‘Melhor estratégia é oferecer de graça’: veja opinião de especialistas sobre autoteste da Covid

0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou a decisão de liberar os autotestes para detectar a Covid-19. Os produtos são parecidos com os testes rápidos, mas podem ser feito por leigos, em casa, e já são disponibilizados em países como os Estados Unidos e o Reino Unido. A reguladora pede, no entanto, que mais dados sejam enviados pelo Ministério da Saúde.

Um dos principais pontos levantados pela Anvisa é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial do governo federal. Os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.

Alexandre Naime, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, já havia alertado para a importância da coleta adequada dos resultados:

“Uma das vantagens é não expor uma outra pessoa. Mas tem desvantagens, como coleta inadequada, chances de falso negativo e principalmente você não conseguir fazer o monitoramento dos pacientes. Você precisa ter uma linha de manejo desses pacientes. Ele vai fazer o teste, vai dar positivo e ele vai passar com quem? Vai fazer qual tipo de manejo? A melhor estratégia é oferecer os testes gratuitamente”, diz Naime.

No Reino Unido, há distribuição gratuita dos autotestes nas farmácias. Eles podem ser ainda enviados para o paciente pelo correio sem custo. Os resultados precisam ser reportados aos órgãos de saúde pela internet.

Alexandre Zavascki, infectologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), avalia que quanto mais testes tivermos, melhor. Por outro lado, diz que sem uma política pública de acesso no Brasil, os produtos podem se tornar uma alternativa para poucos.

“Eu vejo que o acesso a autotestes vai ser para uma parcela muito pequena da população. A grande massa acho que não vai conseguir” – Alexandre Zavascki, infectologista

“Eu vejo que o acesso a autotestes vai ser para uma parcela muito pequena da população. A grande massa acho que não vai conseguir” – Alexandre Zavascki, infectologista

Já Bruno Ishigami, infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, disse que os autotestes podem desafogar os centros de testagem e viabilizar encontros mais seguros entre pessoas próximas. No entanto, o especialista também defende que a oferta seja feita pelo Estado.

“Não dá pra usar os autotestes como uma possibilidade de reduzir a responsabilidade dele [governo] sobre a oferta de testes para a população. Como medida de saúde pública a testagem ampla deve ser garantida pelo Estado”, explica.

Fonte: G1.Globo


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ranking-do-varejo-farmaceutico/

 

Anvisa dá 15 dias para Saúde esclarecer informações sobre autotestes

0

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou, nesta quarta-feira (19), a proposta de liberação de aplicação de testes rápidos de antígeno para covid-19, os chamados autotestes. O placar da votação foi de quatro votos contrários à liberação com as informações atuais contra um voto a favor da liberação imediata.

Segundo os diretores da agência, a decisão foi motivada pela falta de política pública por parte do Ministério da Saúde. O conselho deu um prazo de 15 dias para que a pasta apresente informações complementares ao pedido de liberação de autotestes.

A relatora do caso, Cristiane Jourdan, apresentou parecer com a avaliação da procuradoria da agência de que o Ministério não instituiu uma política pública para os autotestes. Ela informou que solicitou esclarecimentos à Saúde sobre a formalização da política pública para os autotestes, mas que não recebeu respostas até o início da reunião.

Liberação excepcional

Contudo, diante do cenário epidemiológico da pandemia no Brasil, a relatora sugeriu que seria possível uma liberação do uso desse método de exame de antígeno para detectar a presença do coronavírus, desde que condicionado a determinados critérios.

‘Diante do recrudescimento exponencial dos casos e do pronunciamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a pandemia está longe de acabar, esta agência entendeu que a regulação pode ser editada em caráter de excepcionalidade para ampliar a testagem, independentemente da existência de políticas públicas’, propôs Jourdan.

Como foi a votação

A diretora elaborou uma proposta de regulamentação prevendo exigências, como linguagem clara e adequada ao público sobre cautela e orientações, informar usuários sobre condições ambientais e sobre uso seguro e eficaz, e ainda sobre a correta interpretação dos resultados.

A população também deverá ser orientada sobre o fato de o resultado negativo não eliminar a possibilidade de infecção. A diretora citou a necessidade de um canal de atendimento para orientar e encaminhar demandas sobre uso do produto, interpretação dos resultados e como proceder após a realização, entre outros pontos.

O diretor Rômison Mota argumentou de forma contrária à liberação excepcional sem que haja uma política pública definida pelo Ministério da Saúde para o tema. Ele foi o autor da proposta vencedora de solicitar diligência para que o MS ‘atenda à requisição ao ofício da relatora e outras informações que sejam consideradas necessárias para posterior aprovação da matéria’, no prazo de 15 dias.

O diretor Alex Campos seguiu a posição de Mota diante da ausência da inclusão dos autotestes no plano de testagem para covid-19 do Ministério da Saúde. ‘Não é possível que uma solução cause, ao final, qualquer espécie de dúvida à população, autoridades e profissionais de saúde. O fato é que a solução trazida, apesar do esforço, condiciona o resultado a uma política que está por vir’, assinalou.

A diretora Meiruze Freitas defendeu a importância da liberação dos autotestes, desde que a partir de uma política pública e com informações sobre como a estratégia de uso seria implementada pelos governos federal, estaduais e municipais.

‘O processo regulatório está maduro para sair a qualquer momento, pronto para atender à maior necessidade da população. A autotestagem é estratégia importante, mas não pode ser maculada e ter erros quanto à interpretação em relação a acesso, à construção de uma diretriz de controle’, destacou.

O diretor-presidente, Antônio Barra Torres, comentou que a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde na semana passada sobre o tema não caracteriza uma política pública e que o plano de testagem do Ministério segue restringindo o teste rápido de antígeno apenas a unidades de saúde e farmácias.

Ele elencou questões que precisam ser tratadas pela política pública nacional sobre o tema, tais como: forma de compilação de dados, transformação de dados em notificações, locais onde o exame pode ser feito, fluxo de um paciente positivo ainda tendo de recorrer a outros locais para que notificação seja concluída, preparação dos postos para receber de forma mais segregada pessoas com resultado positivo e a campanha de informação para autoteste.

Fonte: Agência Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-quer-mais-informacoes-para-poder-liberar-autoteste-de-covid/

Liberação alfandegária atrasou entrega de testes de gripe

Depositphotos 363423908 S

A MedLevensohn, fornecedora de testes rápidos para Covid e Influenza, enviou mensagem aos clientes avisando que a liberação alfandegária de um lote de exames para gripe, que chegou ao Brasil no dia 9 de janeiro, estava “extremamente lenta”. As informações são da Folha de S.Paulo.

No comunicado, a empresa atribuiu a demora ao alto índice de afastamento de fiscais contaminados da Secretaria de Fazenda que trabalham nos portos, além de reivindicações da categoria que poderiam estar atrasando o processo. O lote tem 250 mil unidades dos testes rápidos para diagnóstico da Influenza. Procurada pela reportagem, a MedLevensohn afirma que o produto já foi liberado.

O gargalo levantou receios de atraso também na previsão de chegada de novas remessas de testes de Covid-19. Nesta semana, a MedLevensohn afirmou que está conversando com os fornecedores para trazer lotes emergenciais ao Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ranking-do-varejo-farmaceutico/

Anvisa cancela aval para spray nasal contra Covid-19  

0
Foto: Divulgação

 

A Anvisa cancelou a liberação do spray nasal contra a Covid no Brasil nesta quarta-feira (19). A agência havia deferido o pedido da Belcher Farmacêutica autorizando a importação e distribuição do Taffix em 30 de dezembro. O spray é fabricado pela biofarmacêutica israelense Nasus Pharma. As informações são da Folha de S. Paulo

A descrição do produto diz que ele pode ser utilizado para bloquear diversos vírus respiratórios, incluindo o coronavírus, dentro da cavidade nasal. Mas a Anvisa constatou que não foram apresentados estudos clínicos que comprovem essa afirmação, o que torna necessário o cancelamento imediato da liberação.

A previsão da Belcher era que o primeiro lote do Taffix chegaria ao Brasil em fevereiro e estaria disponível nas farmácias a partir da última semana do mês. A farmacêutica informou que o produto é comercializado em mais de 30 países.

Segundo a empresa, após aplicar o spray, uma camada de gel ultrafina é formada na mucosa nasal. Essa proteção evitaria que até 99% dos vírus entrassem nas células presentes no nariz, principal porta de entrada para a transmissão da Covid-19 e outras doenças virais.

Em nota, a Belcher esclarece e reforça que o Taffix, spray nasal que auxilia na proteção contra a infecção por coronavírus, Influenza e vírus em geral, não se configura como um medicamento. Trata-se de um spray nasal em pó que se transforma em um gel na cavidade nasal e cria uma barreira ativa para proteger e desativar os vírus frequentemente encontrados e transportados pelo ar. O

O spray, portanto, se enquadra como um produto para saúde (correlato) de acordo com as normativas e regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Taffix caracteriza-se, ainda, como um produto para saúde de classe II, considerado de médio risco e classificado como uma barreira mecânica protetora contra alérgenos e vírus dentro da cavidade nasal. Dessa forma, o spray não se enquadra como um medicamento e não apresenta finalidade terapêutica, curativa ou diagnóstica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ranking-do-varejo-farmaceutico/

 

Sincofarma orienta sobre direito do trabalho na pandemia

Depositphotos 382306534 S

A pandemia causada pela Covid-19 e os aumentos de casos da gripe H3N2 vem acarretando grandes impactos nas relações trabalhistas, proporcionando dúvidas em relação aos direitos e obrigações envolvendo empregadores e empregados com carteira assinada. Diante desse cenário, o departamento jurídico do Sincofarma listou os principais esclarecimentos que envolvem o setor do comércio varejista de produtos farmacêuticos.

O trabalhador precisa apresentar atestado médico para ter direito ao afastamento por Covid-19 ou o teste positivo já basta?

A Lei nº 605/1949 que dispõe sobre repouso semanal remunerado teve alteração com a promulgação da Lei nº 14.128/2021, referente ao estado de pandemia. Assim, foram acrescidos os parágrafos 4º e 5º no artigo 6º da Lei nº 605/49, com a seguinte redação:

  • 4º Durante período de emergência em saúde pública decorrente da Covid-19, a imposição de isolamento dispensará o empregado da comprovação de doença por 7 (sete) dias.   (Incluído pela Lei nº 14.128, de 2021)
  • 5º No caso de imposição de isolamento em razão da Covid-19, o trabalhador poderá apresentar como justificativa válida, no oitavo dia de afastamento, além do disposto neste artigo, documento de unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) ou documento eletrônico regulamentado pelo Ministério da Saúde.   (Incluído pela Lei nº 14.128, de 2021)

Com base na norma supracitada, o empregado com “suspeita” de Covid-19 deverá ficar isolado, por este período de 7 (sete) dias, sem a necessidade de apresentar atestado médico. Todavia, a partir do oitavo dia, o empregado deverá presentar atestado médico ou documento de saúde do SUS.

Legislação: Lei nº 605/1949; Lei nº 14.128/2021; Portarias do Ministério da Saúde nºs 454/2020 e 188/2020.

A empresa é obrigada a respeitar o atestado médico para trabalho realizado em home office?

Sim, mesmo que o trabalho seja realizado em home office, pois o médico é o responsável na avaliação clínica do empregado, devendo ser rigorosamente respeitada pela empresa.

O trabalhador é obrigado a apresentar teste negativo para covid-19 antes de voltar ao trabalho?

Para o retorno ao trabalho, não há obrigatoriedade apresentar teste negativo para Covid-19, todavia é recomendável sempre visando manter a segurança dos demais funcionários.

O trabalhador tem direito ao auxílio-doença do INSS caso esteja com Covid ou gripe H3N2?

Havendo a evolução da doença, incapacitando o funcionário para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos, (art. 59 da Lei nº 8.213/1991), terá direito ao auxílio-doença.

A trabalhadora gestante deve trabalhar em casa mesmo sem sintoma de Covid-19?

A Lei nº 14.151/2021 determina que durante a emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do novo coronavírus, a empregada gestante deverá permanecer afastada das atividades de trabalho presencial, exercendo suas atividades em seu domicílio, por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância.

Está tramitando no Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 2058/2021, que objetiva a alteração da lei supracitada. Já foi aprovada na Câmara dos Deputados e está no Senado Federal para a análise, já com parecer favorável. Contudo, até o presente momento da Lei nº 14.151/2021 está em vigor, devendo ser cumprida. As informações são do Sincofarma.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ranking-do-varejo-farmaceutico/

Região Sul no radar da Abbott

0

Região Sul no radar da Abbott

A Abbott recrutou Ighor Rodrigues para assumir o cargo de gerente distrital de vendas para o mercado do Rio Grande do Sul. O executivo vem de uma passagem de mais de uma década pela Farmoquímica.

Com quase 15 anos de atuação na indústria farmacêutica, ele já fez parte dos times do Aché e da União Química. Tem graduação em publicidade pela Universidade de Passo Fundo, MBA em gestão de marketing pela Unirriter e especialização em gestão de pessoas pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

De propagandista a gerente no Aché

0

De propagandista a gerente no Aché

O novo gerente distrital de demanda do Aché é André Correia. Há três anos no laboratório, o executivo exercia a função de propagandista vendedor pleno. 

Ele é formado em relações econômicas internacionais e economia pela Universidade Federal de Minas Gerais, além de ter pós-graduação em gerenciamento de projetos pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e MBA em administração, negócios e marketing, pela Business Behavior Institute.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novex ganha seis novas recargas

0

Novex ganha seis novas recargas

Uma das estrelas da marca Novex, da Embelleze, a família de recargas tem agora seis novos produtos. Com os lançamentos, a empresa amplia sua participação no mercado de ampolas e boosters para cabelos.

As novidades incluem a Recarga Noturna Sonho Meu, Bomba de Antioxidantes, Bomba de Aminoácidos, Bomba de Óleos, Bomba Nutritiva e Recarga de Proteínas.

Os novos produtos têm a proposta de oferecer mais qualidade e praticidade às consumidoras. Todos contam com proteção térmica e ação instantânea, são cruelty free e veganos. 

Exceção feita ao Recarga Noturna Sonho Meu, que deve ser utilizado durante a noite, os demais podem ser utilizados como leave-in, com ou sem enxágue.

Distribuidora: Sistema próprio de distribuição

Gestora nacional de trade marketing: Thatiana Rosa – trademarketing@embelleze.com ou (21) 96900-4531 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Saúde lança nova versão da caderneta de saúde para crianças

0

O Ministério da Saúde enviará até março a estados e municípios uma nova versão da caderneta de saúde. O documento é um instrumento de orientação para pais e responsáveis no processo de acompanhamento do desenvolvimento de suas crianças.

A nova versão traz um recurso para identificar crianças com possível Transtorno do Espectro Autista (TEA). O instrumento, chamado checklist M-CHART-R/F, é utilizado para acompanhar pessoas entre os 18 e os 30 meses de vida.

A avaliação pelo instrumento M-CHART-R/F deve ser conduzida em consultas de unidades de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A orientação é que ela seja feita na consulta de puericultura, aos 18 meses de vida. A análise é aplicada por profissionais de saúde que realizam a consulta, com respostas apresentadas pelos pais.

Outro item incluído na nova versão da caderneta foi um conjunto de orientações acerca de como detectar sinais de albinismo. Essa condição é um distúrbio genético marcado pela falta total ou parcial de melanina, o que impacta a cor dos indivíduos. A identificação do albinismo é importante pois a condição implica cuidados específicos.

Segundo o Ministério da Saúde, foram incluídas também sugestões de práticas entre pais e filhos, como o estímulo à leitura.

Toda pessoa tem direito a receber uma caderneta de saúde. Os familiares que quiserem adquirir uma para sua criança deve buscar as unidades básicas de saúde da sua cidade ou consultar as secretarias de saúde sobre como obter o documento.

Mas o Ministério esclarece que não há necessidade de substituir a antiga caderneta pela nova versão. A versão anterior pode atender as crianças até os nove anos de idade.

Fonte: Novo MT 

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/com-iccor-torrent-amplia-portfolio/

Pandemia pode pressionar sinistralidade das seguradoras

0

Desde a confirmação dos primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus em São Paulo, no fim de novembro, o Brasil tem apresentado recordes de contágio. Apesar do aumento do número de casos dia após dia, a variante tem se mostrado menos letal, e a pressão sobre a sinistralidade e os índices de lucratividade das seguradoras dependerá da gravidade e da quantidade de internações, ressalta relatório da Fitch Ratings, divulgado nesta terça-feira.

Entre abril de 2020 a novembro de 2021, as seguradoras desembolsaram mais de R$ 5,7 bilhões com indenizações por mortes decorrentes de Covid -19, conforme dados da Federação Nacional de Vida e Previdência (FenaPrevi). Somente em oito meses em 2021, as companhias pagaram R$ 3,5 bilhões em indenizações às famílias de vítimas.

Segundo a Fitch, embora ainda haja incertezas, a pressão sobre os sinistros das seguradoras de saúde este ano dependerá da incidência de casos graves e do número de internações. De acordo com dados do setor, os números até agora são baixos quando comparados aos números de 2021.

‘Em um cenário adverso, no qual o número de internações para a nova variante aumenta, existe a possibilidade de o número de casos e de a manutenção de procedimentos eletivos pressionarem a sinistralidade do segmento de seguros e, consequentemente, a rentabilidade do setor’, destaca o relatório.

Panorama

Para seguradoras que possuem cobertura de vida, a menor letalidade da variante e o avanço do quadro vacinal devem impedir a repetição do número de vítimas de 2021. Na primeira semana epidemiológica de 2022 houve 832 vítimas de Covid-19, ante as 6.906 da primeira semana epidemiológica de 2021 e as 21.141 do pico de casos, registrado na 14° semana epidemiológica de 2021.

O avanço da Ômicron aumentou a procura por testes de Covid-19. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o país tem apresentado recordes diários de testagem, chegando a 86,1 mil aplicações em 13 de janeiro de 2022. A taxa de positividade também cresceu significativamente, indo de 5% no começo de dezembro para 39,25% em 13 de janeiro, ainda pelos números da Abrafarma.

Aumento de casos

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), há 69 mil novas infecções por dia, em média, o que representa 89% do pico da média diária mais alta já relatada, em junho de 2021, e indica um novo pico de casos, que se reflete na taxa de positividade e na grande busca por exames. O país registrou 23 milhões casos de Covid-19 e 621 mil mortes relacionadas ao coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020.

No entanto, apesar do aumento do número de casos, 68% da população encontram-se vacinados com duas doses ou dose única. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, 381 milhões de doses foram distribuídas. O país tem apresentado um avanço no número de internações em diversas regiões, mas a maior parte dos internados com Covid-19 não apresentava vacinação completa.

Fonte: Monitor Mercantil Online

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/com-iccor-torrent-amplia-portfolio/