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Rio registra queda de 1,9% da renda da população; consumo despenca

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A crise econômica vem afetando fortemente o potencial de consumo das famílias brasileiras. O Rio de Janeiro apresentou queda de renda de 1,9%, no período entre 2021 e 2022. É o que aponta estudo realizado pela Geofusion. De acordo com o estudo, mesmo com a reabertura econômica, a alimentação fora de casa caiu 16,4% entre as famílias cariocas, seguido de compra de medicamentos (-15,5%), bebidas (-9,9%) e higiene e cuidados pessoais (-8,2%).

Já segundo o Consumer Insights 2022, relatório produzido pela Kantar, com inflação acumulada em 17% nos últimos 27 meses e renda informal crescendo 103% (média mensal de R$ 327 em 2020 para R$ 662 em 2021), está cada vez mais desafiador para o brasileiro manter o mesmo patamar de consumo. O valor desembolsado com uma cesta de 120 categorias compostas por alimentos, bebidas, limpeza doméstica e higiene e beleza cresceu 13%, porém o volume levado para casa diminuiu 5%. Isso porque o preço médio dos produtos aumentou 14%, mais do que o crescimento em faturamento do mercado.

De acordo com o levantamento, a alimentação fora de casa é ainda mais desafiadora e, para compensar a alta de preços e suprir o desejo de comer fora de casa, o consumidor tem negligenciado as refeições completas, que ficaram 21% mais caras principalmente na hora do almoço, com um tíquete médio de R$ 43,94. A visita aos estabelecimentos para os almoços neste primeiro trimestre caiu 25% em comparação com o período pré-pandemia. Para balancear esse aumento, a saída encontrada foi buscar os petiscos (snacks), que ficaram 11% mais caros, porém bem abaixo do aumento das refeições completas e com um tíquete médio quatro vezes menor. Balas e gomas (11%), sorvetes (8%), chocolates (6%) e biscoitos e bolos (5%) foram as categorias que mais cresceram em ocasiões de consumo.

O carrinho de quem mora na Região Norte é, segundo o estudo, o maior do país. No primeiro trimestre de 2022, o nortista levou para casa em média 15 categorias de produtos a cada visita ao ponto de venda. O aumento de preços da região foi bem abaixo da média das sete principais regiões avaliadas, da ordem de 4,5%, ante 13,7%, e com isso o nortista conseguiu aumentar o consumo em 18,9%. Isso principalmente em domicílios das classes C e DE, que compraram seus produtos no varejo tradicional e em pequenos varejos, responsáveis por 7% e 11% desse crescimento, respectivamente.

O carrinho de compras por visita ao ponto de venda por região fica assim: Nordeste – 14 unidades; leste e interior do Rio Janeiro e Região Sul – 13 unidades em média; e Grande São Paulo – 12. Por fim estão Grande Rio, interior de São Paulo e Centro-Oeste, com uma média de 11 categorias levadas a cada visita às lojas.

Fonte: Monitor Mercantil Online

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