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Resgates de títulos do Tesouro Direto no último mês ultrapassam aplicações em R$ 226 milhões

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Tesouro Direto – Os resgates de títulos públicos superaram os investimentos em R$ 226,73 milhões em julho, segundo balanço do Tesouro Direto, divulgado ontem. Foram realizadas 433.814 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto em julho, no valor total de R$ 1,97 bilhão. Durante o mês, os resgates chegaram a R$ 2,19 bilhões.

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As aplicações de até R$ 1 mil representaram 68,3% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 4.541,03.

Os títulos mais demandados pelos investidores foram os títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), que totalizaram R$ 949,79 milhões, representando 48,2% das vendas. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram, em vendas, R$ 601,32 milhões e corresponderam a 30,5% do total, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 418,85 milhões em vendas, ou 21,3% do total.

Nas recompras (resgates antecipados), também predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,24 bilhão (59,4%). Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais) totalizaram R$ 575,75 milhões (27,5%), os prefixados, R$ 273,37 milhões (13,1%).

Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 53,6% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 26,2%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 20,2% do total.

Base de investidores – Em julho de 2020, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, atingiu a marca de 1.324.915 pessoas, representando um aumento de 26.148 investidores no mês. Já o número de investidores cadastrados teve um avanço de 367.699 e alcançou a marca de 7.780.590 pessoas.

Estoque – Em julho, o estoque do programa chegou a R$ 61,979 bilhões, aumento de 0,3% em relação ao mês anterior (R$ 61,770 bilhões).

Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos do estoque, somando R$ 30,415 bilhões, ou 49,1% do total. Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 20,158 bilhões (32,5%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 11,407 bilhões, com 18,4% do total.

Quanto ao perfil de vencimento dos títulos em estoque, a parcela com vencimento em até 1 ano fechou o mês em R$ 5,154 bilhões, ou 8,3% do total. A parcela do estoque vincendo de 1 a 5 anos foi de R$ 36,740 bilhões (59,3%) e o percentual acima de 5 anos somou R$ 20,085 bilhões (32,4%). (ABr)

XP anuncia fundo ESG Global atrelado ao dólar

São Paulo – A XP acaba de disponibilizar em suas plataformas digitais seu mais novo fundo, o Trend ESG Global Dólar FIM. Este é o terceiro fundo da empresa que busca acessar veículos que investem em empresas internacionais reconhecidas por suas práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança, com o diferencial de trazer exposição ao dólar, proporcionando retornos atrelados à moeda americana. Esta é uma iniciativa da XP Inc. para seu objetivo de fortalecer ações de ESG no mercado financeiro brasileiro.

O novo produto é um fundo indexado que faz investimentos em três outros fundos de investimento negociados na Bolsa de Valores nos EUA (ETFs) das principais ações de empresas aderentes às práticas de ESG fora do país. Do total, cerca de 50% do patrimônio será aplicado no iShares ESG MSCI USA, com mais de 300 ações de empresas de grande e média capitalização nos Estados Unidos, como Apple, Amazon, Microsoft e P&G.

Outros 40%, aproximadamente, irão para o iShares ESG MSCI EAFE, com mais de 450 ações de empresas de grande e média capitalização de mercados desenvolvidos, exceto Estados Unidos e Canadá. Já os cerca de 10% restantes vão para o iShares ESG MSCI EM, com mais de 300 ações de empresas de grande e média capitalização de mercados emergentes, entre eles o Brasil — as empresas brasileiras representam cerca de 5% do ETF, ou seja, 0,5% do portfólio final do produto.

Os três ETFs são os mesmos do fundo anunciado pela XP em junho, com a diferença de não ter a proteção cambial. “Este modelo permite ao cliente ter exposição aos principais ETFs com foco em ações de empresas com práticas ESG no exterior e, ao mesmo tempo, obter retornos atrelados ao dólar. Como é uma moeda forte, funciona como forma de defesa ao risco local da carteira dos clientes”, explica Gustavo Pires, sócio e diretor de Asset Management Services da XP Inc.

O principal objetivo da XP ao lançar o Trend ESG Global Dólar é proporcionar mais uma opção que dá acesso ao investidor brasileiro a empresas renomadas no exterior com boas práticas de impacto social, ambiental e governança. “O primeiro fundo foi muito bem recebido e a opção com exposição em dólar era uma demanda recorrente dos clientes. Agora, os investidores têm a opção de escolher qual é o mais adequado para seus objetivos”, completa Pires.

O investimento inicial no fundo é de apenas R$ 100,00, reforçando a meta da XP de proporcionar a democratização dos investimentos no Brasil. A taxa de administração é de 0,5 % a.a. Com o lançamento, a XP amplia para 40 fundos a família Trend (fundos passivos) e chega a 20 ofertas internacionais. (Com informações da XP)

Fonte: Diário do Comércio

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/08/26/visiott-aposta-na-experiencia-internacional-para-investir-em-rastreabilidade-de-medicamentos-no-brasil/

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