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Pais estão em alerta sem remédios para crianças nas farmácias do DF

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Pais estão previstos na hora de encontrar medicamentos para os filhos nas farmácias do Distrito Federal. Em visita às drogarias na Rua das Farmácias, principal referência para compra dos produtos no DF, localizada na 102 Sul, a reportagem do Metrópoles Os remédios e as doenças respiratórias além de antibióticos, estão entre os remédios para crianças em falta.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), o desabastecimento, iniciado há cerca de 60 dias, em drogarias e farmácias, afetando outros 17 estados, além da capital federal. Para o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma-DF), a baixa na entrega de produtos ocorre desde dezembro do ano passado.

‘Fui nas duas principais redes de farmácias do Sudoeste, liguei em mais um monte de lugares e tenho uma amiga que é dona de farmácia. Em todos os canais, não consegui encontrar os medicamentos que o médico receitou para minha filha’, lamenta a editora do canal Roteiro Baby, Iza Garcia, 41 anos, mãe de Bruna Garcia, 11 anos, (foto em destaque), que contraiu conjuntivite viral, há cerca de duas semanas, e precisou tomar antibióticos para tratar da enfermidade.

A solução foi substituída como doses líquidas do produto infantil pelos comprimidos do uso adulto. ‘Também não encontrou nenhum dos três medicamentos receitados para limpeza nasal’, completa. Ela comentou ter recebido reclamações de diversas mães quando publicou a situação nas redes sociais.

Medicamentos que estão em falta

De acordo com gerentes e farmacêuticos das unidades, a lista de medicamentos em falta é extensa. Antibióticos como: Amoxilina, Clavulanato, Azitromicina líquida, em todos os tamanhos, e Claritromicina em xarope não estão disponíveis nas prateleiras visitadas. O paracetamol bebê também não é encontrado há meses nas gôndolas.

Dos produtos que chegam, esporadicamente, esporadicamente, em baixas e muito rapidamente encontram-se os perfeitos jatos de limpeza e aromatizantes, soro fisiológicos hospitalares e pastosos para gargalos e Benalet.

O Venvance, utilizado no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), também entra na lista dos que ainda há pouco tempo disponível. Acetilcistein e o remedio utilizado para aliviar os sintomas rinite alérgica Des compradores ex sao em grande quantidade, ou seja, quando encontrados pelos consumidores com muita velocidade.

Para os profissionais, que pediram para não pedidos identificados, é bastante difícil fazer de compra dos medicamentos citados nas distribuidoras. Ainda, o aumento de infecções respiratórias, oriundo das mudanças climáticas, bem como os recentes picos de casos de Covid-19 no DF entre os principais fatores que originaram este cenário.

O que diz o Sincofarma-DF

‘Não tem como a gente analisar e ter uma previsão de quando vai voltar o abastecimento. Não tem promessa para ser resolvido no curto prazo; este ano está comprometido. É uma situação esquisita que nunca aconteceu em 40 anos que eu tenho de farmácia’, avalia o ex-presidente do Sincofarma-DF, Francisco Messias Vasconcelos.

Segundo o representante da categoria, os principais fatores que impactaram no desabastecimento são a pandemia de Covid-19, que ocasionou um aumento da demanda, concomitante a uma redução das atividades industriais. Também o conflito entre a Rússia e Ucrânia destaca dificuldades para que a China ? maior fornecedora de insumos e embalagens do mundo ? conseguisse transportar materiais.

O que diz o Conselho Federal de Farmácia

Procurado, o CFF informou, em nota, que a solução do problema passa pelo incremento da produção nacional tanto de matéria-prima, quanto dos medicamentos. O secretário-geral do conselho, Gustavo Pires, destacou que os relatos de falta de medicamentos em hospitais foram iniciados em dezembro do ano passado e o desabastecimento em farmácias ebasterias começou-se cerca de 60 dias. Veja a nota na íntegra:

‘O Conselho Federal de Farmácia (CFF) atribui ou desabastece uma falha logística da já repercutida descontinuidade de fabricação de alguns fármacos pela indústria, para priorizar medicamentos com maior exigência em razão pela pandemia de covid-19; da soma desse fator com disseminação de epidemias, notadamente de síndromes respiratórias e doenças virais; da falta de matéria prima, em decorrência da guerra da Ucrânia e do lockdown na China, que impacta tanto a fabricação do ingrediente ativo (IFA), quanto a chegada ao país dos estoques já adquiridos, parados na origem pelo fechamento dos portos chineses; e da necessidade de substituir os medicamentos em falta, o que gera um efeito em cascata, dificultando os acessos a estes fármacos que substituem aqueles com o abastecimento mais crítico.

Para o conselho nacional, a solução do problema passa pelo incremento da produção tanto de matéria-prima, quanto dos medicamentos; alternativas para o melhor planejamento de compras no serviço público, manutenção dos estoques; e estratégias para um monitoramento mais eficiente dos estoques de medicamentos.

As regiões do país, foram todas as nações, pelo menos 17 estados brasileiros e o Distrito Federal relatam o problema. São eles Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins .

A maior parte dos medicamentos em falta são formulações líquidas, o que afeta especialmente os pacientes pediátricos, que têm mais facilidade de ingerir os medicamentos dessa forma. Segue relação das aulas de medicamentos em falta:

Fonte: Harisewell

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