Levantamento do Ministério da Saúde revelou os principais fatores que impedem a pasta de atingir a meta de vacinação de crianças e gestantes contra a gripe. O levantamento foi realizado em 198 municípios durante a última campanha de vacinação contra a influenza.
O medo da população de possíveis eventos adversos à vacina é apontado como um fator de dificuldade para 77% dos municípios ouvidos. Outros itens destacados foram a percepção equivocada de que a vacina não protege (72%) e influência de informações falsas (51%). Entram na lista também fatores sociais, como falta de dinheiro para transporte e distância dos pontos de saúde.
A pesquisa também mostrou que o número maior de salas de vacina atenuou esse cenário nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nesse contexto, as grandes redes de farmácias e drogarias vêm contribuindo para ampliar o acesso à vacinação. Hoje, 16 redes associadas à Abrafarma disponibilizam serviços de imunização em pouco mais de 200 pontos de venda.
Já nos Estados Unidos, 42% de todas as vacinas contra a gripe na última temporada de inverno foram administradas por farmacêuticos. É o que indicam os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Para Fred Mayer, CEO da Pharmacists Planning Services, entidade que auxilia farmacêuticos na prestação de serviços destinados à melhoria da saúde pública, “os farmacêuticos podem contribuir para aumentar a taxa de imunizações, uma vez que são os mais disponíveis, acessíveis e aceitáveis entre todos os profissionais de saúde”.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/08/07/sarampo-ministerio-recomenda-vacinacao-de-criancas-que-vao-viajar/
