O Palácio do Planalto procurou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após o pronunciamento desta terça-feira (7), para pedir ajuda na formulação da nova portaria que vai normatizar a entrada de viajantes no Brasil.
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O blog apurou com membros da Anvisa que o governo indicou a intenção de “se adequar” às regras que vêm sendo recomendadas pela agência reguladora há mais de um mês.
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Diretores do órgão consideraram que o anúncio do governo foi positivo, apesar do “sinal trocado” no discurso sobre liberdades feito, em especial, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Uma fonte chegou a afirmar ao blog que, se o texto confirmar a exigência de cinco dias de quarentena para não vacinados, ‘a vacina se consolida definitivamente’ entre viajantes que procuram o Brasil.
A agência irá divulgar uma nota nesta terça-feira afirmando não conhecer o texto formalmente.
O Planalto pretende publicar a portaria na tarde de quarta (8), em resposta ao pedido de informações feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.
Segundo um integrante da Anvisa, o Brasil já possui estrutura em andamento para a quarentena dos não vacinados. As pessoas que chegam no país e precisam ser submetidas à quarentena informam um local de isolamento ao governo, e o monitoramento é feito pelos Centros de Informação em Saúde municipais e estaduais.
Os custos para uma pessoa não vacinada entrar no Brasil são altos: teste RT-PCR negativo até 72 horas antes, hospedagem em local que possibilite quarentena e um novo teste RT-PCR negativo ao fim do isolamento. Técnicos da Anvisa veem esse protocolo como um desestímulo à recepção dos não vacinados.
O maior problema que ainda persiste, neste caso, são as declarações do governo em sentido oposto. “Infelizmente se reforça pouco a importância da vacina”, afirmou um membro da Anvisa ao blog.
Fonte: G1