Saúde orienta sobre escassez de soro antiveneno
Usar botas em áreas rurais e adotar luvas ao mexer com entulhos são algumas das recomendações importantes
Secom/ PMI
População esclarece dúvidas com técnicos do Centro de Controle de Zoonoses Com a redução da produção de soros antipeçonhentos por parte do Ministério da Saúde, a Seção de Vigilância Epidemiológica de Ipatinga, alerta a população a adotar medidas de prevenção. A orientação é para cuidados especiais no sentido de evitar acidentes com animais peçonhentos, principalmente cobras, escorpiões e aranhas. A preocupação é com o risco de acidentes neste início de ano, devido ao aumento de chuvas e as temperaturas altas. Em 2017, a Secretaria de Saúde de Ipatinga registrou 42 munícipes picados por animais peçonhentos. Do total, 29 foram por escorpião, 11 por serpentes e dois por aranha.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde do município, Mara Fernanda Andrade, recomenda que as pessoas usem botas quando forem para a zona rural e adotem luvas de proteção ao mexer com entulhos, além de manter limpas, sem mato, casas que ficam situadas em sítios e chácaras.
?Precisamos ser cautelosos e ter iniciativas que possam prevenir os acidentes com animais peçonhentos. Essas medidas vão ajudar a evitar picadas de cobras, escorpiões e aranhas?, reforça.
Secom/ PMI
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde do município, Mara Fernanda Andrade, recomenda cuidados A redução da remessa de soros antiofídicos acontece há cerca de um ano, devido à reestruturação dos laboratórios por exigência da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o que acarretou em menos quantidade de doses enviadas aos Estados e, consequentemente, às regionais e municípios.
A preocupação com a redução do estoque de soro é pertinente, pontua a diretora. ?Estamos no período em que mais se registra acidentes com serpentes. Assim, o remédio pode faltar. Então, todos devem se precaver?, alerta.
Em Ipatinga, em caso de acidentes dessa natureza, a vítima deve ser encaminhada diretamente à Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA). Se possível, o ideal é levar o animal causador do acidente para identificação da espécie, ou acionar o Corpo de Bombeiros Militar (193). Manter a pessoa em repouso é também recomendável, para evitar que seus movimentos favoreçam a absorção do veneno.
Fonte: Diário do Aço