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Seis tendências da NRF 2022 apontam o futuro do varejo

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NRF 2022 - Varejo
Foto: National Retail Federation

NRF Retail’s Big Show mobilizou cerca de 800 expositores e 20 mil profissionais entre os dias 16 e 18 de janeiro, em Nova York (EUA). Embora esvaziada em relação às edições anteriores, por conta do avanço global da ômicron, a feira cumpriu o objetivo de disseminar as tendências que ditarão os rumos do varejo do futuro. O Panorama Farmacêutico conferiu de perto essas discussões, com apoio de especialistas.

1 – Crise no supply chain + experiência como mantra

Os executivos vêm testemunhando profundas transformações que impactam o modelo de negócio, desde as dificuldades com o abastecimento das lojas até a mudança no perfil da mão de obra. “O mundo vive um grande problema de supply chain, e esse é um tema que está na fala de todo o setor. Mas também se demonstra preocupação com a oferta de espaços de venda mais interativos e lojas centradas na experiência do cliente”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, correspondente exclusivo do  Panorama Farmacêutico.

2 – A hora e a vez do metaverso

Emma Chiu, diretora de Inteligência da consultoria Wunderman Thompson,  analisou como esse “novo mundo” virtual deve afetar os varejistas. Segundo a executiva, o metaverso é uma extensão aprimorada das nossas vidas pela tecnologia. Em um futuro breve, será possível fazer compras, cortar o cabelo e “pegar um cinema” com a turma enquanto se saboreia a pipoca que acabou de ser entregue na sua porta. “No caso dos varejistas, o metaverso é um tema que permite explorar diversas possibilidades, entre as quais os nossos próprios avatares consumindo no metacommerce”, afirma Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM e que também atuou como correspondente exclusivo do Panorama Farmacêutico.

3 – Live commerce

Mistura de entretenimento, venda e engajamento, o live commerce dá superpoderes a uma simples troca de mensagens, seja em forma de texto, vídeo ou áudio. “Aliado ao uso da inteligência artificial e outros recursos, esse tipo de modalidade de venda enriquece o engajamento do cliente com o vendedor”, afirma Pastore.

4 – O “próximo normal”

“Aprendi que varejistas bem-sucedidos são os que realmente gostam de servir outras pessoas e resolver problemas. E quando o cliente está em um ciclo de transformação, é preciso entendê-lo com exatidão”, destacou John Furner, atual CEO do Walmart. Para ele, o próximo normal já chegou e tornou ainda mais complexo o entendimento desse consumidor. “Nosso cliente busca saúde e segurança, mas também teme o peso da economia. Ao mesmo tempo, o setor convive com uma elevada pressão sobre custos na cadeia de suprimentos. Indústria, atacado e o varejo devem trabalhar juntos para remover esses gargalos e garantir que quem visita o PDV encontre o melhor produto com o preço que pode pagar”, argumenta.

5 – Agilidade, adaptabilidade e flexibilidade

Três atributos vão definir o varejo em 2022, de acordo com Brian Cornell, CEO da rede de lojas de departamento Target Corporation – agilidade, adaptabilidade e flexibilidade. O que será vital é manter em mente os aprendizados operacionais da pandemia. A situação atual deixa clara a necessidade de maior transparência de dados e compartilhamento de informações para um bem maior.

6 – Como a inteligência artificial resolve o problema de escala

Para grandes varejistas, a inteligência artificial representa uma solução quase mágica, considerando que muitos dos dados produzidos pelas interações no varejo não são estruturados – exemplos disso são a transcrição de um bate-papo online com um representante de atendimento ao cliente ou as anotações de um vendedor sobre as necessidades daquele consumidor. “Toda e qualquer informação é valiosa, mas só essa tecnologia é capaz de permitir a real interpretação desses dados”, ressalta Karl Haller, líder global da IBM para a indústria de consumo. A CVS Health é uma das redes que aderiu à grande vedete da IBM, a ferramenta Watson, para mapear os hábitos de saúde dos pacientes que agendam um teste rápido ou aplicação de vacina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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