Local procurado pela população para combater sintomas iniciais de qualquer doença, as farmácias reafirmaram sua importância durante a pandemia de Covid-19.
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Permanecendo aberto mesmo durante as restrições recomendadas pelos órgãos de saúde, devido ao seu papel fundamental, estes estabelecimentos seguem em evidência, mesmo após a queda nas taxas de contaminação.
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Em entrevista ao Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta segunda-feira (22), o presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF), Mário Martinelli Júnior avaliou o crescimento do setor no estado.
‘É uma das profissões da área de saúde que mais crescem. A empregabilidade está muito alta, por conta das atividades ofertadas. São 44 cursos de farmácia no estado, a maioria em instituições privadas. Se eles oferecem esse curso, é porque tem quem faça, e se as pessoas estão procurando, é porque tem emprego’, pontua.
Para o gestor, entre os problemas enfrentados pelo segmento na Bahia, estão a ausência de concursos públicos, além da precarização dos salários, com o crescimento da terceirização e o desrespeito ao salário recomendado no piso para 44 horas.
Atualmente, o Conselho Federal de Farmácia (CFF), regulamenta 135 atividades, que podem ser exercidas por profissionais da área. Assim como na medicina, a Farmácia, além das áreas de atuação e as especializações.
Entre as novas especializações, Martinelli ressalta como novidade a estética e ozonioterapia, regulamentadas pelo CFF, juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa.
Analisando a profissionalização do setor no estado, o presidente do CRF revela que devido a grande demanda, muitas farmácias atuavam à margem da lei, sem a presença de profissionais devidamente qualificados para a função.
‘Nós temos 6.300 farmácias na Bahia, hoje. De acordo com a Lei 13.021/2014 aprovada no Congresso Nacional, que torna obrigatória a presença do profissional durante todo horário de funcionamento do estabelecimento’, explica.
Fonte: Rádio Sociedade