Um levantamento da empresa Orient Mix mapeou os suplementos mais vendidos no varejo e outros dados importantes sobre esse tipo de alimentação. As informações são da Veja.
A pesquisa foi realizada com o público brasileiro comprador desses produtos pela internet, e mostrou que os principais suplementos são aminoácidos. Creatina e proteínas (33%), como o whey protein, vitaminas (22%), minerais (19%), ômegas (como o ômega 3), ácidos graxos (14%) e colágenos (8%) são alguns destaques.
Em média, cada compra no site equivale a R$ 150. 81,3% dos suplementos são comprados por mulheres, especialmente às da faixa etária de 35 a 44 anos, que é a mais presente nesse mercado. Além dessa, pessoas entre 45 a 54 anos (26,8%), 25 a 34 (20,1%) e 55 a 65 (11,2%) são significativas.
“A importância dos nutrientes para a nossa saúde não pode ser subestimada, pois eles desempenham papéis cruciais em inúmeros processos biológicos que ocorrem em nosso organismo. Essas substâncias são responsáveis por fornecer a energia necessária para as atividades diárias, promover o crescimento e a reparação celular, fortalecer o sistema imunológico, regular as funções metabólicas e até mesmo influenciar a nossa saúde mental e emocional”, afirma Phillip Ji, Co-CEO da Orient Mix.
Os nutrientes podem ser alcançados com alimentação balanceada, saudável,
Alguns dos suplementos mais vendidos no Brasil e mais conhecidos são a arginina, a creatina, o ômega 3, as vitaminas B12 e K2, o colágeno tipo 2 e o metilfolato.
Suplementos mais vendidos movimentam também as farmácias
As farmácias são canais estratégicos quando o assunto são os suplementos mais vendidos no Brasil. Pela primeira vez na história, a comercialização atingiu o faturamento de três dígitos, superando R$ 100 milhões.
Reportagem exclusiva do Panorama Farmacêutico no início deste ano mostrou que, no intervalo de 12 meses entre março de 2022 e fevereiro deste ano, esse mercado avançou 53%. E na contagem desde 2019, a evolução foi equivalente a 165%.
O aumento nas vendas é determinante na ampliação do mercado de consumer health nas farmácias. A participação desse nicho nos negócios aumentou três pontos percentuais de 2018 para cá, sendo uma evolução de 45% para 48%. Inclusive, o crescimento foi superior aos índices de medicamentos prescritos.
“O brasileiro incorporou os suplementos alimentares e vitamínicos à sua rotina de bem-estar e qualidade de vida. E dois fatores vêm sendo os motores das vendas da categoria. São eles a ressignificação do papel das farmácias como hubs de atenção primária e a conveniência do e-commerce, cujas transações já somam R$ 2,7 bilhões”, conta Renan Oliveira, gerente da área de Consumer Market Insights da IQVIA.
Apesar das grandes redes obterem grande destaque na venda de suplementos em farmácias, o médio varejo, formado por outras redes de farmácias, franquias e associativismo, foi o grande destaque no comércio para 2023. “O avanço no período foi de R$ 35,8 milhões, com as farmácias de médio porte respondendo por 37% dessa alta”, frisa Oliveira.