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Restrição ao aborto gera boicote de clientes contra Walgreens

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A recente restrição ao aborto nos Estados Unidos vem estimulando um movimento de boicote contra a Walgreens. Tudo porque funcionários da rede estariam se recusando a vender contraceptivos como camisinhas e pílulas. As informações são da Folha de S.Paulo.

As consumidoras iniciaram o boicote na internet, usando especialmente o Twitter como canal para criticar práticas dos farmacêuticos da Walgreens. “Qual é a sua política em relação à dispensação de medicamentos prescritos? Seus farmacêuticos têm o direito de recusar o serviço com base em suas crenças religiosas? Eles trabalham para a Walgreens ou para si mesmos?”, questionou uma das internautas.

A prática tem a anuência da própria rede, que argumenta que os farmacêuticos podem deixar de preencher uma receita com base em suas convicções morais e religiosas. No entanto, a recomendação é para que encaminhem a prescrição a outros profissionais ou ao gerente da farmácia. A Walgreens só não respondeu outra dúvida – e se outros profissionais e o gerente tiverem as mesmas convicções.

Restrição ao aborto amplia pressão sobre os estoques

Só um problema de liberdade religiosa ou pressão sobre os estoques? A julgar pelos movimentos da concorrência, a realidade nas farmácias pode estar mais nebulosa em relação à venda de contraceptivos.

Desde que a Suprema Corte americana derrubou a garantia constitucional que assegurava às mulheres o direito ao aborto, clínicas de vários estados do país deixaram de oferecer o procedimento. A decisão provocou uma corrida às farmácias, que passaram a limitar a compra em até três comprimidos por cliente para não comprometer o abastecimento desses medicamentos. Tanto a CVS como a Rite Aid confirmam essa informação.

“Devido ao aumento na demanda, neste momento estamos limitando a compra de pílulas contraceptivas do dia seguinte em até três por cliente”, disse Alicja Wojczyk, gerente sênior de comunicação externa da Rite Aid.

Apesar de a CVS ter “amplo estoque” de Plan B e Aftera — dois tipos de contraceptivos de emergência –, a empresa está limitando as compras para “assegurar o acesso igualitário e consistente ao estoque nas prateleiras das lojas”, indica Matt Blanchette, gerente sênior de comunicação comercial da CVS.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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