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Procura por vacinas segue em baixa

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Vacinas – Apesar das mais de 8,1 mil mortes e 386 mil infecções por covid-19 registradas no Distrito Federal e do alerta constante de especialistas e do poder público para a importância da vacinação para o combate à pandemia, a adesão do grupo de idosos de 60 e 61 anos é abaixo do esperado pela Secretaria de Saúde local. Até a semana passada, segundo divulgado pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, apenas 36% deste público — composto por 50,5 mil pessoas segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal  (Codeplan) — se vacinou. Além disso, o DF registra uma baixa procura pela imunização contra a gripe.

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As pessoas com 60 e 61 anos podem se vacinar contra a covid-19 desde 30 de abril. Até 6 de maio, a cobertura vacinal não havia atingido o esperado pela Secretaria de Saúde. A pasta acredita que a baixa procura foi ocasionada pela preferência de algumas pessoas por marcas de imunizantes específicas. Diante da ausência de pessoas recebendo as doses, foi lançada uma ampla campanha, com apoio dos veículos de comunicação do DF, para conscientizar a população do fato de todas as vacinas serem eficazes e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacando que o importante é vacinar.

Já a campanha da influenza, iniciada em 12 de abril, vacinou apenas 28,9% do público-alvo em quase um mês. Segundo o último informe da Secretaria de Saúde, das 391.783 pessoas que compõem o primeiro grupo prioritário da vacinação, apenas 113.574 haviam recebido o imunizante. Estavam na primeira fase: crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores de saúde. Hoje, a campanha se estende para o segundo grupo, composto por idosos com mais de 60 anos e professores de escolas públicas e privadas do DF.

Apesar das campanhas ocorrerem paralelamente, a recomendação da Secretaria de Saúde é para que o cidadão dê um intervalo de, pelo menos, 15 dias entre as aplicações. A infectologista Ana Helena Germoglio explica que as duas vacinas são importantes para o combate à pandemia de covid-19. “A vacina de influenza em tempo de pandemia, além de reduzir a incidência de casos, facilita no diagnóstico preciso para coronavírus, já que os sintomas de ambas são bem parecidos. Outro ponto importante é o fato de, com menos pessoas doentes por influenza, mais esforços e insumos ficam direcionados para o combate contra o coronavírus”, explica.

A especialista considera que, caso a pessoa faça parte do grupo prioritário das duas campanhas, é mais interessante tomar a dose contra o coronavírus antes. “Como ainda temos grande número de casos de covid, o ideal é priorizar essa vacina, caso já esteja próximo à data de vacinação, mas já deixar agendada a imunização contra a influenza, após o período de duas semanas”, disse.

Aplicação da Pfizer

A Secretaria de Saúde pretende iniciar, a partir de hoje, a aplicação das 5,8 mil doses da Pfizer/BioNTech que estão armazenadas na Rede de Frio Central desde a última segunda-feira. Os imunizantes demoraram a ser ministrados, pois têm características diferentes das outras vacinas que estavam em uso no DF. Por isso, a pasta treinou todos os profissionais de saúde envolvidos na campanha de covid-19 para que não ocorressem acidentes ou perdas desnecessárias de vacinas por má gestão.

Uma das principais diferenças da Pfizer para a CoronaVac e AstraZeneca é a forma como ela é entregue. A Pfizer não vem diluída, e cada frasco comporta apenas uma dose, enquanto as outras duas comportam cerca de 10 doses em cada ampola e já são diluídas (Veja mais em Diferença entre as vacinas). Porém, segundo a infectologista Ana Helena, essas diferenças não afetam a efetividade dos imunizantes. “O importante é lembrar que a efetividade das vacinas não pode, nem deve, ser comparada. Como os imunizantes foram desenvolvidos por técnicas diferentes e testados em condições distintas, os resultados dos ensaios clínicos de fase 3 já concluídos não são comparáveis”, ressalta.

Até o momento, o DF vacinou 513.019 pessoas contra a covid-19, sendo que 278.939 delas receberam o reforço. De acordo com o balanço da Secretaria de Saúde, das 987.410 vacinas recebidas pela pasta, 908.180 já foram distribuídas e 73.340 estão armazenadas na Rede de Frio Central, sendo 56.770 da AstraZeneca e 16.570 da CoronaVac, além das 5,8 mil da Pfizer.

Em todo o DF, são 100 unidades básicas de saúde em 20 regiões administrativas que aplicam a vacina contra a influenza. A relação completa pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde pelo link bit.ly/3nVwImT. Já contra a covid-19, o DF conta com 55 pontos entre normais e por drive-thru.

Boletim da covid-19 no Distrito Federal

O mais recente boletim de dados relacionados à propagação e às mortes decorrentes da covid-19, detalhado pela Secretaria de Saúde do DF mostrou que, ontem, foram notificadas as mortes de 26 pessoas, 18 delas moradoras do DF. Somente no próprio domingo, foram quatro mortes constatadas. Numa soma, 15 óbitos ocorrem entre pessoas com idades entre 50 e 59 anos, e entre 70 e 79 anos. Dos casos de mortes notificadas 23 pessoas apresentavam histórico de comorbidades. No conjunto de óbitos, 14 eram homens. A propagação do coronavírus já contabilizou 386.688 casos da doença, com mais de 370 mil recuperados e um total de 8.113 óbitos. Em um dia, 925 casos novos da doença foram computados. As maiores ocorrências numéricas dos casos compreendem as regiões administrativas de Sobradinho, Lago Sul, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal. Totalizando 23,4%, as áreas do Plano Piloto e de Ceilândia tornam-se localidades críticas em relação à ocorrência de casos. O DF já contabiliza 513.029 pessoas vacinadas.

Ocupação de leitos

Ocupação geral de leitos está em 90,58%

A taxa de ocupação total de leitos, ontem, incluindo leitos adultos, pediátricos e neonatais no Distrito Federal, estava em 90,58%. Os dados são da sala de situação da Secretaria de Saúde que revela, também, que 70,30% dos internados ficam até 15 dias nos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

Cerca de 18,32% possuem uma média de permanência nos leitos maior, entre 16 e 30 dias, enquanto 11,39% ficam mais de 30 dias internados na UTI. Ao todo, o DF conta com 296 leitos de terapia intensiva, sendo que 24 estão bloqueados.

As informações da pasta, de acordo com a última atualização feita na manhã deste domingo, informam que há 104 pacientes aguardando a liberação de uma unidade.

GDF libera eventos

Volta de eventos pode ter 25% da capacidade

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), estuda a possibilidade de liberar a realização de eventos a partir de sexta-feira. A ideia é que, a princípio, as realizações só possam ocorrer com 25% da capacidade de público. Ao Correio, o chefe do Executivo local afirmou que deve tomar a decisão ainda esta semana.

“Ainda estou estudando, mas esta semana decido”, disse. A liberação e manutenção dela depende do andamento da pandemia no DF. Para o Executivo local, o ideal é que a taxa de transmissão da covid-19 esteja abaixo de 1. A medida seria mais uma após a última fase mais grave da crise sanitária na capital federal, em março de 2021.

Na semana passada, o governador ampliou o horário de funcionamento do comércio e reduziu o intervalo do toque de recolher, que, atualmente, entra em vigor da meia-noite às 5h. Além disso, também na última semana, Ibaneis adiantou ao Correio que pretende retomar as aulas presenciais na rede pública em junho.

Palavra de especialista

No DF, todas as vacinas são válidas

aHoje em dia, para o cidadão do DF, não existe uma vacina melhor que a outra. A pessoa, quando for a qualquer ponto de vacinação, a melhor vacina que existe para ela vai ser a que estiver disponível no momento. Isso, considerando que ainda temos a circulação do vírus e potencial de agravamento. É preciso se proteger o quanto antes o mais rápido possível. Assim, o efeito indireto é a proteção do coletivo também.

Os eventos adversos das vacinas são monitorados de forma contínua pelas vigilâncias sanitárias. Não há nada que justifique a suspensão ou a postergação de qualquer uma das vacinas. Além disso,  a segurança das vacinas foi comprovada nos ensaios clínicos. Por isso, não há nenhum sentido as pessoas, por medo, deixarem de se vacinar contra a covid-19.

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/10/plano-gratuito-da-clinicarx-viabiliza-servicos-clinicos-em-pequenas-farmacias/

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