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Ubuntu Med quer vender testes de câncer em farmácias

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Ubuntu Med

 

Desde 2021, a Ubuntu Med comercializa exames preventivos de câncer colorretal para operadoras de saúde. Agora, em parceria com a FHE Ventures, healthtech planeja comercializar os testes também em farmácias, sem necessidade de pedido médico. As informações são da revista PEGN.

Em janeiro de 2023, 12 farmácias de Belo Horizonte passarão a vender o teste. O preço deve variar entre R$ 80 e R$ 100, dependendo da cidade — o plano é chegar a todas as regiões do Brasil.

O dispositivo de coleta tem um pequeno flaconete e uma haste que deve ser raspada nas fezes — a amostra pode ter o tamanho de um grão de arroz. Então, o paciente leva o dispositivo de volta à farmácia em que o teste foi comprado, e o estabelecimento fica responsável por enviar o material a um laboratório pelo meio de transporte mais conveniente — inclusive por Correio. O resultado pode ser consultado pela internet.

Por enquanto, o equipamento de análise das fezes foi instalado no laboratório da i9med, em Belo Horizonte (MG). O local pode receber amostras de todo o Brasil por conta do tempo de conservação. Uma máquina consegue realizar até 57,6 mil análises por mês.

Vantagens do teste da Ubuntu Med

Uma das vantagens é que o dispositivo tem conservantes para que a amostra fique estável por 15 dias, mesmo sem refrigeração. “Esse tempo é muito importante para o paciente conseguir acessar locais mais remotos, como cidades do interior, que não possuem laboratórios”, diz Rafael Kenji, médico e CEO da FHE Ventures.

“O teste convencional diz se existe ou não sangue nas fezes do paciente, dando positivo ou negativo. Já o da Ububtu Med analisa também a quantidade de sangue, medida em nanograma por mililitro. É de altíssima precisão”, afirma Ludmila Dias, cofundadora da healthtech.

Sabendo a quantidade de sangue, o médico poderá definir qual é o próximo passo. “Às vezes, a quantidade é tão pequena que não existe necessidade de submeter uma pessoa a um exame de média complexidade, como a colonoscopia”, explica Ludmila.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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