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Trend com o Ozempic deixa diabéticos sem medicamentos

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trend do ozempic

 

Uma trend com o Ozempic (semaglutida) que está viralizando entre usuários do TikTok nos Estados Unidos, mas que também já chegou no Brasil, tem deixado pacientes diabéticos sem medicamentos. Com o objetivo de emagrecer, usuários da plataforma de vídeos começaram a relatar, há quatro meses, suas experiências com o remédio para a perda de peso. As informações são do O Globo.

O medicamento, da Novo Nordisk, é indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 e age no corpo imitando um hormônio ligado ao apetite e a alimentação, ajudando a estimular a produção de insulina e, assim, a diminuir os níveis de glicose no sangue do indivíduo. Muitas vezes, por consequência, essa ação também os leva a perder peso.

De acordo com a rede de televisão a cabo Bloomberg, a prática viralizou tanto que o remédio está em falta nos estoques dos Estados Unidos, segundo o banco de dados mantido pela FDA. Dentre os relatos de pacientes ouvidos pelo veículo, há vários casos de pessoas à espera da chegada de novas levas da medicação às farmácias locais. A febre é tão grande que medicamentos alternativos para o tratamento de diabéticos também estão esgotados.

Trend com o Ozempic tem mais de 1 milhão de vizualizações

No TikTok, alguns vídeos com a hashtag Ozempic já foram vistos mais de um milhão de vezes. Os chamados “spas médicos” oferecem a receita juntamente com injeções de Botox e até depilação a laser. Há ainda anúncios patrocinados no Google prometendo perda de peso sem exercícios ou dietas. Entre os casos mais famosos, há uma cirurgiã plástica que se gaba no Facebook de ter usado o remédio para perder 10 quilos obtidos durante a infecção por coronavírus. Na propaganda, ela convida os internautas a ligarem para o consultório para dar início ao tratamento.

Com as interrupções periódicas no fornecimento a usuários novos e antigos da Ozempic, um representante da Novo Nordisk, que distribui o antidiabético no país, disse em comunicado que os problemas devem continuar até janeiro. A empresa cita uma “demanda incrível” e limitações de capacidade de curto prazo em algumas fábricas, e disse que está investindo para aumentar a produção.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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