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Remédio contra anemia em falta nas farmácias

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A anemia, causada pela deficiência nos níveis de hemoglobina, que é uma proteína dos glóbulos vermelhos, requer tratamento com medicamentos, sendo o principal deles direto na corrente sanguínea. No entanto, farmácias estão enfrentando a falta desse medicamento, o que pode prejudicar o tratamento dos pacientes. Trata-se do medicamento Noripurum EV, que é vendido em uma caixa com cinco ampolas para reforçar os níveis de ferro no sangue

Nas redes de farmácia Santa Lúcia e Mônica, por exemplo, foi confirmada a ausência do Noripurum no estoque.

O farmacêutico da rede Mônica, em Laranjeiras, Diogo de Freitas Cortes, explicou que o medicamento não chega às farmácias há cerca de quatro meses, e que o problema é geral na distribuição para todas as drogarias. “Está em falta no mercado. Em lojas e distribuidores. O problema maior é do fabricante.

É um ano atípico. E para as pessoas que precisam dele, é um problema grave essa escassez”, observou Diogo. Devido à falta do Noripurum, os consumidores estão recorrendo ao mesmo medicamento, porém em comprimido. No entanto, a absorção é mais lenta e, por isso, tem de ser tomado mais comprimidos ao longo do dia para suprir a necessidade do paciente.

A endocrinologista Queulla Garret explicou que o medicamento endovenoso (pela veia) é o preferencial, tendo em vista a rápida absorção pelo organismo, e que ficar sem ele pode trazer consequências para o bem-estar do paciente. “Ficar sem tomar esse medicamento da maneira endovenosa pode levar o paciente a ter piora no quadro de anemia, ficar muito cansado, ter queda de cabelo, pernas doendo.

Tudo começa a ficar ruim”, revelou. Disse ainda que em casos mais graves, com o passar do tempo, os sintomas podem ficar mais críticos e a qualidade de vida do paciente piora. “Espero que a reposição do remédio retorne o mais rápido possível”, afirmou a médica.

Aumento na demanda, diz fabricante Por meio de nota, a fabricante do medicamento Noripurum, Takeda, informou que “o mercado farmacêutico brasileiro está enfrentando um cenário de disponibilidade parcial da substância sacarato de hidróxido férrico, medicamento endovenoso ministrado em clínicas de hemodiálise ou hospitais, destinado ao tratamento de anemias causadas por deficiência de ferro no organismo.

Ainda segundo a nota, houve um aumento inesperado na demanda do produto, causado pelo fato de que outros fabricantes deixaram de produzir e comercializar medicamentos com o mesmo princípio ativo. Assim, a empresa ressalta que “está fortemente empenhada em abastecer o mercado o máximo possível com Noripurum EV”, e que “vem aumentando substancialmente o volume do produto disponível no mercado e planeja aumentar ainda mais essa quantidade.

O processo de produção e importação de Noripurum, contudo, leva em média seis meses. De qualquer forma, a Takeda já solicitou o envio de lotes adicionais em caráter de urgência assim que tomou conhecimento”, informou a nota.

Fonte: Jornal Tribuna Online

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