A Raia Drogasil decidiu suspender a coleta da impressão digital de clientes, depois das polêmicas que cercaram o tema e das notificações de órgãos como Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e Procon-SP.
A rede adotava essa prática para cadastro dos clientes em programas de relacionamento e para a oferta de descontos. Em comunicado, a empresa reiterou que a identificação biométrica voluntária era usada garantir praticidade e segurança aos consumidores e estava em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A rede ainda argumenta que a coleta ajuda a registrar preferências do consumidor e identifica quem tem cartão de benefícios da farmácia, mas não é uma condicionante para obter descontos em produtos. O cliente não é obrigado a fornecer o dado e pode escolher outras formas de se identificar.
Posicionamento oficial da rede
A Raia Drogasil emitiu a seguinte nota oficial para esclarecer o episódio:
- O Procon/MT alega que algumas farmácias em Cuiabá não teriam prestado informações adequadas aos clientes referentes à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
- Somos uma empresa centenária que cumpre integralmente a legislação em todo o país, portanto, discordamos veementemente da autuação de que teríamos descumprido a LGPD no Estado do Mato Grosso.
- Orientamos todos os nossos funcionários a informar adequadamente os clientes sobre a captura de consentimento, cuja forma pode ser livremente escolhida pelo cliente dentre as opções ofertadas (SMS, assinatura em formulário próprio, etc).
- Ressaltamos também que todas as informações coletadas são utilizadas em benefício do próprio cliente, como é o caso das promoções personalizadas em categorias relevantes para cada cliente.
- A Drogasil e as demais empresas do seu grupo econômico não comercializam em nenhuma hipótese informações pessoais de seus clientes com terceiros. Adotamos também procedimentos rigorosos para garantir a segurança das informações e para assegurar a privacidade dos nossos clientes.
A Drogasil reitera, portanto, que age com total transparência junto aos seus clientes em relação às práticas relativas à LGPD, o que é demonstrado, inclusive, pelo vasto material apresentado na autuação do Procon, razão pela qual se defenderá para comprovar sua boa-fé e o estrito cumprimento da legislação.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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