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Pandemia pode pressionar sinistralidade das seguradoras

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Desde a confirmação dos primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus em São Paulo, no fim de novembro, o Brasil tem apresentado recordes de contágio. Apesar do aumento do número de casos dia após dia, a variante tem se mostrado menos letal, e a pressão sobre a sinistralidade e os índices de lucratividade das seguradoras dependerá da gravidade e da quantidade de internações, ressalta relatório da Fitch Ratings, divulgado nesta terça-feira.

Entre abril de 2020 a novembro de 2021, as seguradoras desembolsaram mais de R$ 5,7 bilhões com indenizações por mortes decorrentes de Covid -19, conforme dados da Federação Nacional de Vida e Previdência (FenaPrevi). Somente em oito meses em 2021, as companhias pagaram R$ 3,5 bilhões em indenizações às famílias de vítimas.

Segundo a Fitch, embora ainda haja incertezas, a pressão sobre os sinistros das seguradoras de saúde este ano dependerá da incidência de casos graves e do número de internações. De acordo com dados do setor, os números até agora são baixos quando comparados aos números de 2021.

‘Em um cenário adverso, no qual o número de internações para a nova variante aumenta, existe a possibilidade de o número de casos e de a manutenção de procedimentos eletivos pressionarem a sinistralidade do segmento de seguros e, consequentemente, a rentabilidade do setor’, destaca o relatório.

Panorama

Para seguradoras que possuem cobertura de vida, a menor letalidade da variante e o avanço do quadro vacinal devem impedir a repetição do número de vítimas de 2021. Na primeira semana epidemiológica de 2022 houve 832 vítimas de Covid-19, ante as 6.906 da primeira semana epidemiológica de 2021 e as 21.141 do pico de casos, registrado na 14° semana epidemiológica de 2021.

O avanço da Ômicron aumentou a procura por testes de Covid-19. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o país tem apresentado recordes diários de testagem, chegando a 86,1 mil aplicações em 13 de janeiro de 2022. A taxa de positividade também cresceu significativamente, indo de 5% no começo de dezembro para 39,25% em 13 de janeiro, ainda pelos números da Abrafarma.

Aumento de casos

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), há 69 mil novas infecções por dia, em média, o que representa 89% do pico da média diária mais alta já relatada, em junho de 2021, e indica um novo pico de casos, que se reflete na taxa de positividade e na grande busca por exames. O país registrou 23 milhões casos de Covid-19 e 621 mil mortes relacionadas ao coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020.

No entanto, apesar do aumento do número de casos, 68% da população encontram-se vacinados com duas doses ou dose única. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, 381 milhões de doses foram distribuídas. O país tem apresentado um avanço no número de internações em diversas regiões, mas a maior parte dos internados com Covid-19 não apresentava vacinação completa.

Fonte: Monitor Mercantil Online

 

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