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Pós-pandemia freia faturamento das farmácias

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Pós-pandemia freia faturamento das farmácias

Em seu auge, a Covid-19 aumentou o faturamento das farmácias, seja por causa da estocagem doméstica de medicamentos, seja pela venda de produtos para imunidade e serviços como testes rápidos. Mas com a pandemia supostamente sob controle, a expansão do varejo farmacêutico dá sinais de timidez ou paralisação.

Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, 33% dos profissionais que manifestaram sua opinião avalia que o crescimento estagnou, enquanto 25% mencionaram que o setor segue em alta, mas num ritmo menor. E para 23%, a receita caiu. A minoria (20%) fala em franca evolução.

Freio no faturamento das farmácias já era esperado

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, a estagnação é um movimento já esperado. “Com o boom gerado pela Covid-19 e da rápida digitalização das vendas, é natural que haja um freio no faturamento das farmácias. Mas o setor vem conseguindo manter uma operação consistente, diversificando os canais de comercialização para ganhar capilaridade”, observa.

Além disso, o executivo alerta que é preciso considerar que, das 20 maiores redes de farmácia do país, apenas cinco estão em pelos menos dez estados. “Isso mostra que também há uma certa limitação geográfica que, naturalmente, deixa o crescimento mais tímido”, ressalta.

Mas, avaliando o contexto geral, o faturamento das farmácias por loja aumentou 22% em três anos, impulsionado pela diversificação do portfólio de produtos e serviços nas grandes redes. Análise da SBVC sobre as 300 maiores varejistas do Brasil aponta que as 15 principais redes de farmácias do país contabilizaram R$ 114,86 milhões de faturamento por PDV no ano passado, contra R$ 94,01 milhões no período pré-pandemia – em 2019. Desse grupo, 13 são afiliadas à Abrafarma.

Nova enquete

A nova enquete que está no ar aborda as principais barreiras para o crescimento financeiro das empresas. Renda média do consumidor, avanço da concorrência, escassez de crédito ou todas as alternativas comprometem o desenvolvimento? Participe!

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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