O projeto de reforma tributária do deputado Celso Sabino (PSDB-PA) vem gerando apreensão no setor de higiene e beleza. Na visão da Abihpec, o texto pode estimular o fechamento de empresas e transferir os custos aos consumidores.
Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da entidade, João Carlos Basílio, critica especialmente a proposta de extinguir a tributação monofásica. Por esse modelo, importantes e fabricantes recolhem o imposto a uma alíquota de 12,5%, com desoneração equivalente ao longo da cadeia. Porém, o parlamentar sugere incluir toda a cadeia no regime não cumulativo. O tributo cairia para 9,25%, mas incidiria sobre todas as empresas.
“O regime monofásico não é benefício fiscal e nosso setor já é o terceiro mais tributado do país. As empresas têm promovido reajustes abaixo da inflação, mas, se o aumento da carga for muito grande, não temos como não repassar”, afirma.
Para o dirigente, essa reforma privilegia desonerar a renda, mas acaba tributando o consumo.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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