A Secretaria da Saúde (SES), o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF/RS) estão se articulando para avançar no propósito de instalar um sistema de certificação digital de receitas médicas de controle especial, as chamadas receitas azuis. O Estado já possui e valida receitas digitais que não são submetidos a controle especial, mas de acordo com o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, é preciso seguir aprimorando a tecnologia e abranger também essa ação médica no âmbito digital: ‘Se médicos podem receitar analgésicos por meio de receita digital e fazer consultas por telemedicina, deve também poder fazer receitas azuis por meio eletrônico’, justificou.
Entre as vantagens do receituário médico digital está o maior controle da numeração distribuída aos médicos, facilitar o entendimento dos medicamentos prescritos, facilitar a dispensação dos remédios, facilitar a fiscalização do uso destes receituários, entre outras. ‘Estamos discutindo essa pauta do receituário eletrônico desde o início da pandemia. Avançamos em alguns pontos e em outros ainda não, pois esbarram em competências do Ministério da Saúde’, explicou o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, Roberto Schneiders.
A ideia é elaborar um projeto conjunto entre as três instituições (SES, Cremers e CRF/RS) para levar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília, sugerindo que o Rio Grande do Sul seja o Estado pioneiro na implementação de um sistema de certificação digital de receituário azul. ‘Vamos buscar soluções. Vamos buscar permissão formal à Anvisa para a implementação de um projeto, que vai conter os objetivos, indicadores, metas e compromissos de cada órgão’, ressaltou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul
