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Queiroga se irrita com pergunta sobre vacina

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, irritou-se, ontem, ao ser questionado sobre a compra da vacina indiana Covaxin, alvo de investigação da CPI da Covid. O médico disse que o governo não adquiriu “nenhuma dose” do imunizante. “Todas as vacinas que têm registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou emergencial, o ministério considera para aquisições. Então, esperamos esse tipo de posicionamento para tomar uma decisão acerca não só dessa vacina, mas de qualquer outra que obtenha registro emergencial ou definitivo, porque já temos, hoje, um número de doses de vacina contratadas acima de 630 milhões”, frisou, após a cerimônia de Abertura do Fórum Sobre Proteção Integrada de Fronteiras e Divisas.

Na bronca

Apesar de Queiroga sustentar que o governo não comprou a Covaxin, o Ministério da Saúde assinou, em 25 de fevereiro, um contrato com a Bharat Biotech, com intermediação da Precisa Medicamentos, para a aquisição de 20 milhões de doses do imunizante. O pagamento, no entanto, ainda não foi efetivado.

Queiroga se irritou quando um jornalista perguntou se o governo federal compraria o imunizante mesmo com um preço mais alto do que o das outras vacinas — cada dose da Covaxin foi contratada a US$ 15, contra US$ 10 da Pfizer. “Eu falei em que idioma? Eu falei em português. Então, não foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin nem da Sputnik”, enfatizou.

Os jornalistas explicaram que a pergunta se referiu a uma intenção futura da pasta quanto à vacina, mas o ministro só disse que “futuro é futuro” e se afastou sem responder a outros questionamentos.

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/eua-doam-3-milhoes-de-doses-de-vacina-contra-a-covid-19-para-o-brasil/

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