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Vacinas em baixa, mortalidade em alta no RS

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Vacinas – Desafio do Rio Grande do Sul é manter o índice em um dígito e garantir as iniciativas que já vêm sendo feitas para mudar o cenário.

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A baixa procura pelas doses de vacina tem acendido sinal vermelho entre as autoridades de saúdeem todo o país. No Rio Grande do Sul, a diminuição dos serviços prestados tem preocupado, em especial, os pediatras.

As imunizações com índice abaixo do esperado, em diversas cidades do Brasil e do Estado, podem prejudicar o trabalho histórico que tem sido feito para a redução dos índices de mortalidade infantil, alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria gaúcha (SPRS). Conforme o pediatra da instituição, no ano passado, o Rio Grande do Sul atingiu, de forma pioneira, a estatística de um dígito, 9,97 a cada mil nascidos vivos.

O especialista cita a ausência de motivação em termos de divulgação e, às vezes, a falta de vacina como alguns fatores para essa mudança no comportamento da população. “Observamos a volta de muitas doenças que já estavam controladas, colocando em risco a vida das crianças, que podem morrer pelas mesmas”, destaca o pediatra.

Enquanto a estatística de mortalidade infantil apresentou um pequeno acréscimo em outros estados, o desafio dos gaúchos é manter o índice histórico alcançado e tentar reduzi-lo ainda mais, como demonstram os resultados parciais de 2018. O Rio Grande do Sul vem apresentando uma queda significativa nos últimos 15 anos, resultado de ações específicas e constante combate à mortalidade infantil. Entre elas, a SPRS cita a identificação e apuração das causas de óbitos; melhorias na assistência perinatal, pré-natal e na hora do parto. “Este último faz parte da regionalização do parto, que ofereceu maior segurança à gestante e ao bebê”, explica Faustini.

O investimento em UTIs neonatais e o acompanhamento de crianças prematuras também garantiram os resultados positivos, de acordo com o médico. Por enquanto, as principais causas de óbito no Rio Grande do Sul são as afecções do período perinatal, que se originam na gravidez e podem afetar o feto, como diabetes ou hipertensão, e infecções como sífilis e urinária, que podem desencadear parto prematuro.

Em maio, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma notícia alertando sobre os reflexos do cenário econômico na saúde e nas medidas tomadas pela redução da mortalidade infantil no país.

Fonte: Diário Popular

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

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