Você pode não saber o que é uma equimose, mas com certeza você já teve uma, principalmente na infância. Caso você seja uma pessoa um pouco mais desastrada, pode ser que ainda conviva com ela com certa frequência.
Isso porque essa palavra feia é simplesmente o nome daquele roxo que aparece em nossa pele quando nos machucamos. De maneira geral, ela ocorre quando o sangue se infiltra nos tecidos do organismo devido à ruptura de pequenas veias, conhecidas como capilares.
Além das topadas e tombos por aí, a equimose também pode ser um efeito colateral de algumas medicações ou sintoma de distúrbios de coagulação sofridos pelo paciente.
Continue com a gente para entender tudo sobre o roxo que não é um hematoma!
A diferença entre equimose e hematoma
Ambos têm uma possível origem semelhante: um trauma que causa o rompimento de vasos sanguíneos e a consequente mancha roxa na pele. Só que a intensidade, digamos assim, é o que as diferencia.
No caso dos hematomas, eles são o resultado do rompimento de vasos maiores que, por consequência, causam uma hemorragia maior. Esse sangue pode atingir até mesmo o tecido celular subcutâneo e os músculos.
Acontece sem um trauma?
Sim. Apesar de ser mais comuns após acidentes como trombar em um móvel, cair ou derrubar algo sobre nosso corpo, esses roxos podem surgir espontaneamente também.
Nesses casos, os motivos podem ser distúrbios da crase sanguínea ou transtornos vasculares. Caso note o surgimento dessas manchas sem a existência de eventuais traumas, procure um profissional da saúde.
Quais as possíveis causas?
Além das lesões mais simples, as fraturas, ou seja, quando você quebra um osso, também podem gerar um belo de um roxo. Também é comum apresentar as manchas após cirurgias ou como efeito colateral de alguma medicação.
Problemas circulatórios como as varizes, o baixo nível de plaquetas e a hemofilia podem também mudar a coloração da pele. Doenças mais sérias, como a dengue e até mesmo a leucemia, são possíveis causas.
Por isso é tão importante buscar o auxílio de um profissional da saúde caso não se lembre de nenhum trauma recente ou se a equimose se tornar muito recorrente.
Nem todo roxo é roxo
Esse subtítulo pode parecer, à primeira vista, um pouco confuso, mas a gente explica. Apesar de a equimose apresentar a coloração arroxeada na maioria das vezes e esse, inclusive, ter se tornado seu nome mais popular, nem toda apresentação da infiltração sanguínea será dessa cor.
De acordo com a evolução do quadro e com a reabsorção do sangue pelos macrófagos orgânicos, as manchas vão regredindo para tons de azul, vermelho, amarelo e, gradualmente, retornam ao tom natural da pele.
Esse é um processo que pode levar de uma a três semanas.
Como é feito o diagnóstico?
Fazendo uma análise clínica e tendo acesso a um breve histórico sobre o paciente, o médico poderá determinar se o quadro é ou não de equimose. A depender da causa, o profissional pode pedir mais exames antes de determinar o tratamento mais adequado.