Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Qual a causa do corrimento amarelado?

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

corrimento amarelado

O corrimento amarelado, assim como qualquer outra alteração inesperada que acontece em nosso corpo, causa alarde. E quando o assunto são secreções vaginais, esse é um potencial problema que afeta muitas mulheres.

De acordo com um balanço do Indian Journal of Sexually Transmited Diseases and Aids, uma em cada dez mulheres apresenta algum tipo de corrimento. Mas é tão normal assim ter esses corrimentos?

A mais natural das secreções costuma ser incolor ou levemente esbranquiçada. Isso porque ela é formada por células mortas e micro-organismos que fazem parte da flora vaginal.

Esse corrimento é natural durante toda a idade reprodutiva e pode variar de acordo com a concentração de hormônios no organismo. Mas, caso note qualquer alteração em cor, consistência, cheiro ou quantidade, procure um médico.

Mas o que causa o corrimento amarelado? 

Qualquer mudança no aspecto do corrimento vaginal pode indicar um desequilíbrio na flora ou algum tipo de infecção, como as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

Quando a secreção em tom amarelo apresenta um cheiro desagradável e causa coceiras, é hora de consultar um ginecologista. O diagnóstico mais comum será a Vaginose Bacteriana.

Essa doença se caracteriza pela alteração no pH do órgão, o que favorece a proliferação de bactérias.

Já a tricomoníase, uma IST, causa um corrimento amarelado, mas também com tons mais esverdeados. Outros sintomas dessa doença são o cheiro forte dessa secreção, bolhas na região vaginal e coceira.

Outra infecção que pode gerar o corrimento amarelado é a clamídia.

Corrimento amarelado não é a única preocupação

Outros dois tipos de corrimento que também merecem atenção são aquele branco, com aspecto de nata, e aquele que apresenta traços de sangue.

No primeiro caso, o diagnóstico mais comum é o de candidíase. Além da secreção, a paciente também pode notar ardência, coceira intensa e vermelhidão.

Já o segundo costuma ser causado por alterações hormonais, mas pode ser indício também de uma neoplasia.

Como tratar e prevenir?

A maioria dos tratamentos serão locais, ou seja, aplicados diretamente na região vaginal. As opções mais comuns são:

  • Comprimidos (orais e vaginais)
  • Creme
  • Gel

Independente da apresentação, geralmente, os medicamentos indicados são antifúngicos ou antimicrobianos.

Além da higiene básica, outras medidas que as mulheres devem tomar para evitar infecções são:

  • Controlar doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão
  • Conversar com seu médico sobre o uso de absorventes internos
  • Dar preferência para calcinhas de algodão
  • Dormir bem
  • Manter uma dieta equilibrada
  • Nunca utilizar o papel higiênico no sentido ânus – vagina, e sim no sentido contrário (vagina – ânus)
  • Nunca vestir a calcinha caso ela não esteja completamente seca
  • Realizar atividades calmantes
  • Reduzir o consumo de álcool e tabaco
  • Somente tomar antibióticos com o acompanhamento médico
  • Usar roupas mais leves e arejadas
  • Utilizar sabonete íntimo
  • Utilizar amaciantes e sabões suaves ao lavar sua roupa íntima

Apesar de já termos apontado que os corrimentos podem ser naturais, sempre que notar qualquer mudança, procure um profissional da saúde.

Além disso para evitar ISTs como a causadora do corrimento amarelado, você também deve adotar alguns cuidados durante e após o ato sexual:

  • Evite duchas vaginais
  • Mantenha uma rotina de higiene após a relação sexual
  • Sempre use camisinha

Tratamentos para o corrimento amarelado

Falando exclusivamente das doenças que podem causar secreção amarelada, os tratamentos são os seguintes.

Antibióticos sistêmicos ou de uso vaginal podem ser indicados para tratar a vaginose bacteriana. O ginecologista irá apontar o mais indicado para cada quadro.

No caso de tricomoníase, o tratamento deve ser realizado pelo casal, mesmo que apenas um deles demonstre os sintomas. Podem ser receitadas pomadas de uso local ou o comprimido de metronidazol.

Antibióticos como a azitromicina ou a doxiciclina são os mais comumente indicados para o tratamento da clamídia.

A gonorreia precisa de antibióticos para seu tratamento. Outra doença que pode demandar o uso desses medicamentos é uretrite, que costuma ser combatida com a azitromicina ou a ceftriaxona.

Para facilitar a recuperação de um diagnóstico de doença inflamatória pélvica (DIP), a paciente deve evitar as relações sexuais. Além disso, o uso de antibióticos deve ser por duas semanas.

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress