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Com tempo seco, venda de inaladores e soros cresce 20% nas farmácias

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O tempo seco, a falta de chuva e o calor que beira os 30°C em pleno inverno fizeram a procura por umidificadores, inaladores, soros fisiológicos e medicamentos descongestionantes disparar nas farmácias nas últimas semanas. Em Jundiaí, a venda destes produtos superou os 20% em relação ao primeiro semestre do ano.

Para o farmacêutico Jefferson Pinheiro, nos últimos anos, a procura sempre foi maior durante o verão e o outono, mas neste inverno superou as expectativas. “Ninguém imaginava que o inverno seria tão quente e seco assim. Tivemos um aumento de 20% nas vendas de inaladores, umidificadores, soros e medicamentos para aliviar sintomas de ressecamento das vias respiratórias”, diz o farmacêutico.

EM FALTA

Com a alta procura, soro fisiológico, spray nasal e outros medicamentos descongestionantes começaram a ficar em falta nas prateleiras das farmácias. “O soro é o mais procurado nesta época e tem ficado em falta nas prateleiras com facilidade. Geralmente ficamos cerca de uma a duas semanas sem o item, nunca mais do que isso”, afirma.

Na farmácia, o preço médio dos inaladores gira em torno de R$ 250 e dos umidificadores cerca de R$ 120.

Para o gerente de uma farmácia da Vila Hortolândia, Eduardo Pacheco de Souza, a procura por inaladores e umidificadores é maior por pais de crianças pequenas, e as vendas devem crescer ainda mais nos próximos dias.

“Muitos clientes estão vindo procurar inaladores e umidificadores para crianças e bebês porque esta faixa etária acaba sendo suscetível a problemas respiratórios, ressecamento nas vias nasais e alergias. Os inaladores estão na faixa de R$ 180 e os umidificadores custam por volta de R$ 170”, diz o gerente.

ROTINA

Inalação, uso de umidificadores e lavagens da via nasal com soro fisiológico fazem parte do dia a dia da Maria Fernanda, de 11 meses, filha da Gabriela Carmen Silva, de 27 anos.

Com o tempo seco, sintomas de ressecamento, espirros e coriza são constantes. “O tempo seco incomoda muito minha filha, principalmente a respiração. Faço lavagem nas narinas com soro fisiológico todo dia antes de ela dormir e ao acordar, além de deixar o umidificador ligado o tempo todo”, diz a mãe.

Os cuidados com as vias respiratórias sempre estiveram presente no dia a dia da sua filha, mas com a estiagem, a atenção precisou aumentar.

“Além de ter os cuidados em casa, ainda mantenho contato com pediatra para ter certeza que os sintomas não vão agravar. Quanto mais seco o tempo, mais ela espirra e fica com o nariz irritado. O maior problema é quando vou até as farmácias e o soro fisiológico está em falta, por isso comecei a comprar frascos maiores”, conta Gabriela.

Fonte: Jornal de Jundiaí 

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