A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber afirmou que há uma “grave suspeita” investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid na negociação para a compra Covaxin, que pode ter favorecido ou obtido vantagens indevidas para agentes públicos e privados. O imunizante é do laboratório indiano Bharat Biotech, que no Brasil é representado pela empresa Precisa Medicamentos.
De acordo com a ministra, a investigação da CPI da Covid no Senado Federal aponta “negociações pouco transparentes quanto a vacina ainda não respaldada por estudos científicos consistentes, em detrimento de imunizante de eficácia já comprovada e com custo substancialmente inferior”.
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As afirmações da ministra estão na decisão em que manteve as quebras de sigilos telefônico e telemático (e-mail e mensagens) aprovadas na CPI do advogado Tulio Belchior, apontado como representante da Precisa Medicamentos.
O Ministério da Saúde assinou contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses do imunizante. O acordo foi fechado no período que o imunizante ainda não tinha autorização da Anvisa para estudo na fase 3 no país.
Fonte: O Dia RJ Online