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Cepa amazonense do novo coronavírus é detectada em SP

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A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou nesta teça-feira (26) três casos importados de covid-19 no estado causados pela nova variante brasileira do coronavírus, segundo informações são do jornal Correio Braziliense. A nova cepa foi  identificada pela primeira vez no Amazonas e vem sendo apontada como uma das razões para a explosão de casos da doença em Manaus.

Esses são os primeiros registros da nova variante fora daquele estado. De acordo com a secretaria, a confirmação foi feita por meio de sequenciamento genético mapeado no Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, que é referência nacional e vinculado à pasta estadual.

“O vírus foi sequenciado a partir de amostras com resultados positivos de exames processados pelo Centro de Virologia de três pessoas que tiveram covid-19 e passaram por atendimento em serviços da rede pública de saúde em São Paulo, com histórico de viagem ou residência em Manaus”, disse a secretaria, em nota.

Segundo estudos feitos por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fiocruz Amazonas, a cepa teria surgido em Manaus em dezembro e vem se disseminando com rapidez na capital amazonense. A variante, chamada de P.1, tem mutações importantes na proteína spike, responsável por permitir a entrada do patógeno nas células humanas.

Potencialidade

A P.1 é derivada de uma das variantes predominantes no país, a B1.1.28. É provável que ela tenha maior poder de transmissão por causa da mutação N501Y, presente também nas variantes identificadas no Reino Unido e na África do Sul.

“Essas mutações poderiam estar associadas a um maior potencial de transmissão, apesar de ainda não haver comprovação científica de que esta variante seja mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas”, explicou a secretaria.

Outra mutação que causa preocupação é a E484K, já associada, em estudos, a um potencial de escapar de anticorpos, o que pode favorecer reinfecções e até afetar a eficácia de vacinas. Novas pesquisas estão sendo feitas para determinar se a variante brasileira e as demais são mais contagiosas, letais ou se afetariam o desempenho dos imunizantes.

Os sequenciamentos realizados pelo Adolfo Lutz foram depositados no banco de dados on-line e mundial Gisaid (Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza). De acordo com a secretaria, eles têm alta qualidade e confiabilidade, correspondendo a 99,9% do genoma do vírus.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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