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Pelo menos cinco estados já demonstraram interesse em comprar a vacina Sputnik V

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Diante das dificuldades do governo federal para reforçar o estoque de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, cerca de 15 estados tentam firmar contratos com laboratórios por conta própria, segundo fontes ligadas a gestores da área. A busca abrange produtos cuja comercialização ainda não foi aprovada no país, como a Sputnik V, cobiçada por pelo menos cinco governadores.

Já o presidente Jair Bolsonaro passou a defender que as vacinas sejam incluídas no SUS e angariadas pela iniciativa privada, onde serviriam como um bote salva-vidas contra a crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

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O Paraná firmou um acordo ainda em agosto com o Fundo Soberano da Federação da Rússia para realizar no país testes da Sputnik V. A aliança ainda não saiu do papel, mas o governador Ratinho Jr. (PSD) afirmou que, “caso haja necessidade”, investirá R$ 200 milhões para “fazer a compra direta de imunizantes”.

Outros estados conversam com a União Química, responsável pela produção da vacina russa no Brasil. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), visitou nesta terça-feira (26) a sede do laboratório, em São Paulo, e assinou um ofício manifestando interesse na compra da Sputnik V.

— Temos preocupações com o ritmo, o fluxo que se dará a liberação (de vacinas) nos estados, e tendo no território nacional uma empresa como a União Química, com a estrutura e a condição de produzir rapidamente o volume de doses e de ter acesso aos (insumos) enviados pela Rússia, nós temos interesse em acessar e, se for o caso, fazer a aquisição diretamente — disse Leite.

Segundo o presidente da União Química, Fernando de Castro Marques, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte também já demonstraram interesse em comprar diretamente lotes da Sputnik V. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), também tem dito que seu estado vai conversar com laboratórios sobre a possibilidade de fazer compras diretas, mas que a prioridade será esperar a distribuição pelo governo federal.

A Pfizer disse em nota que não comentará eventuais negociações com governadores. A empresa afirmou que ainda negocia “um possível acordo” com o Ministério da Saúde.

Entre os estados que aguardam os próximos passos do governo federal, sem procurar acordos paralelos, está o Rio de Janeiro. Em nota, o Palácio Guanabara afirmou que confia no Plano Nacional de Imunização (PNI) e que já iniciou a distribuição das vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde.

Fonte: Yahoo Finanças

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