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‘Somos uma startup que busca ser referência em saúde no Brasil’

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Criada há quase sete anos como uma “superfarmacêutica” para produzir medicamentos biossimilares no Brasil, a Orygen, que pertence aos laboratórios nacionais Biolab e Eurofarma, pretende trazer para o Brasil, a partir do ano que vem, uma vacina recombinante para combater o vírus da gripe. Victor Mezei, que era presidente da americana Pfizer no Brasil até meados do ano passado, assumiu a Orygen em junho para tentar transformá-la em uma farmacêutica referência em inovação. Idealizada em 2012, a Orygen, ao lado da Bionovis, foi a aposta do governo do PT para produzir no País medicamentos de alta complexidade por meio das Parcerias de Desenvolvimento Produtivos (PDPs).

A Orygen foi idealizada para ser uma superfarmacêutica e recebeu apoio do governo federal. O que é a Orygen hoje? A Orygen é uma startup brasileira para medicamentos biológicos e outras inovações para a saúde. Estamos em fase pré-operacional e na expectativa da aprovação do registro da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que possamos comercializar aqui. Hoje estamos muito melhor do que em 2012, quando eram quatro sócios e com foco em biossimilares (além de Biolab e Eurofarma, faziam parte Cristália e Libbs, que saíram em 2013).

Como está o projeto de PDP da Orygen sobre câncer?

As PDPs viraram alvo de investigação. Nosso projeto está em desenvolvimento. Temos acordo com a Pfizer para a transferência de tecnologia para anticorpos monoclonais. Não tenho detalhes das investigações em curso.

Quais são os projetos no pipeline da Orygen?

São vários. Entre eles destaco projetos em curso em moléculas para tratamento oncológico (caso do Hiltonol), vacina de esquistossomose, e outro de desenvolvimento sintético de uma molécula para um medicamento para emagrecimento.

O sr. foi presidente da Pfizer no Brasil por 11 anos. Como é comandar uma empresa nacional e ainda não operacional?

É outra realidade. A Orygen quer se tornar referência em inovação e seus sócios estão apostando nisso. É ver um projeto sair do zero: criar, inovar, implementar e consolidar. Tudo com uma visão de trazer tratamentos inovadores na área da saúde.

Em um passado recente, a indústria farmacêutica brasileira virou alvo de aquisições. O que mudou desde então?

O setor de saúde continuará atraindo investidores estratégicos e fundos de investimentos. Mas o foco não será somente a indústria, mas outras áreas, como hospitais, distribuidoras de medicamentos e laboratórios de diagnóstico.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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