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Grandes redes de farmácias crescem 17% no ano

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redes de farmácias

As grandes redes de farmácias do país mantêm crescimento consistente no ano. As 26 empresas que integram a Abrafarma acumulam faturamento de R$ 45,32 bilhões entre janeiro e junho deste ano. O avanço é de 17,05% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os números apresentados durante o Abrafarma Future Trends confirmam o fortalecimento e resiliência do setor, tanto que o crescimento é superior aos 16,04% registrados no ano passado. O destaque fica para os medicamentos, que evoluíram 18,3%; e a para as vendas por e-commerce, que superaram a marca de R$ 2 bilhões em faturamento pela primeira vez.

O volume de clientes que passaram pelas lojas também avançou na mesma proporção, subindo de 539 milhões para 622 milhões. “Estamos falando de mais de meio bilhão de atendimentos. Os números mostram que as farmácias seguem ganhando relevância como centros de atenção primária à saúde”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Redes de farmácias viram hubs de saúde

Como exemplo dessa importância das farmácias, o executivo destaca os mais de 6,4 milhões de testes rápidos da Covid-19 realizados no semestre. “Os dados desses exames, inclusive, são remetidos semanalmente ao Ministério da Saúde e balizam as estratégias da rede pública para o combate à pandemia”, acrescenta.

Para absorver essa demanda, as grandes redes aceleraram o recrutamento de farmacêuticos. Hoje, 30,3 mil profissionais da área atuam nas farmácias, contra 27,6 mil do 1º semestre de 2021. Eles já respondem por 20,5% do total de funcionários e colaboradores.

Testes rápidos mudam patamar das farmácias

Painel testesMais de 19,3 milhões de testes rápidos desde 2020, uma média de 22 mil atendimentos por dia. Com números como esse, as farmácias ganharam protagonismo como hubs de atenção primária e tiveram papel determinante para interromper o ciclo de dispersão do coronavírus e permitir que a população brasileira tivesse acesso facilitado a esses exames, desafogando a rede pública. Mas qual será a relevância dessas testagens para o futuro do setor?

Um debate com as participações de Cassyano Correr, CEO da Clinicarx e coordenador do programa de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma; e Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), realçou o exemplo de cooperação que mobilizou todo o ecossistema de saúde em torno do combate à pandemia. Gouvêa destacou a implementação do Programa de Avaliação de Kits, que envolveu sociedades médicas e 13 laboratórios para chancelar os testes rápidos disponibilizados também pelo varejo farmacêutico.

“Muito além de validar tecnicamente esses exames, a iniciativa garantiu publicidade aos testes e ajudou a incentivar as estratégias de contenção da pandemia, respaldadas inclusive pela RDC 377/20”, acredita.

A presença do Ministério da Saúde no painel sobre o tema ratificou a importância que as farmácias adquiriram nesse ecossistema. O órgão foi representado por Greice Madeleine, coordenadora de Vigilância das Síndromes Respiratórias.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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