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Problemas logísticos de cargas para saúde são debatidos com o Governo Federal

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Reunião com executivos do Ministério da Infraestrutura teve participação de representante da ABRAIDI que revelou as situações complexas enfrentadas pelas associadas com a redução de voos

A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde – ABRAIDI – participou, na quarta-feira passada (15 de abril), de uma reunião no gabinete da Secretaria Executiva do Ministério da Infraestrutura. O encontro com secretário executivo adjunto, Rodrigo Moreira da Cruz, também teve a presença de um representante da Agência Nacional da Aviação Civil – ANAC e de outras entidades da saúde, como CNS, FBH, Sindusfarma, Interfarma e Abramed.

O tema debatido foi a dificuldade de logística e, especialmente, de transporte aéreo para internalizar importações de insumos relacionados à pandemia do Covid-19. Segundo informado, autoridades dos ministérios da Infraestrutura e Relações Exteriores têm trabalhado para implantar uma ponte aérea com dois voos semanais entre o Brasil e China (Xiam e Wenzhou), a pedido do Ministério da Saúde, para trazer 240 milhões de máscaras cirúrgicas, usando rotas que evitem embargos ou confisco de cargas. Moreira da Cruz explicou a baixa oferta de voos, os altos custos envolvidos e as negociações com empresas aéreas brasileiras, além de comentar os cuidados com as contratações públicas.

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Na ocasião, o diretor técnico da ABRAIDI, Sergio Madeira, relatou as dificuldades encontradas pelos associados, com a expressiva diminuição da oferta de voos para o Brasil, tendo exemplificado que uma empresa precisou usar rotas complexas da Europa, passando por Bruxelas, Hamburgo para somente depois conseguir um trajeto para que a carga desembarcasse no país.

Sergio Madeira comentou das dificuldades ainda maiores se os produtos tiverem restrições de temperatura, como vacinas, biológicos e os atuais produtos de diagnóstico para o Covid-19. Os representantes de hospitais também demonstraram preocupações com os insumos em geral e a dificuldade de obter os equipamentos de proteção individuais – EPI’s.

“Foi decidido que a ABRAIDI formará um comitê de crise com a participação das empresas para fazer uma avaliação do cenário atual para equacionar as demandas provocadas pela pandemia, além de traçar projeções para a retomada do ritmo de atividades em futuro próximo”, informou o diretor técnico. Uma nova reunião foi agendada para a próxima semana onde serão apresentadas as projeções e medidas necessárias para mitigar os danos da crise sanitária, do ponto de vista da logística internacional e local.

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Fonte: Saúde Business

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