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Regulador de medicamentos da China se torna mais rápido do mundo

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A China está passando aceleradamente por marcos regulatórios ao realizar uma transformação surpreendente, deixando de ser um mercado em que medicamentos ocidentais básicos eram escassos e passando a ser um mercado em que tratamentos que salvam vidas estão disponíveis antes que nos EUA – tudo isso em menos de um ano.

Na terça-feira, a China anunciou a aprovação de um tratamento contra a anemia da AstraZeneca e da FibroGen antes dos EUA e de outros mercados. Foi o mais recente marco de um órgão regulador que começou o ano com um atraso em relação aos medicamentos estrangeiros disponíveis em outros países. Em abril, o órgão aprovou em nove dias a vacina contra o HPV da Merck & Co., Gardasil 9, que está em uso no mundo todo desde 2014.

Poucos meses depois, deu luz verde às cápsulas contra o câncer colorretal da Hutchison China MediTech, fruquintinib; foi a primeira vez que um medicamento nacional foi aprovado na China antes que nos EUA e na Europa. Com o roxadustat, da AstraZeneca e da FibroGen, um tratamento contra a anemia para pacientes com doença renal crônica que dependem de diálise, a China aprovou um possível sucesso de vendas – um medicamento com potencial para atingir US$ 1 bilhão em vendas – antes do restante do mundo. “Este é um marco e um sinal de que o governo da China continua concentrado na inovação”, disse John J. Lin, parceiro de ciências da vida e assistência médica da EY em Xangai. “As empresas farmacêuticas prestarão cada vez mais atenção ao mercado chinês com relação à pesquisa e ao desenvolvimento.”

A rápida reinvenção do órgão regulador ocorreu devido à pressão da crescente classe média do país para obter acesso aos melhores remédios e cuidados de saúde disponíveis. Antigamente, os pacientes tinham que viajar para o exterior para obter remédios capazes de salvar vidas, mas agora Pequim está determinada a que seus cidadãos, que têm algumas das maiores taxas de câncer, diabetes e doenças hepáticas no mundo, possam ter acesso direto a bons medicamentos primeiro.

A China deve aprovar cerca de 50 medicamentos neste ano, de acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey & Co., um número maior do que o total aprovado na última década.

Fonte: UOL

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