:

crescimento mais moderado da receita devido à perda de força da atividade econômica

aumento na despesa possibilitado pelo parcelamento de precatórios pela União e mudança no cálculo do teto de gastos. Há ainda o risco de mais gastos, como reajustes salariais a servidores.

A projeção consta no Relatório de Acompanhamento Fiscal, divulgado nesta 4ª feira (19.jan.2022). Eis a íntegra (569 KB).

TETO DE GASTOS

O novo teto de gastos de 2022 é inferior ao do Orçamento aprovado pelo Congresso. Os congressistas consideraram a estimativa de 10,18% para o IPCA de 2021, ligeiramente acima do dado oficial (10,06%).

Essa diferença fez com que o valor máximo para as despesas primárias utilizado na aprovação do Orçamento ficasse R$ 1,8 bilhão acima do teto de gastos calculado segundo a nova regra.

O excesso deverá ser compensado apenas na apuração dos limites de 2023.

A aprovação da PEC dos Precatórios possibilitou elevação expressiva dos gastos previstos para 2022. O principal dele é o Auxílio Brasil, que deve custar, neste ano, R$ 89 bilhões.

Mas o espaço aberto pela PEC também possibilitou o reajuste de gastos indexados à inflação, a inclusão de R$ 16,5 bilhões em emendas de relator-geral, a ampliação dos recursos para financiamento de campanha eleitoral e a previsão de gastos com reajustes salariais a servidores do Executivo.

Fonte: Poder 360


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Fiocruz pede registro de teste conjunto de gripe e covid

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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) anunciou que submeteu nesta 4ª feira (18.jan.2022) à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde) o pedido de registro de um novo teste conjunto para o diagnóstico de gripe (Influenza A e B) e de covid-19.

Veja também: Anvisa dá 15 dias para Saúde esclarecer informações sobre autotestes

Segundo a instituição, trata-se de um teste do tipo RT-PCR que diferencia os vírus da Influenza A, B e do Sars-CoV-2, possibilitando o diagnóstico destas doenças em um único teste.

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Além deste, foi finalizado ainda o desenvolvimento de outro teste, o kit molecular Quadriplex SC2/VOC, que vai permitir a detecção e triagem das variantes alfa, beta, gama, delta e ômicron do coronavírus. Este teste também conta com a tecnologia de PCR em Tempo Real (RT-PCR).

De acordo com comunicado da Fiocruz, seu uso é indicado para o diagnóstico e triagem viral a partir da identificação de cepas potencialmente importantes para a saúde pública e vigilância epidemiológica do país.

Para a identificação da variante ainda seria necessário o sequenciamento genético da amostra. O teste Quadriplex deverá ser submetido para registro junto à Anvisa até a próxima semana.

Atualmente, a Fiocruz é o maior produtor nacional de testes rápidos para o diagnóstico da doença e o maior fornecedor do SUS.

Fonte: Poder 360